Por Odelmo Diogo - Blog TRADE-OFF

Abaixo são listadas algumas dicas básicas que contribuem para uma melhor gestão financeira das empresas, principalmente para aquelas classificadas como micros e pequenas-empresas.
A gestão do caixa: o empreendedor precisa saber exatamente tudo sobre o caixa de sua empresa. Para isso, ele poderá utilizar softwares disponíveis no mercado que possibilitam praticidade e rapidez na geração de relatórios referentes às entradas e saídas do caixa, além dos compromissos financeiros futuros e das demais obrigações e/ou dívidas da empresa. Com informações consistentes e atualizadas, a tomada de decisões tende a ser mais assertiva.
Os recursos são da empresa: apesar de parecer óbvio, é essencial que os sócios e dirigentes tenham clareza de que o patrimônio da empresa, inclusive os recursos financeiros, não se confunde com o patrimônio e com recursos dos sócios da organização. A empresa, através de seu caixa, deverá pagar todas suas obrigações financeiras. Por outro lado, as despesas e gastos pessoais dos sócios devem ser pagas por eles utilizando seus próprios recursos. Esta separação entre patrimônio da empresa e patrimônio dos sócios é sintetizada por um dos mais importantes princípios da Ciência Contábil – o Princípio da Entidade.
Conhecimento do Negócio: para a obtenção de sucesso em seu nicho de mercado, a Empresa deverá ser gerenciada ou assessorada por pessoas que possuam um nível aceitável de conhecimento do negócio em si. Não adiantará que a Empresa tenha dirigentes e colaboradores capacitados em gestão se, por outro lado, falta conhecimento sobre a atividade principal da empresa. Assim, o sucesso da Empresa será obtido com menos dificuldade através de uma gestão organizada e com uma equipe que detenha um nível de conhecimento razoável sobre a atividade da empresa.
Apoio especializado: além das dicas acima, é importante ressaltar que o empresário poderá buscar apoio de consultorias especializadas que ajudarão na montagem de uma gestão organizada e até mesmo na elaboração de Plano de Negócios de longo prazo. Ainda, cabe dizer que órgãos como Sebrae, Sesi, Senai, etc poderão contribuir com a formação dos colaboradores da Empresa e assim também contribuir para um grau maior de profissionalização da empresa.
Para concluir, observa-se que na maior parte das médias e grandes empresas é possível verificar a existência de uma administração profissional. Contudo, no caso das micros e pequenas empresas, o nível de profissionalização da administração financeira ainda precisa avançar. A opção da MPE em investir na contratação de um profissional de finanças qualificado faz diferença principalmente no sentido de evitar sérios problemas no médio e longo prazo.
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