quarta-feira, 29 de junho de 2011

Onde estão os ricos cearenses?

Por Odelmo Diogo - Blog TRADE-OFF

Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas mostra que 9,10% da classe A cearense reside em Fortaleza. Em segundo lugar aparece o município de Eusébio com 5,13%. O estudo apresenta uma “radiografia” da renda no Brasil e utiliza a classificação da população em função da renda domiciliar.

Por outro lado, Barbalha, com um percentual de 27, 47%, é a cidade cearense que possui maior percentual de sua população classificada na classe E, ou seja, pessoas com renda domiciliar mensal inferior a R$ 751,00.

A nível nacional, a pesquisa mostra que o município brasileiro com maior percentual de pessoas na classe A é Niterói com 30,7% de seus habitantes na elite econômica.

De acordo com a pesquisa, as classes econômicas brasileiras são classificadas de acordo com a renda, conforme abaixo:

Classe                               Renda domiciliar mensal em R$
E                                                        0 a 751
D                                                 751 a 1.200
C                                              1.200 a 5.174
B                                              5.174 a 6.745
A                                              6.745 em diante

A pesquisa chama atenção também para o nível de felicidade do brasileiro. Conforme dados do Gallup World Poll, citados no estudo, o Brasil é o país mais feliz do mundo. Os números mostram que, numa nota de 0 a 10, a felicidade presente do brasileiro em 2009 era 8,7. O mesmo otimismo foi verificado em relação a felicidade futura, considerando o ano de 2014, com nota de 8,7. Em segundo lugar aparece a terra do reggae, a Jamaica, com nota 8,3.

A pesquisa está disponível no site da FGV (http://www.fgv.br/) e foi publicada com o título "Os Emergentes dos Emergentes: Reflexões Globais e Ações Locais para a Nova Classe Média Brasileira".
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Mercadante anuncia 'banco' e empresa voltados à inovação tecnológica

Agência Senado http://www.senado.gov.br/

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) está sendo capitalizada pelo governo para se transformar em "banco público da inovação", informou nesta terça-feira (28) o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

A iniciativa mencionada pelo ministro consta da medida provisória 526/2011, alterada pelo PLV 16/2011, que precisa ser votada pelo Plenário do Senado até o dia 1º de julho para não perder a validade. O texto prevê a capitalização da Finep, por meio de uma subvenção de R$ 1 bilhão pela União, com objetivo de financiar projetos de inovação tecnológica.

Mercadante informou também que o governo articula a criação da "Embrapi", uma espécie de Embrapa da indústria, cuja estrutura deverá ser constituída de centros tecnológicos de excelência para atender a demanda da área.

- Precisamos criar uma "clínica" tecnológica capaz de massificar o atendimento nas empresas, inclusive micro e pequenas.

O modelo é a Fundação Fraunhofer, que ajudou a reconstruir a Alemanha após a Segunda Guerra Mundial. Trata-se de uma instituição a que os empresários alemães recorrem quando precisam de alguma técnica inovadora.

Investimentos

Depois de observar que o Brasil é a 7ª economia do mundo, Mercadante afirmou que o caminho para saltar à 5ª posição passa pelo aumento dos investimentos em ciência e tecnologia.

Hoje, segundo ele, o país investe apenas 1,19% de seu produto interno bruto (PIB), o correspondente a US$ 24,2 bilhões, em ciência e tecnologia. No Japão, esse investimento é de 3,44% do PIB, o correspondente a quase US$ 150 bilhões.

O que incomoda o ministro é o baixo dispêndio das empresas privadas no setor: apenas 0,57% do PIB, contra 2,68% do Japão e 2,46% da Coreia. Excluindo a Petrobras - que entra na cota das empresas privadas -, esse investimento cai para 0,3% do PIB.

Os números, segundo Mercadante, expressam a cultura passiva das empresas brasileiras ante a inovação. Por isso, ele defendeu o aprofundamento da parceria entre o Estado e as empresas, em busca de uma posição melhor do país no setor.

Djalba Lima / Agência Senado
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Tags: embrapi-inovacao, industria-pesquisa, ministerio-ciencia-tecnologia, p&d, fomento-ciencia, financiamento-pesquisa, ciencia-tecnologia, ministerio-ciencia

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Empresário cria rede social para pequenos negócios

Ferramenta disponibiliza 500 mil nomenclaturas de produtos e serviços, seguindo normas técnicas internacionais

Beth Matias - matéria publicada em www.agenciasebrae.com.br

São Paulo - Uma ferramenta criada na internet poderá interligar os 5 milhões de pequenos negócios brasileiros com centenas de milhões de empresas em todo o mundo. O 'Yes, I Can Do B2B' é uma rede social que propõe a interação de empresas que desejam fazer negócios. “Ela pode conectar um chinês a um brasileiro e fazê-los fecharem negócios", diz Pierre Grossmann, 71 anos, criador do site.

Com cadastro gratuito e com uma plataforma amigável ao usuário da pequena empresa, a Yes Can Do B2B disponibiliza um banco de dados com 500 mil nomenclaturas de produtos e serviços, seguindo normas técnicas internacionais. “O segredo da ferramenta é a taxonomia. As palavras são colocadas em português e traduzidas imediatamente para o inglês técnico. A partir daí, você pode encontrar produtos em empresas localizadas no mundo todo”.

Na ferramenta on line desenvolvida por Grossmann há empresas, indústrias e prestadoras de serviços, que vão desde os setores financeiro e de commodities até os de mineração, telecomunicações e aeronáutica. De olho na Copa do Mundo de 2014, o empresário diz que até mesmo um motorista de táxi interessado em divulgar os seus serviços pode se cadastrar. “Se na Austrália uma empresa precisar de táxis para uma viagem de negócios ao Brasil, poderá entrar em contato com ele”.

Grossmann contraria as teorias de que pessoas mais velhas conhecem pouco as ferramentas digitais. Estudioso da tecnologia, ele diz ter sido uma das primeiras pessoas no Brasil a ter acesso à rede. ”No início da década de 80, somente as universidades tinham acesso à internet e eu trouxe para o Brasil o Dialog, um aglutinador de banco de dados. Em parceria com a Unicamp, eu usava a internet”.

Em 2006, o empresário criou o Webfinder, um site que permitia a empresas encontrar o termo exato para descrever seus produtos. Além de procurar produtos e empresas, o Yes I Can Do B2B permite que a empresa cadastre seu catálogo de produtos. Por este serviço, o site cobra US$ 200 por ano. “Não dá nem US$ 1 por dia para que o produto possa ser visto por centenas de outras empresas”, argumenta Grossmann.

Serviço
Agência Sebrae de Notícias: (61) 3243-7851/ 3243-7851/ 9977-9529
Central de Relacionamento Sebrae : 0800 570 0800

Tags: redes-sociais. inovação, Yes-I-Can-Do-B2B, pequenos-negócios, Pierre-Grossmann

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Carteira de crédito imobiliário do BB mais que dobrou nos últimos 12 meses

Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Em menos de três anos de funcionamento, a carteira de crédito imobiliário do Banco do Brasil (BB) atingiu hoje (27) estoque de R$ 5 bilhões em operações com pessoas físicas (82%) e jurídicas (18%), de acordo com números divulgados pelo vice-presidente de Negócios de Varejos do banco, Paulo Rogério Caffarelli.

Ele disse que houve incremento de 114% nos últimos 12 meses, o que levou o BB ao quinto lugar no rol das instituições financeiras que operam no mercado de financiamento de imóveis. A expectativa, acrescentou ele, é chegar ao fim do ano com R$ 7 bilhões na carteira e aumentar ainda mais a participação do banco nesse segmento no ano que vem.

A estratégia do BB para alcançar esses objetivos é ampliar a oferta de crédito para médias e grandes construtoras e incorporadoras, de modo a obter ganho em escala. O banco também pretende ampliar o portfólio de produtos, com financiamentos à construção de imóveis e para imóveis na planta.

Segundo Caffarelli, o BB vai, ainda, ampliar a participação na segunda fase do Programa Minha Casa, Minha Vida. O BB, que já atuava na oferta de linhas de crédito com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o público com renda entre R$ 1,6 mil e R$ 5 mil para aquisição de moradias, na planta ou concluídas, vai atender, a partir de janeiro do próximo ano, famílias com renda inferior a R$ 1,6 mil, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).

Edição: Vinicius Doria

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Peso da indústria no PIB cai 50% em três décadas

Matéria publicada em http://www.dci.com.br/

São Paulo - O PIB industrial tem passado por picos e vales de desempenho na história desde a década de 60, quando o Brasil vivenciou uma explosão de novas empresas. A participação, porém, do setor produtivo na composição do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil nunca esteve tão baixa nos últimos 40 anos, segundo dados do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). Nos anos 50, chegou a 18%, mas atualmente está em 15%. O auge ocorreu na década de 80, quando chegou a 30%.

"Esse desempenho reflete a política econômica pró-indústria que o País adotou até o começo da década de 1980", explica o economista e pesquisador sênior do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Régis Bonelli,

A queda da participação da indústria, entretanto, é conferida no momento em que a demanda interna aumenta. Dados de uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) indicam que 67% do crescimento do consumo no primeiro trimestre deste ano foram atendidos por produtos importados. Na análise do assessor de assuntos estratégicos da entidade, André Rebelo, esse fator demonstra que a indústria continua a crescer neste momento, embora em um ritmo menos expressivo do que poderia se o governo adotasse medidas mais efetivas para criar um ambiente propício ao crescimento do setor industrial.

Demissões

Com esse recuo, as demissões são inevitáveis. Porém, ainda não significa que haja uma desindustrialização efetiva porque este termo pode ser utilizado quando há uma substituição muito grande da produção e cai muito o emprego na indústria, segundo Rebelo. "Uma das medidas clássicas desse processo é a participação do emprego na indústria em relação ao emprego total. E isso não está sendo muito visível no Brasil", acrescenta.

De acordo com o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria brasileira empregou menos em abril, com leve recuo de 0,1% do número do pessoal ocupado assalariado. Na comparação com abril de 2010, o emprego na indústria cresceu 1,7%. São Paulo teve desempenho negativo e foi a principal pressão de queda no total nacional, recuo de 0,2%.

Um exemplo de demissões está na cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo. Por lá, o setor de fundição, ferramentaria e moldagem para a cadeia automotiva está em crise em razão das importações de itens de estamparia. Segundo Pedro Cruz, membro do conselho de administração da Femaq e também secretário de Desenvolvimento da cidade, as empresas que atuam na área agrícola e de commodities, como a Cosan, vivem um momento de expansão. Já a indústria de transformação segue em crise.

O setor calçadista sente o reflexo da queda do número de empregos, com 3,417 mil demissões no mês de maio. A Abicalçados culpa a competição pela perda de empregos no País, apesar das sobretaxas. A acusação é de que a indústria asiática dribla a norma por meio de triangulação que envolve até mesmo a troca de etiqueta da origem do produto.

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domingo, 26 de junho de 2011

China: até terras no Brasil eles querem comprar!

Por Odelmo Diogo - Blog TRADE-OFF

Matéria publicada pelo jornal O Estado de São Paulo, em agosto de 2010, trazia a preocupação do ex-ministro da fazenda Delfim Netto acerca do interesse de grandes companhias chinesas em adquirir terras no Brasil.

Segundo a mesma matéria, a China, através de suas grandes empresas, compraram grandes extensões de terra na África e, naquela época, mantinham planos de adquirir terras na América Latina, mais especificamente na Argentina e no Brasil.

A aquisição de terras pela China em outros países faz parte de sua estratégia de montagem de uma estrutura fornecedora de matérias-primas e alimentos que seja compatível com seus planos de crescimento nas próximas décadas.

O tema foi destaque novamente na imprensa em maio de 2011 após uma matéria do The New York Times afirmando que as autoridades brasileiras teriam ficado nervosas com a disposição da China em comprar terras no país. Afirma ainda que para evitar as possíveis compras de imóveis, o governo brasileiro, através do advogado geral da união, José Inácio Adms, reinterpretou uma lei de 1971, tornando mais difícil a compra de terras por estrangeiros.

Atitude semelhante adotou o governo argentino. A presidente Cristina Kirchner enviou ao congresso um projeto que limita a quantidade de terras que estrangeiros podem ter no país.

Considerando que a China possui parcela significativa dos títulos da dívida americana, está adquirindo títulos da dívida de países da zona do Euro, comprou terras na África, “manda” na relação comercial com o Brasil, é plausível afirmar que o “Gigante Chinês” atua de forma “orquestrada” com o propósito de se tornar a maior economia do planeta gerando outras grandes mudanças no mapa econômico-político do Globo.

Assim, cuidado Brasil. O fortalecimento da indústria nacional e a atuação “cautelosa” na relação comercial com a China tornam-se muito importante.

Tags: china-brasil, china-compra-de-terras-brasil, economia-chinesa, comercio-china

Basileia define exigência extra de capital a bancos maiores


Matéria publicada em http://br.reuters.com/

BASILEIA, Suíça (Reuters) - As autoridades reguladoras do sistema financeiro internacional chegaram a um acordo para exigir capital extra dos maiores bancos do mundo e torná-los mais seguros até 2019.

O órgão executivo do Comitê da Basileia afirmou que apresentarão a proposta para consulta pública no próximo mês.

"A exigência adicional de absorção de perdas será atendida com uma progressiva faixa entre 1 e 2,5 por cento de capital de tier 1 em ações ordinárias, dependendo da importância sistêmica do banco", afirmou o comitê em comunicado.

Uma exigência extra de 1 por cento será feita se o banco se tornar grande demais.

O plano, que precisa ser aprovado pelos líderes mundiais em novembro, será implementado entre 1o de janeiro de 2016 e o final de 2018.

sábado, 25 de junho de 2011

China manterá compra de títulos para apoiar Europa

Segundo primeiro-ministro chinês, país está pronto para apoiar recuperação da economia global

Agência Estado

BUDAPESTE - O primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, prometeu neste sábado, 25, que seu país vai continuar a comprar títulos denominados em euro para apoiar a Europa durante sua crise da dívida. Trata-se de mais uma declaração chinesa de apoio à região e a seus esforços para recuperar suas economias com problemas financeiros.

As declarações de Wen, que esteve em Budapeste para uma viagem de cinco dias pela Europa - ele ainda vai para Londres e Berlim - foram feitas enquanto líderes europeus discutem como continuar a apoiar a Grécia e impedir um default (calote) potencialmente desestabilizador para o país.

Os comentários destacam o fato de que muitos líderes europeus veem o apoio chinês como um importante incentivador para a confiança do mercado na questão da soberania financeira, bem como a possibilidade de a China diversificar mais suas enormes reservas em moeda estrangeira para ativos em euro.

"A China tem sido um pesado investidor no mercado de dívida soberana em euro", disse Wen em entrevista coletiva. "Temos comprado muitos euro bonds nos últimos anos e continuamos a apoiar a Europa e eu euro."

"A China está pronta para aproveitar a oportunidade - juntamente com seus parceiros europeus -, e enfrentar os desafios e direcionar o desenvolvimento para apoiar a recuperação mais rápida possível da economia global e do crescimento estável", disse ele.

Wen não disse quanto a China vai gastar em euro bonds, mas revelou que seu país vai apoiar a evolução da economia da Hungria ao comprar "certa quantidade de títulos húngaros" e que o Banco de Desenvolvimento da China fará um empréstimo de 1 bilhão de euros à Hungria

"O financiamento da Hungria está seguro agora, mas o atual acordo significa uma segurança maior, eliminando todas as preocupações relacionadas ao financiamento de médio prazo da Hungria", disse o primeiro-ministro húngaro Viktor Orban. "Esta é uma ajuda histórica da China, que nos ajuda a tomar o caminho de desenvolvimento econômico que havíamos planejado."

As reservas em moeda estrangeira da China chegam a mais de US$ 3 trilhões - as maiores do mundo - o que tem feito com que o país seja visto como uma fonte de capital para corporações globais e líderes políticos.

Autoridades chinesas têm expressado forte apoio no último ano às medidas europeias para lidar com a crise da dívida e têm dito que a China aumentou a quantidade de bônus europeus para ajudar essas ações, embora não esteja claro quando a China investe nesses títulos.

Analistas acreditam que dois terços das reservas chinesas estejam investidas em ativos em dólar, principalmente dívida do Tesouro norte-americano. Nos últimos anos, autoridades chinesas têm afirmado com frequência que querem diversificar seus investimentos, mas há poucas classes de ativos que podem absorver investimentos de escala tão alta.

Na Hungria, Organ disse que a China vai dobrar seu volume de comércio com o país para US$ 20 bilhões até 2015. A China também vai estabelecer uma central de logística e transporte na Hungria, de acordo com as expectativas anteriores da Hungria de se tornar um centro europeu para logística e distribuição comercial para a China.

Os investimentos chineses devem criar alguns milhares de empregos, disse o ministro de Desenvolvimento húngaro Tamas Fellegi em comunicado. As informações são da Dow Jones.


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Tags: China, Europa, crise-europa, Hungria, Uniao-Europeia, Estados-Unidos, Dívida-Americana

Brasileiro se preocupa mais com meio ambiente do que com economia, diz pesquisa

Por: Diego Lazzaris Borges
Publicado em http://www.infomoney.com.br/

SÃO PAULO – Os brasileiros estão mais preocupados com o meio ambiente do que com a economia. Segundo pesquisa da consultoria Penn, Schoen & Berland Associates, 77% dos entrevistados se disseram preocupados com as questões ambientais, enquanto apenas 20% deram a mesma resposta sobre a economia do País.

Ainda segundo o levantamento, os brasileiros também estão dando mais atenção para a questão do desflorestamento do que para outros assuntos que envolvem sustentabilidade. Quase um terço dos entrevistados (32%) afirmou ser essa a maior questão que o Brasil deve enfrentar e, em segundo lugar, está a mudança de clima, com 15%.

Mundo

A nação que mais se preocupa com a economia é o Reino Unido, com 71%, contra 24% dos entrevistados que responderam estar mais ligados às questões ambientais. Em países como Estados Unidos e França, foi verificada esta mesma tendência.

E, enquanto o Brasil se mostrou preocupado com as questões ambientais nas três últimas pesquisas, os chineses que, em 2009 e 2010, se preocupavam menos com omeio ambiente ( 29% e 32% respectivamente), aumentaram sua preocupação. Em 2011, o índice chega a 58%, enquanto a porcentagem dos entrevistados que se preocupam com a economia caiu de 67% para 42%.

Produtos certificados

De acordo com a consultoria, os consumidores de países desenvolvidos procuram produtos que tenham algum tipo de certificação que comprove que os itens sejam realmente provenientes de empresas verdes.

Na França, Alemanha e China, este quesito é mais importante, com 66%, 64% e 62%, respectivamente. Já no Brasil, os consumidores não costumam prestar atenção se os produtos são certificados por alguma organização. Segundo a pesquisa, apenas 31% dos entrevistados se mostraram atentos a isso.

Tags: meio-ambiente, china, finanças, brasil, economia-brasileira, tags-meio-ambiente

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Aviso prévio de 6 meses? Será?

Por Odelmo Diogo - Blog TRADE-OFF

O trabalhador brasileiro, ao ter seu contrato de trabalho rescindido, tem direito a aviso prévio de 30 dias. Essa é a prática utilizada atualmente. No entanto, a Constituição Federal em seu artigo 7º, inciso XXI, fazendo referência aos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, garante que o trabalhador terá direito ao “aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei”.

Assim, a expressão “aviso prévio proporcional ao tempo de serviço” e outros “termos amplos” incluídos no artigo 7º da Carta Magna Brasileira, geram a necessidade de regulamentação do referido artigo.

Diante da omissão do Legislativo Federal sobre a regulamentação do artigo, o Superior Tribunal Federal estuda propostas concretas para estabelecimento de parâmetro que será utilizado para solucionar demandas judicias relacionadas ao assunto.

Na última quarta-feira, 22/06, o STF suspendeu o julgamento de Mandados de Injunção, onde os autores reclamam o direito garantido pelo artigo 7º, a pedido do Ministro Gilmar Mendes que alegou a necessidade de aprofundamento dos estudos sobre o assunto. Na ocasião, os ministros citaram os exemplos de outros países que poderiam ser utilizados com a finalidade de subsidiar a criação de uma proposta para solução dos casos brasileiros.

Na Alemanha, na Dinamarca e na Suíça, o aviso prévio é de três a seis meses e varia em função do tempo de duração do contrato de trabalho e da idade do trabalhador.

A movimentação do STF acerca do assunto deverá pressionar o Congresso Brasileiro no sentido de criar lei de regulamentação para o tema. A criação de um aviso prévio com prazo mais longo e proporcional ao tempo de duração do contrato de trabalho é justa. No entanto, se ampliado o prazo, a opção de dispensar o trabalhador do cumprimento de jornada de trabalho durante o período de aviso prévio tornará-se mais “onerosa” e praticamente inviável.

Nordeste é celeiro de oportunidades de inovação

Matéria publicada em http://www.revistafator.com.br/ 

Nordeste é um celeiro de oportunidades de inovação. Cadeias produtivas regionais apresentam muito potencial de expansão. BNB e Embrapa apontam as possibilidades para o desenvolvimento durante a XI Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica realizada entre 20 e 22 de junho (segunda a quarta-feira), em Fortaleza (CE).

Fortaleza – As cadeias produtivas do Nordeste oferecem muitas possibilidades de inovação. “O semiárido deve ser visto como uma oportunidade de negócios”, aponta o assessor especial do Escritório Tecnológico do Nordeste (Etene/BNB), Laércio de Matos Ferreira, com a palestra “Cenários Futuros e Oportunidades de Negócios no Nordeste”, apresentada durante a XI Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica. O evento reuniu 1,5 mil participantes em Fortaleza (CE), entre os dias 20 e 22 de junho (segunda a quarta-feira), para discutir o panorama atual e as perspectivas da inovação no setor produtivo nacional.

Para Laércio Ferreira, o dinamismo econômico do Nordeste não está apenas na sua região litorânea. “A maior parte do território está no rico semiárido. O que a gente vê na indústria são culturas que começaram na região. Mas é preciso agregação de valor”, reforçou. Para o especialista, é necessário aportar recursos na região. “Mas não é fácil investir e financiar o semiárido”, acrescentou.

Noutro flanco, as políticas e estratégias devem priorizar aspectos importantes como a integração logística e eventos importantes como a Copa de 2014, a implantação das ZPEs - estão previstas nove Zonas de Processamento de Exportação, uma para cada estado do Nordeste – e ações de inovação nos segmentos de informática e telecomunicações.

O crescimento da região, acima da média nacional, também qualifica o Nordeste como um celeiro de boas oportunidades de negócios e aplicação de inovação. Para o assessor do Etene, órgão de estudos vinculado ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB), a economia nordestina não só está trazendo de volta quem foi buscar trabalho no Sudeste, como está atraindo pessoas de outros estados com a pujança de seus mercados. “O que define a capacidade de financiamento deste crescimento é a sua capacidade de inovação”, arrematou Laércio Ferreira.

Embrapa- As várias cadeias produtivas já implantadas no Nordeste são uma excelente oportunidade para novos negócios que optem pela inovação. Esse foi o ponto defendido pelo chefe-geral da Embrapa Agroindústria Tropical, Vitor Hugo de Oliveira, em palestra realizada na XI Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica. “A agregação de valor é o processo que diferencia os produtos e serviços antes seus concorrentes”, define Oliveira.

Neste contexto, o beneficiamento aparece com destaque. As frutas frescas são o exemplo citado pelo chefe da Embrapa para mostrar como o processamento agrega valor. “As frutas frescas movimentam US$ 8,6 bilhões, no País. Depois de industrializadas, esse valor sobe para US$ 23 bilhões”, informou. Dados da Embrapa apresentados dão conta de que 81% dos recursos vão para o processamento; 9% são insumos; e 10% vêm da agricultura. “O Nordeste exporta frutas para 74 países e o maior comprador é a Europa, com cerca de 70% do volume total”, finalizou.

O que é a ANPEI? Com 27 anos de atuação, a ANPEI participa e estimula a construção de um ecossistema favorável à adoção da inovação como forma de modernização e fortalecimento de indústrias de todos os portes e setores, cujo faturamento em 2009 foi de R$ 600 bilhões. Cerca 2% do faturamento anual dessas empresas foi destinado à inovação, o que, de acordo com o MTC (Ministério da Ciência e Tecnologia), representa dois terços dos investimentos somente naquele ano, as quais reúnem em seus quadros mais de 20 mil pesquisadores empregados na indústria.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Nações Unidas alertam para crise social global

Da Agência Lusa
Publicada na Agência Brasil

Brasília - O mundo enfrenta uma “crise social global” emergente provocada pelo desemprego generalizado, o elevado preço dos alimentos e combustíveis e outros efeitos da crise econômica de 2008-2009, alertou a Organização das Nações Unidas (ONU) em relatório divulgado essa semana em Genebra, sede da entidade.

No documento, a ONU adverte que as políticas de austeridade adotadas em vários países, principalmente na Espanha e na Grécia, ameaçam o emprego e põem em risco a recuperação das economias, agravando a crise social.

O secretário-geral adjunto da ONU para o desenvolvimento econômico, Jomo Kwame Sundaram, disse que os governos mundiais não estão conseguindo ajudar as 200 milhões de pessoas desempregadas em 2010 e que têm dificuldade em obter alimentos, por causa dos preços altos.

Segundo Sundaram, a acentuada alta dos preços dos alimentos e dos combustíveis que precedeu a crise financeira mundial fez aumentar o número de pessoas com fome no mundo para mais de 1 bilhão em 2009. E a situação pode ser agravada pelas políticas de austeridade, alerta o relatório do Conselho Econômico e Social da ONU, aconselhando prudência aos governos.

“As medidas de austeridade tomadas por alguns países excessivamente endividados, como a Grécia ou a Espanha, ameaçam o emprego no setor público e a despesa social como tornam a retomada mais incerta e mais frágil”, diz o documento.

“Os governos devem reagir com prudência às pressões para a consolidação orçamental e para a adoção de políticas de austeridade se não querem correr o risco de interromper a recuperação da sua economia”, acrescenta.

O relatório frisa que esse problema não diz respeito apenas às economias mais desenvolvidas, uma vez que “muitos países em desenvolvimento, nomeadamente os que se beneficiam de programas do FMI [Fundo Monetário Internacional], também sofrem pressões para reduzir a despesa pública e adotar medidas de austeridade”.

No relatório, a ONU recomenda que os governos revejam “a natureza e os objetivos de base das condições” impostas pelas organizações internacionais para dar ajuda aos países em dificuldade.

“É essencial que os governos tenham em conta as prováveis consequências sociais das suas políticas econômicas” em áreas como a nutrição, a saúde e a educação, para não penalizar o crescimento econômico a longo prazo, de acordo com o documento.

Total de milionários no Brasil sobe 6% em 2010, para 155 mil

Segundo estudo elaborado pela Merrill Lynch, número de milionários no mundo voltou a superar o período pré-crise em boa parte das regiões; Brasil ocupa a 11ª posição na lista

Altamiro Silva Júnior, da Agência Estado
Publicado em http://economia.estadao.com.br/

SÃO PAULO - O número de milionários cresceu no Brasil em 2010, segundo relatório sobre a riqueza global "World Wealth Report" elaborado pela Merrill Lynch Global Wealth Management e pela consultoria Capgemini. O documento divulgado nesta quarta-feira, 22, mostra que o País fechou 2010 com 155,4 mil milionários, expansão de 6% ante 2009.

No ranking global de países com mais milionários, o Brasil ocupa a 11ª posição. Estados Unidos, Japão, Alemanha e China, nesta ordem, ocupam os primeiros quatro lugares. Veja a tabela abaixo.

O estudo aponta que no mundo, o número de milionários cresceu em 2010 e voltou a superar o período pré-crise em boa parte das regiões do planeta.

O documento mostra ainda que tanto o número de milionários quanto o valor da riqueza que eles possuem cresceu, no Brasil e no resto do mundo. No planeta, havia em 2010 um total de 10,9 milhões de pessoas com US$ 1 milhão ou mais, expansão de 8,3% ante o ano anterior. Ao todo, essas pessoas possuíam uma riqueza de US$ 42,7 trilhões, aumento de 10% no mesmo período de comparação.

Um dos destaques para o crescimento da riqueza global foi a Ásia, que teve taxas mais altas de expansão e ultrapassou a Europa em número de milionários e em riqueza. Os países asiáticos têm 3,3 milhões de pessoas com mais de US$ 1 milhão, enquanto a Europa tem 3,1 milhões.

Mesmo com o crescimento de milionário em países emergentes, Japão, Estados Unidos e Alemanha ainda são as regiões com o maior número de milionários. Nada menos que 53% do total de endinheirados do mundo ficam nesses três países. Só nos EUA existem 3,1 milhões de pessoas com fortuna de pelo menos US$ 1 milhão.


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Afinal, como cuidar do cartão de crédito?

Por Odelmo Diogo - Blog TRADE-OFF

O cartão de crédito é visto por uma parcela significativa da população como um “vilão” que representa o consumo exagerado e possui taxas de juros usurárias. Porém, se usado de forma racional e disciplinada, o cartão poderá ser uma importante ferramenta no planejamento financeiro pessoal.

O cartão deve ser visto como um ágil meio de pagamento e sua utilização precisa ser compatível com a renda do consumidor. Assim, o “dinheiro de plástico" jamais deverá ser usado como forma de ampliação da capacidade de pagamento mensal.

É importante lembrar que, caso o titular do cartão não consiga pagar sua fatura do mês, optando pelo pagamento de apenas parte do valor, existirá a cobrança de altas taxas de juros sobre o saldo remanescente que será incluída na fatura do mês seguinte, sendo este o motivo para o descontrole e a inadimplência da maioria dos portadores de cartões de credito.

As dicas abaixo podem ser úteis para uma utilização racional do cartão de crédito.

=> Evitar a utilização do cartão de crédito para pagamento de despesas correntes (alimentação, combustível, colégio, academia, etc);

=> Planejar as compras parceladas evitando comprometer mais de 25% da renda mensal com o pagamento das referidas prestações;

=> Priorizar a utilização da função débito do cartão para pagamento de gastos corriqueiros;

=> Utilizar uma planilha, mesmo que simples, para confrontar diariamente sua receita com a soma dos desembolsos e gastos;

=> Procurar imediatamente o atendimento da administradora do cartão, caso verifique a possibilidade de não conseguir pagar suas faturas.

O cartão de crédito trouxe maior agilidade, praticidade e liquidez para as relações comerciais. No caso do consumidor, é essencial que o mesmo aprenda a lidar com seu orçamento e evite a utilização equivocada dessa ótima solução de pagamento.

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Tags: finanças-pessoais, cartão-de-crédito, orçamento, planejamento-financeiro-pessoal, consumo, endividamento-consumidores

Nordeste atrai mais imóveis de alto luxo

Matéria publicada em http://www.dci.com.br/

Casas de até 1,2 mil metros quadrados - espaço suficiente para a construção de 25 unidades habitacionais do programa "Minha Casa, Minha Vida" - , recheadas de tecnologia high-tech e vistas como verdadeiros oásis, os imóveis de luxo têm invadido o norte e nordeste do País, ao custo de até R$ 15 milhões. Localizados ou não próximo de praias paradisíacas e de centros urbanos, estes imóveis são o novo foco de empreendimentos que envolvem hoje os projetos de algumas das maiores construtoras do País, como Queiroz Galvão e Odebrecht.

As empresas veem exemplos de cidades em ascensão e que têm recebido condomínios cinco-estrelas, como Porto Velho (RO), Recife (PE) e Fortaleza (CE), áreas que fazem parte de algumas das regiões que mais crescem no Brasil, e querem abocanhar uma fatia dos US$ 5 bilhões gerados no País em 2010, só na construção de luxo. "O primeiro ponto para a construção e aceitação de um imóvel premium, ou de luxo, é a localização: o terreno escolhido diz tudo", diz Tony Vasconcelos, da Moura Dubeux Engenharia, que destaca imóveis como as Torres Gêmeas, no Cais de Santa Rita, e o Brennand Plaza, na Av. Boa Viagem, no Recife, com unidades de até R$ 3,8 milhões.

Para Álvaro Ferreira da Costa, sócio da construtora Rio Ave, a elite quer inovação e tecnologia. "Nada do que é considerado padrão vale", diz. Ele ressalta os edifícios 5ª Avenida e Madison, em Boa Viagem, que custam até R$ 2,5 milhões. Carol Boxwel, da Queiroz Galvão, concorda: "Nossos apartamentos de luxo têm quartos de 50 m², dois closets e dois banheiros, piscinas semiolímpicas aquecidas, torneiras de água quente, e até lagoa com carpas no hall". Luxo que sai por "meros" R$ 10 mil por m².

Já Luiz Henrique Valverde, diretor de Incorporação da Odebrecht, explica que é preciso ficar atento. "[Os clientes] não toleram mais a poluição e o trânsito das metrópoles. Preferem morar em locais que tenham estrutura de lazer." Para ele, isso explica o sucesso de vendas das unidades do Morada da Península, condomínio da empreiteira dentro da Reserva do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho (PE), cujos imóveis chegam a R$ 6 milhões.

Para Luiz Henrique Lessa, presidente Executivo da Adit Brasil, entidade especializada em consultoria imobiliária, o mercado do nordeste ainda tem muito potencial. "O nordeste vive um período de ouro", crê.


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Tags: imóveis, nordeste, fortaleza, imóveis-de-luxo, investimento, construção-civil

terça-feira, 21 de junho de 2011

Embrapi poderá ser a saída para a inovação industrial

Por Odelmo Diogo - Blog TRADE-OFF

Governo Federal e a Confederação Nacional da Indústria fecharam acordo sobre a criação da EMBRAPI – Empresa Brasileira de Pesquisa Industrial (o nome é sugestão do ministro de ciência e tecnologia, Aloizio Mercadante).

Segundo o governo, a empresa deverá ter atuação espelhada na Embrapa com foco no desenvolvimento de projetos de inovação para o setor produtivo industrial brasileiro.

A criação da Embrapi ainda deverá trilhar caminhos políticos e burocráticos, ou seja, ainda "percorrerá" um bom tempo para iniciar suas atividades. No entanto, é importante reconhecer a importância de uma instituição com a finalidade de fomentar a pesquisa e o desenvolvimento da inovação industrial no País. A criação da empresa de pesquisa contribuirá positivamente para o aumento da competitivdade da indústria nacional a partir da geração de novas tecnologias que podem culminar com importantes ganhos de produtividade.
Tags: indústria, inovação, tecnologia, pesquisa, competitividade, política industrial, ciência-e-tecnologia

Facebook deve assumir liderança no mercado de anúncios online

Matéria publicada em http://br.reuters.com/

SÃO FRANCISCO (Reuters) - A receita de publicidade do Facebook nos Estados Unidos chegará a 2,2 bilhões de dólares em 2011, tomando o lugar do Yahoo e abocanhando a maior fatia do mercado online de anúncios visuais.

Essa receita dará ao Facebook uma participação de mercado de 17,7 por cento em publicidade visual na Internet nos EUA, de acordo com um relatório divulgado nesta segunda-feira pela empresa de pesquisa eMarketer. No ano passado, esse dado era de 12,2 por cento.

Os números mostram a trajetória crescente do Facebook, a maior rede social do mundo. A companhia viu seu valor de mercado subir para cerca de 80 bilhões de dólares em recentes transações de suas ações no mercado privado e alguns investidores antecipam que o Facebook pode fazer uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) já no próximo ano.

Embora o Facebook tenha agarrado a liderança, o analista do eMarketer, David Hallerman, disse que o mercado geral para anúncios online, que incluem os chamados banners, os vídeos promocionais e patrocínios de websites, está crescendo robustamente, a ponto de beneficiar diversas companhias.

"Este não é um jogo com resultado igual a zero", disse Hallerman, afirmando que o mercado de anúncios visuais na Internet está registrando um rápido crescimento à medida que tanto grandes marcas internacionais quanto pequenos negócios locais estão utilizando a Web para chegar aos consumidores.

Companhias da Internet como Yahoo, Google e Microsoft estão competindo por estes anunciantes, à medida que novos concorrentes, como a empresa de compras coletivas Groupon, oferecem alternativas de divulgação online.

(Reportagem deAlexei Oreskovic)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Santander nega estar em negociações com o Catar

Publicada em http://br.reuters.com/

LONDRES (Reuters) - O banco espanhol Santander negou neste domingo estar em negociações com o Catar após reportagem em um jornal britânico dizer que o país está em conversas para a compra de uma participação no braço britânico do banco .

O jornal Sunday Times disse que o Santander está em discussões com a Qatar Holding, parte do fundo soberano do país, entre outros, sobre a possibilidade de tais fundos tornarem-se investidores no Santander no Reino Unido antes ou no momento de uma planejada oferta pública de ações.

"Não há conversas atualmente com o Catar sobre esta questão", disse uma autoridade do Santander em Madri em resposta à reportagem.

A Qatar Holdings e o Santander no Reino Unido não estavam disponíveis para comentar o assunto.

O credor espanhol disse no ano passado que planeja listar sua unidade do Reino Unido, que, segundo a reportagem, é o quinto maior banco da Grã-Bretanha.

O primeiro-ministro do Catar, xeique Hamad bin Jassim bin Jabr al-Thani, que também é chefe do fundo soberano, disse em fevereiro que o Catar estava disposto a comprar participações em credores do Reino Unido, tendo no passado colhido um lucro significativo a partir de um investimento no Barclays.

Em 2010, o Catar comprou uma participação de 5 por cento no braço brasileiro do Santander, o Banco Santander Brasil, em um negócio de 2,7 bilhões de dólares.

(Reportagem de Sarah Young e Paul Day)

domingo, 19 de junho de 2011

Geração T

Artigo escrito por Luciano Pires
Publicado em http://www.portalcafebrasil.com.br/

Meu amigo Patrick é francês e vive no Brasil há anos. Tem uma visão crítica da forma de ser do brasileiro em comparação a outros povos, especialmente os europeus. E eu me divirto com ele. Recentemente, presente a um desses eventos badalados que tratam de redes sociais, ele me ligou para descrever o público. Jovens, muito jovens, com seus IPads e IPhones, tuitando furiosamente enquanto assistiam às palestras de dezenas de especialistas. Ao final da palestra, invariavelmente o apresentador dizia:

- Alguma pergunta?

Silêncio. Ninguém. Nada. E assim foi, de palestra em palestra. Ninguém nunca perguntava nada. O Patrick então disse que aquela era a geração T. Tê de testemunha: “Sou testemunha de tudo, mas não tenho opinião sobre nada.”
É isso mesmo que tenho visto por aí: a geração T dominando os espaços e dedicando-se à única coisa que consegue fazer: contar para os outros o que viu. Ou no máximo, repetir a opinião de terceiros, enquanto permanece incapaz de analisar, comparar, julgar e de emitir opiniões.

Mas sabe o mais louco? A “geração T”, diferente das outras gerações, parece não ter um período definido. Não é composta exclusivamente de gente que nasceu entre o ano x e o ano y... É claro que a quantidade de jovens é muito grande, mas ela generosamente engloba gente nascida desde 1950...

Em minha palestra “Quem não se comunica, se estrumbica” falo de um estudo que mostra que nos 40 mil anos que se passaram desde o momento em que o homem desceu das árvores até inventar a internet, a humanidade produziu 12 bilhões de gigabytes de informação, algo como 54 trilhões de livros com 200 páginas cada. Agora veja esta: somente no ano de 2002 produzimos os mesmos 12 bilhões de gigas! Geramos num ano o mesmo que em 40 mil anos... Em 2007 foram mais de 100 bilhões de gigas! E em 2012 serão alguns trilhões! Produzimos informação numa velocidade cada vez maior enquanto inventamos traquitanas que tornam cada vez mais fácil acessar essas informações. Mas de que adianta ter acesso às informações se não temos repertório para dar um sentido à realidade?

O resultado é a geração T, que sabe tudo que acontece, mas não tem idéia do por que acontece. Entrega-se à tecnologia de corpo e alma, como “vending machines”, aquelas máquinas automáticas de vender refrigerantes em lata, sabe? Distribuidores de conteúdo de terceiros, focados no processo de distribuição, mas sem qualquer compromisso com o conteúdo distribuído.

Nada a estranhar, afinal. Querer que as gerações que saem de nosso sistema educacional falido conheçam questões conceituais, paradoxos, tradições, estilos de comunicação, relações de causa e efeito, encadeamento lógico dos argumentos e significados para poder exercer o senso crítico é demais, não? É mais fácil e menos comprometedor simplesmente contar para os outros aquilo que ficamos sabendo.

A geração T não consegue praticar curiosidade intelectual, só a curiosidade social. Tentei achar um nome para esse fenômeno e acabei concluindo que só pode ser um: fofoca.

A geração T é a geração dos fofoqueiros. E você é testemunha.

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Tags.: geração, jovem, jovens, mercado de trabalho, finanças, economia, recursos humanos, comportamento

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Cearense vence o "SEBRAE Mulher de Negócios"

Por Odelmo Diogo - Blog TRADE-OFF

A cearense Maria de Fátima Souza de Oliveira conquistou o prêmio SEBRAE Mulher de Negócios e recebeu na noite da última quinta, dia 16, em Brasília, o troféu ouro na categoria Negócios Coletivos.


Maria de Fátima, presidente da Tamboriarte. Foto: André Conti
Na categoria Pequenos Negócios, a vencedora foi Patrícia Paz Silva de Rondônia. Patrícia era dentista e em 2009 resolveu abandonar a profissão e abrir uma empresa para atuar na incineração de resíduos do lixo hospitalar e outros produtos perigosos.

A cearense Maria de Fátima é presidente da Associação de Artesãos de Tamboril (Tamboriarte). A Tamboriarte produz caminho de mesa, colcha de cama e pano de bandeja, feitos de crochê e bordado.
  
O prêmio SEBRAE Mulher de Negócios tem como objetivo identificar, selecionar e premiar os relatos de vida de mulheres empreendedoras que estão espalhadas pelo Brasil.

A premiação está na 7º edição e é organizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) em parceria com Associação de Mulheres de Negócios Profissionais do Brasil (BPW-Brasil), Secretarias Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) e Fundação Nacional de Qualidade (FNQ).

Fonte: agenciasebrae.com.br

Tags: mulher de negócios, sebrae, empreendedorismo, pequenas empresas

Bancos devem se integrar para Copa e Olimpíada

Para garantir que estrangeiros sejam bem atendidos durante eventos, instituições financeiras brasileiras precisam integrar seus caixas eletrônicos com bancos internacionais

Fabio Graner, de O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - Os grandes eventos esportivos previstos para serem realizados no Brasil nos próximos anos criam a necessidade de os bancos brasileiros integrarem suas redes de caixas eletrônicos com os bancos internacionais, garantindo que os turistas estrangeiros possam ser bem atendidos. A advertência foi feita pelo Banco Central, em relatório sobre o sistema de pagamentos de varejo brasileiro.

"Como o Brasil sediará eventos esportivos internacionais nos próximos anos, espera-se, também, que as instituições proprietárias de redes de ATM (caixas eletrônicos) desenvolvam ações objetivando aumentar o grau de interoperabilidade de seus terminais com as redes internacionais, com vistas a atender inclusive os estrangeiros em visita ao País", afirma o BC, no documento.

O atendimento aos turistas estrangeiros durante a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, além de eventos menores, mas de escala internacional - como a Copa das Confederações e a Copa América - tem sido alvo de preocupação do Banco Central.

No mês passado, o BC realizou um seminário para discutir o mercado de câmbio manual, que nada mais é do que as operações de pequenas trocas de moeda estrangeira. A ideia do BC era tirar ideias para tornar mais fácil as operações de troca de dólares, euros e outras divisas por real, possibilidade ainda bastante restrita na economia brasileira.

Tags: copa do mundo 2014, bancos, olimpíadas 2016, tecnologia

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Investimento cresce em ritmo lento e poupança tem queda

Matéria publicada em http://www.dci.com.br/


São Paulo - O País ainda está longe de alcançar a taxa de investimento necessária para ampliar sua infraestrutura. Ao mesmo tempo, o crescimento da taxa de poupança - economia para ter recursos para investir -, ao não acompanhar o avanço do Produto Interno Bruto (PIB), surge como mais um complicador ao Brasil.

A meta do governo é que a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, que mede os investimentos voltados à produção) alcance 22% do PIB. Porém, a taxa não consegue chegar aos 20%. E mesmo com a aceleração da economia, o governo não conseguirá atingir a meta em 2011. A previsão do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, é de que somente em 2014 a proporção de investimentos com relação ao PIB seja de 23%.

Apesar da taxa de investimento ainda não ser suficiente para que a economia do País cresça de forma mais sustentável e sem pressão inflacionária, e também ter sofrido uma queda depois de 2008, ela mostra uma evolução. O mesmo não acontece com a taxa de poupança.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até 2008, a relação FBCF com PIB era inferior a da poupança. Em 2004, enquanto a primeira era de 16,1% do PIB, a de poupança era de 18,5%. Em 2005, essa comparação ainda era visível (15,9% e 17,3%, respectivamente), assim como em 2006 (16,4% e 17,6%) e em 2007 (17,4% e 18,1%). Porém, em 2008, essa comparação sofreu uma inversão, de modo que a taxa de investimento (de 19,1%) ficou acima da proporção de poupança com o PIB (de 18,8%).

Em 2009, a taxa de investimento era de 16,7% e a taxa de poupança era de 14,7% e no ano passado, a FBCF ficou em 18% do PIB, enquanto que a poupança fechou em 16,5%.

Neste ano, o presidente do BNDES afirmou que a expectativa é que a FBCF alcance 19% do PIB. Os últimos dados do IBGE, divulgado no começo deste mês, mostram que a taxa de investimento no primeiro trimestre de 2011 foi de 18,4% do PIB. A taxa de poupança alcançou 15,8% no mesmo período de 2011.

Necessidade

O professor da ESPM, José Eduardo Balian, comenta que o percentual estimado para o investimento neste ano (19%) parece que está próximo ao necessário (acima de 23% do PIB). Contudo, para se atingir a meta, o governo ainda tem que aumentar seu controle de gastos públicos. "O corte de despesas tem que ser de fato feito. E não tirar de um lado e elevar de outro. Isto gera poupança para aplicar recursos em infraestrutura. Além disso, tem que se reduzir a carga tributária para as empresas, de modo a dar fôlego para investir mais", aponta ele, ao acrescentar que o instrumento necessário para que melhore a relação FBCF e PIB é aplicar uma eficiente política fiscal.

Na opinião do especialista, não há um horizonte para que a taxa de investimento alcance os 23% do PIB. Já o professor da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite, acredita ser possível que a meta seja atingida em 2014, conforme espera o BNDES.

Para ele, os gastos públicos podem aumentar, contanto que não cresça acima da inflação. "E isso já está acontecendo", diz. "Com isso cria-se condições para elevar tanto investimentos públicos, quanto privados", acrescenta.

Na opinião do professor, o principal investimento a ser expandido é o público. "Atualmente a taxa de investimento privado está boa [em torno de 15% do PIB], enquanto a pública está muito baixo [cerca de 2% do PIB]. Precisaria pelo menos dobrar os investimentos do governo."

Com relação à infraestrutura, o professor Fernando Fleury, da Business School São Paulo (BSP), diz que as concessões e as chamadas parcerias público-privadas (PPPs) seriam alternativas para captar recursos. Contudo, ele atenta para as dificuldades jurídicas para realizar essas parcerias. "Deveria ser criados mais incentivos aos investimentos", diz.

Alcides Leite afirma que realizar PPPs ou concessões ajuda a captar recursos para melhorar a infraestrutura, mas o setor privado só vai investir em obras que lhe dêem retorno, como em aeroportos brasileiros com pouco movimento, por exemplo.

Paralelo a isso, Fleury comenta que o governo deveria adotar medidas mais efetivas para diminuir o consumo - como uma maior elevação da taxa básica de juros - e, assim, aumentar a taxa de poupança interna. "Grande parte dos investimentos vem de poupança externa, o que pode ser prejudicial à economia, já que muito desse capital é especulativo", afirma.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

E agora? Consórcio ou financiamento?

Por Odelmo Diogo - Blog TRADE-OFF

As elevações das taxas de juros da economia brasileira, impulsionadas pelos aumentos na taxa básica SELIC, contribuíram para o forte crescimento nas vendas de cotas de consórcio no período de janeiro a abril de 2011. Dados divulgados pela ABAC - Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio, mostram uma ampliação de 56,1% nas vendas de cotas para a aquisição de veículos leves, em comparação com as vendas do 1º quadrimestre de 2011.

Considerando a quantidade de consórcios de veículos em geral, a Abac informou que a oscilação nas vendas foi de 33,1%. Já a variação positiva nas contemplações atingiu 11,7% no mesmo período. Quanto ao número de participantes, o aumento foi de 12,8% atingindo a marca de 3,62 milhões em abril/2011.

Os custos menores relacionados à aquisição de veículos através de consórcios tornam o consórcio mais atrativo que o tradicional financiamento de veículos, principalmente em períodos com tendência de crescimento das taxas de juros.

Importante destacar que na participação em grupos de consórcio, os consorciados pagam taxas de administração, um percentual com a finalidade de constituir um fundo de reserva e o seguro prestamista que, somados, geralmente são inferiores ao total desembolsado com pagamento de juros e outras tarifas cobradas no financiamento. No entanto, diferentemente do financiamento, na modalidade consórcio o consumidor não recebe imediatamente o veículo devendo ofertar lances ou torcer para ser sorteado e assim receber o bem.


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Tags: consórcios, veículos, financiamento, taxa de juros

Operações bancárias poderão ser feitas pela TV

Matéria publicada em http://www.revistafator.com.br/

Aplicativo inédito desenvolvido pelo Grupo MATERA será testado durante o Ciab 2011 para avaliar o comportamento do usuário | · Tecnologia vai rodar em Smart TVs da marca LG | · A MATERA, líder de mercado com a solução mais abrangente para o sistema financeiro, lança mais um canal que permite ao correntista usar o banco sem ir até a agência.

Fazer operações bancárias usando o aparelho de televisão será possível em breve, graças ao aplicativo TV Banking MATERA, que estará em teste durante o Ciab FEBRABAN 2011, entre 15 e 17 de junho no Espaço Transamérica, em São Paulo. O app, desenvolvido em parceria com a FingerTips, empresa do Grupo MATERA e líder brasileira no segmento de "rich mobile solutions" (soluções para plataformas móveis), vai rodar numa Smart TV da LG capaz de executar aplicativos nativos para acesso à conta bancária.

Para Fabricio Di Mônaco, Diretor de Planejamento e Comunicação da FingerTips, o mercado vive um novo universo que são os smarts, um conceito inovador de acesso a várias mídias. “Já desenvolvemos aplicativos para rodar no iPad e no iPhone, e agora é a vez da Smart TV oferecer o acesso aos bancos para maior conforto do usuário”, analisa.

A solução vai permitir a avaliação da experiência do usuário ao operar o aplicativo. “A MATERA se antecipa ao movimento de mercado e leva ao Ciab uma prova de conceito para mostrar a tecnologia”, avisa Carlos Augusto Leite Netto, Presidente da MATERA Systems. Segundo ele, o app TV Banking MATERA confirma a tradição de inovação da empresa. “O aplicativo poderá ser utilizado até por bancos que possuem sistemas de Internet Banking já consagrados e querem apenas complementá-los com esta solução, sem a necessidade da troca do software”, orienta.

A plataforma em que o app vai rodar é uma inovação da LG. A Smart TV, que chegará ao mercado em julho, vai oferecer ao usuário uma nova forma de lidar com a tecnologia. "A Smart TV da LG irá facilitar o acesso aos serviços bancários pelos usuários, proporcionando comodidade por meio do controle remoto”, informa Milton Neto, Gerente Geral de Conteúdo da LG para as Américas do Sul e Central.

Perfil do Grupo MATERA: O Grupo MATERA é composto pela MATERA Systems, que fornece soluções de TI para os mercados financeiro e corporativo há 24 anos e tem sistemas presentes em cerca de 60 instituições financeiras do país; a FingerTips, líder brasileira no segmento de "rich mobile solutions”, e mais recentemente a Monster Juice, com expertise em games. A MATERA Systems fechou 2010 com R$ 30 milhões de faturamento, um crescimento de 28% comparado ao ano anterior. Saiba mais em: http://www.matera.com/

Perfil da LG Electronics no Brasil: Operando no Brasil desde 1996, a LG Electronics comercializa no País um extenso line up de produtos, com mais de 400 itens, entre TVs de Tela Fina (LED LCD, LCD e Plasma), TVs CRT Slim (tubo reduzido), DVDs, Home Theaters, Mini Systems, Micro Systems, Som Automotivo, Monitores LCD LED, LCD e CRT para PCs, Notebooks, Netbooks, Dispositivos Ópticos, Digital Photo Frame, Celulares, Smartphones, Condicionadores de Ar, Adegas Residenciais, Micro-ondas, Forno 2 em 1 – Solardom, Aspiradores de Pó, Refrigeradores, Lavadoras de Roupa e Lavadoras/Secadoras de Roupa.

A empresa possui cerca de 5.500 mil colaboradores em todo o País. Em 2010, a LG faturou R$ 3.1 bilhões no País. Atualmente, a LG Brasil é um dos principais focos de negócios da LG Electronics global, estando entre as duas subsidiárias de maior importância para a companhia.

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Tags: tecnologia-bancaria, acesso-conta-tv, transacoes-bancarias, acesso-online, auto-atendimento-bancario, novas-tecnologias, pesquisa-inovaçao

terça-feira, 14 de junho de 2011

Lei do empregado doméstico poderá ser alterada

Por Odelmo Diogo - Blog TRADE-OFF

Conforme matéria de Jamil Chade, publicada no portal Jornal O Estado de São Paulo, na última segunda 13, a Organização Internacional do Trabalho – OIT concluiu negociação com a finalidade de criar uma convenção internacional referente aos direitos dos trabalhadores domésticos.

A convenção internacional proposta pela OIT iguala os direitos dos empregados domésticos aos direitos dos demais trabalhadores. A convenção será votada nesta semana e setores ligados ao sindicalismo e ao governo brasileiro acreditam na sua aprovação.

A aprovação da convenção e a formalização de um tratado internacional sobre o tema obrigaria o governo brasileiro a mudar a constituição. Neste sentido, o ministro Carlos Lupi (Ministério do Trabalho e Emprego) já manifestou que o governo está preparado para encaminhar a proposta de alteração ao congresso em caso de aprovação do tratado da OIT.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, apenas 10% dos empregados domésticos possuem contrato formal de trabalho e a jornada de trabalho média do setor é de 58 horas semanais. Considerando essas informações, é essencial que o Governo Federal abra diálogo com a sociedade para a construção de uma proposta que contemple a realidade brasileira. Não seria razoável alterar a lei e, no entanto, continuar com 90% dos empregados domésticos sem contrato de trabalho formalizado.

Facebook deve abrir capital em 2012 avaliada em US$ 100 bi

Nayara Fraga - http://blogs.estadao.com.br/radar-tecnologico

A empresa de Mark Zuckerberg deverá iniciar sua oferta pública de ações no primeiro trimestre de 2012, segundo o canal de televisão norte-americano CNBC. Em reportagem publicada em seu site nesta segunda-feira, 13, a TV diz que fontes familiares ao tema estimam que, com a estreia no mercado de capitais, o Facebook possa ser avaliado em US$ 100 bilhões.

O tempo que a rede social levará para começar a negociação de seus papéis está ligado às exigências que a SEC (instituição correspondente à Comissão de Valores Mobiliários nos Estados Unidos) faz, lembra o CNBC. Uma delas seria a revelação de informações financeiras, no caso de empresas que possuem mais de 500 investidores privados, como o Facebook.

Ainda segundo a TV, fontes revelaram que a rede social cumprirá tais exigências no fim do ano. A CNBC informa, de acordo com a Reuters, que o pedido de abertura de capital será feito “provavelmente” entre outubro e novembro e que o Goldman Sachs deve ser o coordendor líder da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do Facebook.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Bancos apoiados em crédito consignado têm custo maior

Matéria publicada em http://www.dci.com.br/

São Paulo - Os custos de financiamento de bancos especializados em crédito consignado têm registrado as maiores altas entre instituições financeiras do País, devido às medidas do governo para conter o crescimento do crédito.

Três dos quatro títulos de banco de pior desempenho neste ano são de instituições que concedem crédito consignado, que deduz as parcelas diretamente do salário e da pensão dos credores. A taxa dos títulos em dólar para 2020 do Banco Bonsucesso S.A. subiu 19 pontos-base, para 10,08%. O aumento só não é maior que o salto de 35 pontos-base nos títulos do Banco ABC Brasil S.A., controlado em parte pelo governo da Líbia. As taxas em títulos bancários brasileiros com vencimento semelhante caíram 17 pontos-base no mesmo período.

O governo aumentou o depósito compulsório e os requerimentos de capital dos bancos em dezembro para limitar a expansão de 21% do crédito, que ajuda a alimentar a inflação mais alta desde 2005. O Banco BMG S.A., que oferece crédito a pensionistas e aposentados, teve sua nota de crédito colocada em revisão para possível rebaixamento pela Moody's Investors Service na semana passada, com receio de que a compra do Banco Schahin S.A. poderá agravar as restrições causadas pelo maior custo de financiamento e pelos requerimentos de capital.

"Há uma diferença nas pressões que são introduzidas pelo capital adicional", disse Celina Vansetti, chefe de Pesquisa de Bancos na América Latina da Moody's, em entrevista por telefone, de Nova York. Isso afeta as instituições que dão crédito a empresas "muito menos, portanto estamos refletindo isso nas notas".

A taxa dos bônus em dólar com vencimento em 2020 do Banco BMG avançou 13 pontos-base neste ano, para 8,63%, ou 502 pontos acima da dívida pública de prazo similar, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Perspectiva negativa

A Moody's cortou a perspectiva para as notas dos bancos BMG, Cruzeiro do Sul, Bonsucesso e Schahin de estável para negativa em dezembro. A medida veio depois de o Banco Central ter elevado o compulsório em depósitos a prazo de 15% para 20%, e ampliado o adicional de compulsório para depósitos à vista e a prazo de 8% para 12%, com o objetivo de impedir a formação de uma bolha de crédito no País.

As instituições especializadas em crédito consignado também serão forçadas a buscar fontes alternativas de financiamento quando o BC começar a eliminar, no ano que vem, as garantias criadas para ajudá-los durante a crise financeira global.

Grandes Bancos

As linhas de consignado, que antes eram o foco dos bancos de médio e pequeno porte, agora fazem parte também dos planos de expansão dos grandes bancos.

Na comparação com março de 2010, as cinco maiores instituições financeiras divulgaram aumento considerável nesse segmento e revelaram planos de maior investimento. No primeiro trimestre de 2011, o Banco do Brasil cresceu 19,4%, o Santander, 34,6%, Bradesco, 28,3%, e Caixa Econômica Federal, 23,4%.

Para Miguel de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), os grandes bancos anteriormente não consideravam o consignado um bom negócio. "Os maiores entendiam que o consignado competia com o crédito pessoal, já que possui taxas de juros mais baixas. Então ficavam com o crédito pessoal, que tem maior rentabilidade. Com isso, começaram a perder clientes para outras instituições, com queda do volume de operações."

domingo, 12 de junho de 2011

O mercado da música e a internet. É o fim do CD?

Por Odelmo Diogo - Blog TRADE-OFF

O mercado da música foi sacudido por grandes mudanças a partir do surgimento e massificação da internet. O aumento da velocidade nos meios de comunicação possibilitou que informações, inclusive a música, passassem a ser divulgadas em larga escala, quebrando as barreiras geográficas, num curto espaço de tempo.

As mídias sociais utilizadas por milhões de pessoas diariamente exemplificam a grande capacidade de circulação de informações numa escala global. Informações sobre fatos públicos ou particulares ocorridos nos mais longínquos locais podem ser divulgados nas referidas mídias sociais e chegar aos cincos continentes num espaço de tempo até pouco tempo inimaginável.

O surgimento da internet como meio de acesso a conteúdos audiovisuais gerou uma crise no mercado musical que atua na produção e distribuição de música em meio físico (CDs, DVDs, Blu-Ray, etc).

O relatório “Mercado Brasileiro de Música 2009”, publicado em setembro de 2009 pela Associação Brasileira de Produtores de Discos – ABPD, mostra números que clarificam a dimensão do efeito internet na comercialização de CDs e DVDs. Veja os números.

Ano                   Vendas Totais CDs+DVDs (R$)               Unidades Totais (CD+DVD) 
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2002                  726 milhões                                                 75 milhões
2003                  601 milhões                                                 56 milhões
2004                  706 milhões                                                 66 milhões
2005                  615,2 milhões                                              52,9 milhões
2006                  454,2 milhões                                              37,7 milhões
2007                  312,5 milhões                                              31,3 milhões
2008                  312,2 milhões                                              27,6 milhões
2009                  315,6 milhões                                              25,7 milhões
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Fonte: ABPD (valores reportados pelas maiores companhias fonográficas operantes no Brasil à ABPD.)

É possível facilmente identificar a queda no faturamento das companhias fonográficas. As vendas totais de CDs e DVDs que em 2009 somaram R$ 315 milhões que representam apenas metade do faturamento obtido em 2002 que foi de R$ 726 milhões.


Vídeo da "Banda mais bonita da cidade", no Youtube, com 5 milhões de acesso em 3 semanas

As gravadoras buscam acompanhar o ritmo de mudança ingressando no mercado digital da música. No entanto, a participação do mercado digital em seu faturamento total ainda está na casa de 11% (informações de 2009) atingindo um faturamento de R$ 42,7 milhões. Desse total, 58,7% foram representados por receitas advindas da Internet (R$ 25.121 milhões) e 41,3%, vendas de música digital via telefonia móvel (R$ 17.657 milhões).

Porém, a distribuição, troca e comercialização da música em meios digitais constituíram-se como fato irreversível. A facilidade de divulgação por parte do meio artístico independente e a facilidade de acesso pelo lado do grande público, levam a consolidação da internet como principal meio de interação entre artista e público, não excluindo as apresentações ao vivo que podem ser consideradas como outro tipo de entretenimento e lazer.

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sábado, 11 de junho de 2011

Indústria reduz investimento, mas quer manter inovação

Investimentos das empresas devem cair 4,7% em relação 2010, porém recursos destinados à inovação devem dar um salto de 16,6%'32

Marcelo Rehder, de O Estado de S. Paulo

Pressionada pela desaceleração da atividade econômica e pelo avanço dos produtos importados, a indústria brasileira de transformação deverá reduzir seus investimentos este ano, menos em inovação. Levantamento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) indica que os investimentos das empresas do setor deverão somar R$ 167,15 bilhões, o que representará redução de 4,7% em relação aos R$ 175,4 bilhões de 2010.
Os recursos para a inovação de processos e produtos, no entanto, deverão crescer 16,6%, de R$ 17,4 bilhões, no ano passado, para R$ 20,3 bilhões, agora.

As projeções têm como base uma pesquisa feita com 1.220 empresas com fábricas em todo o País. Desse total, 33% disseram que não pretendem fazer nenhum investimento em 2011. O número é consideravelmente maior que o do ano passado, quando só 23,6% declararam que não fariam investimentos.

O investimento em máquinas e equipamentos ainda é a principal parcela dos investimentos empresariais. Deverá representar 73% do total previsto para 2011, apesar da redução de 7,3% no valor, de R$ 133,1 bilhões para R$ 122,4 bilhões. Também deverá haver queda de 8,2% dos investimentos em gestão e de 1,5% em pesquisa e desenvolvimento.

"As empresas adotaram estratégias mais defensivas em 2011, voltando-se mais para a eficiência produtiva em detrimento da expansão", diz o diretor do departamento de competitividade e tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, coordenador do trabalho.

Os empresários reclamam do aumento dos juros, da excessiva valorização do câmbio e da elevada carga tributária, entre outros fatores que encarecem o custo de produção no País e favorecem as importações.

Se em 2003 os produtos importados eram responsáveis po 12,5% do consumo interno brasileiro, em 2010 essa parcela quase dobrou, para 21,8%, frisa Roriz.

Diferenciação

No setor de couros e calçados, a diferenciação parece ser a única opção, pois concorrer com os importados via preço é cada vez mais ineficaz para o produto brasileiro.

"Só não abandonamos os investimentos em inovação", diz o empresário Wayner Machado da Silva, sócio diretor da Free Way Calçados e dono do Curtume Tropical, de Franca (SP). "Essa é a área que hoje garante a empresa em funcionamento."

A busca de produtos mais baratos deu lugar ao desenvolvimento de novos produtos. Apesar da sobretaxa de US$ 12,85 o par, os calçados chineses continuam a entrar no Brasil, por meio de operações ilegais de triangulação com países como o Vietnã.

Investimento cai, gasto de pessoal sobe

Segundo Mansueto Almeida, do Ipea, houve ajuste fiscal expressivo de janeiro a maio de 2011, mas com um padrão que não é sustentável

Fernando Dantas, de O Estado de S. Paulo

RIO - O ajuste fiscal nos primeiros cinco meses do ano, que de fato foi expressivo, baseou-se numa desaceleração drástica dos investimentos, que tiveram queda real de cerca de 4% de janeiro a maio, comparado a igual período de 2010. Ao mesmo tempo, as despesas de pessoal subiram mais nos cinco primeiros meses de 2011 do que em 2010, comparando-se a igual período do ano anterior. Na Previdência, o gasto real estimado cresceu 3,9% (menos da metade da expansão ocorrida de janeiro a maio de 2010), mas sem aumento real das aposentadorias.

Para o economista Mansueto Almeida, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que calculou esses números, "esse padrão de ajuste é claramente insustentável, porque os investimentos terão de voltar a crescer, e o salário mínimo será reajustado em 14% em 2012, puxando os gastos da Previdência".

De janeiro a maio de 2011, a despesa do governo federal (inclui os três Poderes e o Ministério Público, mas exclui estatais)atingiu R$ 284,5 bilhões, com um avanço em termos reais (descontada a inflação) de 3,4% ante igual período de 2010. "Houve de fato uma freada forte, e a despesa total está crescendo abaixo do PIB", diz Almeida. Em 2010, no mesmo período, a despesa real cresceu 13% ante 2009.

A reviravolta mais dramática em 2011 foi nos investimentos do governo federal, que a presidente Dilma Rousseff sempre disse que iria preservar. Eles atingiram R$ 17,2 bilhões de janeiro a maio, com queda real de 4,1% (R$ 733 milhões) ante igual período de 2010. De janeiro a maio de 2010, o investimento havia dado um salto real de 72%, ante igual período de 2009.

"Essa contenção dos investimentos não tem como continuar por muito tempo, com Copa, Olimpíada, carência de infraestrutura e necessidade de elevar a taxa de investimento para 23% do PIB, para se ter um crescimento sustentável perto de 5% ao ano", avalia Almeida.

Por outro lado, ele reconhece que houve avanços notáveis no custeio, que atingiu R$ 80,8 bilhões de janeiro a maio, com crescimento real de apenas 2,5% ante 2010, comparado com 20% em igual período do ano anterior (comparado a 2009).

No mesmo critério, foi expressiva a redução do ritmo de expansão das despesas da Previdência, estimado por Almeida em 3,9% de janeiro a maio - menos da metade dos 8,8% dos cinco primeiros meses de 2010 (sempre em relação a igual período do ano anterior). O custeio foi de R$ 80,8 bilhões de janeiro a maio, e a estimativa do gasto de Previdência foi de R$ 109,7 bilhões.

Para calcular esses números, Almeida usou dados oficiais do Tesouro até abril, e extraiu os dados já fechados de maio do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) para investimentos, custeio e pessoal. No caso da Previdência, cuja extração do Siafi é mais complicada, ele optou por uma estimativa que considera conservadora, extrapolando para maio a média de janeiro a março. Ele excluiu abril, por ser um mês em que houve pagamentos de sentenças judiciais pela Previdência de mais de R$ 3 bilhões.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Gol e Uno continuam sendo os mais vendidos


Por Odelmo Diogo - Blog TRADE-OFF

Os modelos Gol e Uno, fabricados pelas montadoras Volkswagem e Fiat respectivamente, continuam sendo os destaques de vendas ocupando 1º e 2º posição no ranking de emplacamento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores – Fenabrave.

No período de janeiro a maio de 2011, conforme dados da Fenabrave, foram emplacados aproximadamente 117 mil automóveis modelo Gol e 107 mil Unos. A terceira posição é do Celta, modelo da GM, que aparece com pouco mais de 58,5 mil automóveis emplacados.

A novidade no mercado de veículos de passeio é a atuação das montadoras chinesas no Brasil abocanhando rapidamente parte do mercado de veículos importados que é dominado pela Argentina. Um desses modelos chineses é o J3 da montadora JAC que já aparece com mais de 3 mil veículos emplacados em pouco mais de dois meses de atuação no mercado brasileiro.