sexta-feira, 18 de outubro de 2013

PIB aumenta R$ 1,78 a cada R$ 1 investido no Bolsa Família, diz Ipea

Matéria publicada em Portal Fator Brasil

Brasília – Criado pela Lei 10.836, de 9 de janeiro de 2004, o Bolsa Família vai completar dez anos. Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que a cada R$ 1 investido no programa de transferência de renda provoca aumento de R$ 1,78 no Produto Interno Bruto (PIB).

O estudo aponta ainda efeitos do programa no consumo das famílias. "O Programa Bolsa Família é, por larga margem, a transferência com maiores efeitos sobre o PIB, que aumenta R$ 1,78 a cada R$ 1 adicionado ao programa. Ou seja, nessas condições, um gasto adicional de 1% do PIB no programa, que privilegia as famílias mais pobres, gera aumento de 1,78% na atividade econômica – e de 2,40% sobre o consumo das famílias –, bem maior que o de transferências previdenciárias e trabalhistas crescentes de acordo com o salário do beneficiário", dizem os pesquisadores em trecho do livro Programa Bolsa Família: uma década de inclusão e cidadania, que será lançado no próximo dia 30.
Conforme o estudo, o programa reduziu em 28% a extrema pobreza no país, entre 2002 e 2012. "Sem a renda do Programa Bolsa Família, a taxa de extrema pobreza em 2012 seria 4,9%, ou seja, 36% maior que a observada com o programa", diz o capítulo do livro que trata dos efeitos macroeconômicos do Bolsa Família, divulgado pelo presidente do Ipea e ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri, que assina o capítulo junto com os pesquisadores Fabio Vaz e Pedro de Souza.

Os pesquisadores concluíram que o programa contribuiu para aumentar a freqüência escolar e queda da repetência, da inatividade de pessoas classificadas como “nem-nem” (não estudam nem trabalham), da mortalidade em crianças menores de cinco anos e da prevalência de baixo peso no nascimento, além de crescimento na proporção de crianças com vacinas nas idades corretas. Os estudos não indicam estímulo à informalidade e à fecundidade, segundo o Ipea.

Na apresentação dos dados, o programa recebeu o 1º Prêmio Award for Outstanding Achievement in Social Security, concedido pela Associação Internacional de Seguridade Social, na Suíça, em reconhecimento ao combate à pobreza e na promoção dos direitos sociais da população de baixa renda. A organização tem 330 filiadas em 157 países. A cerimônia oficial de premiação será em novembro, no Catar.

Para a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, os dados “derrubam todos os mitos sobre o Bolsa Família, como o da preguiça e o da informalidade, e comprova estatisticamente os seus efeitos positivos”, e rebate as críticas de assistencialismo e gastos elevados. De acordo com a ministra, esses efeitos não se deram apenas em relação à distribuição de renda, mas também na qualidade de vida das famílias beneficiadas pelo programa, em questões como educação e redução da mortalidade infantil.

Atualmente, o programa beneficia 13,8 milhões de famílias, quase 50 milhões de pessoas. Em 2013, o orçamento previsto é R$ 24 bilhões, cerca de 0,46% do PIB, segundo o ministério.

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Tags: Bolsa-Família, Brasil, Transferência-Renda, Politcas-Públicas, Programas-Governamentais, Fome-Zero, PIB

domingo, 22 de setembro de 2013

Contabilidade é a quarta profissão que mais cresce no mundo

Matéria publicada pela ABN News

BRASÍLIA [ ABN NEWS ] — Lápis, papel, calculadora e muitos números. Para tantas planilhas e balancetes, há sempre um profissional de contabilidade auxiliando os gestores nas questões burocráticas das empresas. Mas, engana-se quem pensa que o contador só atua na área técnica. O papel do profissional vem crescendo e ele já trabalha no assessoramento e consultoria em gestão, bem como no desenvolvimento e crescimento dos negócios.

No domingo, 22 de Setembro, é comemorado o Dia do Contador. Para o presidente do Conselho Federal de Contabilidade, Juarez Domingues Carneiro, o momento é de consolidação e crescimento da profissão. “A contabilidade é a ciência da informação. O Brasil cresceu muito nesse sentido, tornando-se referência internacional. Estamos em uma fase ascendente, ganhando prestigio e reconhecimento”, afirmou.

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De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), a profissão é a quarta mais demandada no mundo. Só no Brasil, existem 490 mil profissionais registrados. A Região Sudeste é destaque e concentra mais da metade dos contadores, seguida do Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte.

Para exercer a profissão, os bacharéis em Ciências Contábeis e técnicos em Contabilidade devem se submeter ao Exame de Suficiência, instituído em setembro de 2010, pela Lei n.º 12249/10. Em 2013, o exame teve recorde de inscrições. Quase 56 mil bacharéis realizarão as provas, no dia 29 de setembro. No Brasil, somente os cursos de Direito e Contabilidade utilizam esse recurso para medir o conhecimento e nivelar o mercado. Aprovado no Exame, o futuro profissional obtém o registro junto ao Conselho Regional de Contabilidade.

Mas o presidente do conselho reconhece que a figura do contador ainda é vista, por parte da sociedade, de forma distorcida e equivocada. Pensando nisso, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) lançou este ano a campanha “2013: ano da Contabilidade no Brasil”. De caráter educativo, o projeto tem como objetivo informar a sociedade quais são os serviços prestados pelos profissionais da Contabilidade e conscientizar a população da importância do contador para o desenvolvimento socioeconômico do País.

“A contabilidade é a linguagem universal dos negócios, e é também uma das maiores difusoras da responsabilidade socioambiental do mundo. A nossa intenção é mostrar para a sociedade brasileira o importante papel do profissional contábil no desenvolvimento do país”, ressalta Juarez Domingues Carneiro.

Qual a função do profissional de contabilidade?

O contador ou técnico em Contabilidade, após registro no Conselho Regional de Contabilidade, tem a função de analisar, interpretar e relatar informações, financeiras e operacionais, para o controle de uma empresa. Além disso, o profissional também é essencial nas funções de planejamento, avaliação e controle das atividades para assegurar o uso apropriado e a responsabilidade abrangente de recursos.

Sobre o CFC

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) é uma autarquia federal, dotada de personalidade jurídica de direito público, criada pelo Decreto-Lei nº 9.295/46, de 27 de maio de 1946. O principal objetivo do CFC é registrar, normatizar, fiscalizar, promover a educação continuada e editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e profissional. O conselho possui um representante em cada Estado, e no Distrito Federal, que atua nos Conselhos Regionais de Contabilidade. Atualmente, existem 490 mil profissionais no País, incluindo contadores e técnicos em contabilidade.

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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Afinal, o que é SCR?

Por Odelmo Diogo - Blog TRADE-OFF

O Sistema de Informações de Crédito do Banco Central – SCR é um banco de dados composto por informações das operações de crédito, avais e fianças prestados, bem como limites de crédito disponibilizados pelas instituições financeiras para as pessoas físicas e jurídicas no Brasil. 

O SCR é um instrumento de supervisão bancária. Ele possibilita ao Bacen efetuar o acompanhamento das carteiras de crédito das instituições financeiras desempenhando assim importante função na prevenção de crises e proteção do Sistema Financeiro Nacional.

Para cumprir seu principal objetivo que é fortalecer a estrutura de supervisão bancária e garantir a eficácia deo acompanhamento e avaliação dos riscos inerentes à atividade financeira, o SCR guarda os dados das operações contratadas por todas as instituições, de modo a permitir que o Banco Central possa adotar ações preventivas visando proteger os recursos que os cidadãos aplicam ou depositam nas instituições financeiras do Sistema Financeiro Nacional.

Atualmente, o SCR armazena informações sobre as operações dos clientes com responsabilidade total igual ou superior a R$ 1.000,00 contemplando as obrigações vincendas e vencidas, além dos valores decorrentes de fianças e avais prestados pelas instituições financeiras aos seus clientes, bem como valores de créditos a liberar constantes nos relatórios mensais.

Além de funcionar como importante ferramenta de supervisão bancária, o SCR possibilita que as instituições financeiras dimensionem riscos e disponibilizem linhas de crédito de acordo com o perfil de endividamento do cliente.

Para o consumidor, um dos benefícios do SCR é que o volume maior de informações contribui para a diminuição dos riscos de concessão de crédito, possibilitando assim a existência de taxas de juros menores no mercado e contribuindo para uma maior competição entre as instituições financeiras que integram o SFN.

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domingo, 28 de julho de 2013

Técnica nuclear pode ser usada para combater mosquito da dengue

Pesquisa da Agência Internacional de Energia Atômica também está sendo feita no Brasil; mosquitos são esterilizados com radiação.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York. 
Matéria publicada em http://www.unmultimedia.org

A Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, está desenvolvendo pesquisas para eliminar o mosquito da dengue por meio da técnica do inseto estéril.

A informação é do embaixador do Brasil junto à agência da ONU. Laércio Antônio Vinhas lembra que o método já é utilizado com sucesso na mosca da fruta.

Tecnologia Nuclear

Em entrevista à Rádio ONU, de Viena, o embaixador brasileiro destacou que os estudos são recentes e que a técnica tem como componente principal a tecnologia nuclear.

"Aqui, a agência tem um programa e no Brasil também está sendo trabalhado, que é usar essa técnica para o caso do Aedes aegypti, no sentido de desenvolver, em laboratório, um inseto com as mesmas características do inseto encontrado na natureza, de maneira a produzir uma cepa em que você eliminaria as fêmeas e esterilizaria os machos. Essa parte de esterilização dos mosquitos é feita com radiação."

Laércio Antônio Vinhas acredita que se as pesquisas derem resultado, o sucesso do método será grande. Por enquanto, estão sendo criados mosquitos semelhantes ao Aedes aegypti.

A técnica do inseto estéril, criada pela Aiea, já é utilizada em Juazeiro, na Bahia, para eliminar a mosca da fruta das plantações de manga. Os mosquitos estéreis são produzidos na cidade pela biofábrica Moscamed Brasil, a primeira no mundo do tipo.

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domingo, 7 de julho de 2013

Contadores... Precisa-se!


Por Geuma Nascimento
Artigo publicado no Portal Fator Brasil


2013 é o Ano da Contabilidade no Brasil e, coincidentemente, está sendo também um dos períodos mais transformadores com que a atividade já se deparou no país. Vivemos o desafio de concretizar as inúmeras medidas que, nas últimas décadas, vêm sendo cozidas no fogo lento da necessidade de assegurar transparência à gestão dos negócios públicos e privados.
Só para citar algumas das principais mudanças, chegamos ao prazo limite para adoção das normas internacionais nas demonstrações financeiras (IFRS) e espera-se que o poder público comece a por em prática as normas internacionais específicas do setor (IPSAS). O Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) é uma realidade irreversível e se anuncia – em princípio para 2016 – a obrigatoriedade de escrituração digital também para as empresas com apuração do lucro pelo Simples Nacional.

Nesse cenário dinâmico – e temperado por complexidades fiscais e legais menos tensas em outros países –, o centro do palco pertence ao profissional de contabilidade que souber deixar no passado o papel de simples retratista do caixa para se tornar um agente de gestão. Mais do que nunca, a contabilidade tornou-se uma área estratégica, da qual se espera análises e subsídios para diagnósticos rápidos de erros, acertos, adequação de controles e conformidade legal de transações e processos.

Surge aí a necessidade de assegurar contabilistas capazes (e capacitados) para levar adiante as novas exigências. Significa atrair, desde já, os jovens talentos para a carreira, preservando o mercado de um “apagão de profissionais” em um futuro próximo. A necessidade é reforçada pelo fato de que, no Brasil e em qualquer lugar do mundo, toda empresa precisa de escrituração contábil e, portanto, não pode prescindir do apoio de um contabilista. A carreira já é a quinta mais demandada no país. E como anda esse balanço?

Os números dão a resposta. Segundo o Conselho Federal de Contabilidade, havia, em 16 de abril, 484.583 contabilistas registrados. Nesse mesmo dia, porém, o Empresômetro, do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, apontava a abertura de quase 443 mil novas empresas desde o início do ano. Ou seja, a conta praticamente bate e estamos falando apenas dos novos empreendimentos surgidos em 2013. Esse universo pode chegar a 7 milhões de empresas, sendo 99% de micros e pequenas. Para complicar a equação, o Brasil produz uma nova norma tributária a cada 1h41, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário. Enfim, temos contabilistas e auditores de menos. É um risco, e as estatísticas mundiais mostram que, quando há um número insuficiente desses profissionais, a corrupção pública e privada aumenta de forma assustadora. Que venham os novos talentos!

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sábado, 6 de julho de 2013

O contador que não acredita na lei

Escrito por Jose Carlos de Jesus
Publicado em Mundo Contábil

Durante muitos anos, a contabilidade esteve ligada estritamente á questões fiscais e tributárias. Pois, havia o entendimento de que ela (contabilidade) era utilizada exclusivamente para atendimento ao FISCO. E nesta época o contador passou a ser rotulado de guarda- livros.


Especificamente há uns vinte anos, com a comercialização em larga escala de computadores e acesso a internet para as grandes organizações, além do desenvolvimento da tecnologia, ocorreu o barateamento desses produtos. Com isso, nasceu a possibilidade de utilizar estas ferramentas na maximização dos resultados das atividades empresariais. E no mundo contábil não foi diferente.

A utilização da tecnologia nas atividades contábeis provocou um fenômeno de fundamental relevância para a mutação desta ciência. Na verdade o contador passou a utilizar menos tempo em funções operacionais, que foram substituídos pela tecnologia, e dedicar mais tempo em interpretar os números gerados pelas demonstrações contábeis e utilizá-las como base para tomada de decisão. Assim nasceu o contador gestor.

No entanto, alguns contadores trazem consigo uma grave falha que não foi solucionada com essa inovação. Eles (os contadores) antes da transição entre "guarda-livros" e contadores gestores, utilizavam e muito, consultorias para resolver dúvidas do cotidiano no que diz respeito à legislação, seja ela qual for. Todavia, o uso das consultorias sobre legislação é essencial no sucesso de qualquer negócio. Contudo, é inadmissível que o contador gestor se limite somente às consultorias, não tendo opinião sobre a legislação contábil.

Percebe-se nesse profissional que não há, até então, "afinidade" com as normas, leis e tudo que regula as atividades contábeis. Isso acaba gerando uma distancia que faz com que a única segurança que se tem para resolver assuntos ligados à legislação contábil é a busca por consultorias contábeis. Neste cenário surge outro fenômeno, ou seja, quando este tipo de contador lê uma nova Lei contábil ele não acredita naquilo, mesmo que esteja escrito de forma explicita. Assim, ele (o contador) vai buscar tranqüilidade, confiança e o conforto das consultorias contábeis.

Cabe destacar que consultorias sobre legislação contábil aliado à opinião do contador formam uma parceria de grande utilidade. Pois, a discussão que se tem neste artigo é o afastamento do profissional contábil da sua própria legislação e a utilização única e exclusivamente do auxilio terceiros. Salienta-se, que esta espécie de profissional está com os dias contados. Tendo em vista que, excluído a possibilidade de consulta externa, este contador se torna um mero guarda-livros, porque não tem opinião para ser um gestor que leve vantagem competitiva para a empresa.

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sábado, 29 de junho de 2013

O Nordeste no Brasil e no mundo



Artigo escrito pelo Economista Cláudio Ferreira Lima
Publicado no Jornal O Povo

Cadernos do Desenvolvimento é publicação do Centro Internacional Celso Furtado. O de nº 11 traz, sob o título Relações comerciais do Nordeste com o Brasil e o mundo, artigo de Odair Lopes Garcia, Jair Amaral Filho e outros, que revela, pelo ângulo comercial, as desigualdades regionais no País.

O Nordeste tem 18,2% da área, 13,5% do PIB, 27,8% da população, porém apenas 48,6% do PIB per capita do Brasil. E, se fosse um país, seria, no mundo, o 20º em superfície, 26º em PIB, 24º em população, mas 145º em PIB per capita. A ONU, no 1º relatório sobre o Projeto do Milênio, o coloca, ao lado do Oeste da China, do Sul do México e dos estados do Norte da Índia, entre os quatro principais bolsões de pobreza no mundo.

Até os anos 1950, o comércio do Nordeste era mais com o exterior e entre os estados que o compõem. No entanto, depois das BRs, ligando as regiões, a serviço da indústria sudestina, o quadro mudou. E, a partir dos anos 1960, impulsionada pelos incentivos fiscais da Sudene, a produção diversificou-se, intensificando as trocas entre o Nordeste e o resto do Brasil.

No final dos anos 1980, acirrou-se a competição nos mercados globalizados, e indústrias intensivas em mão-de-obra procuraram o Nordeste, instalando-se nos estados que lhes ofereceram condições mais vantajosas.

Atualmente, observam-se transformações, que decorrem de investimentos em grãos e frutas, no turismo e em complexos industriais e portuários. Decorrem também dos programas de transferência de renda, de microcrédito e de valorização do salário mínimo. E nem por isso o Nordeste deixou de ser mercado cativo do Sudeste.

Pois bem: o intercâmbio entre os estados do Nordeste somam 37% das compras e 45,2% das vendas, mas a principal articulação da Região, que envolve 63% das compras e 54,8% das vendas, se dá com as outras regiões. A balança é historicamente negativa; hoje, em mais de R$ 30 bilhões, metade do valor somente com São Paulo.

O comércio internacional, ao longo dos anos, ora superavitário, ora deficitário, responde por 11,5% das compras e 18,5% das vendas totais do Nordeste e é dominado pela Bahia, que concentra 58,2% das exportações e 50,5% das importações.

Os últimos governos trocaram a política regional pelos programas sociais, e o Nordeste cresceu com redução das disparidades de renda, sim, o que é meritório, porém insuficiente, pois, além de boa parte da nova demanda ser atendida por outras regiões (vejam o gigantesco déficit comercial), o crescimento puxado pelo consumo tem fôlego curto e efeito multiplicador limitado.

Para enfrentar a reconfiguração industrial da globalização, evitando, assim, a perda de cadeias produtivas, que conduz à perigosa desindustrialização, o Brasil deve investir pesadamente na estrutura produtiva, na educação, na pesquisa e inovação no Nordeste, que, apesar de maior bolsão de pobreza do País e um dos maiores do mundo, possui enormes potencialidades econômicas não aproveitadas e localização geográfica estratégica, próxima dos grandes mercados mundiais.

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domingo, 14 de abril de 2013

Cerveja e aula de ioga para atrair clientes aos bancos

Por CHARLES PASSY, publicada no The Wall Street Journal

Esqueça as torradeiras e outros brindes — pense em cerveja e aulas de ioga.

Essas são algumas das estratégias que os bancos dos Estados Unidos estão usando para atrair clientes para as suas agências em uma época em que se pode depositar um cheque enviando uma imagem pelo smartphone ou pedir uma hipoteca preenchendo um formulário on-line.

Uma agência do Banco Umpqua, em Portland, no Estado de Oregon, atraiu umas 150 pessoas no ano passado ao promover uma festa ao estilo Oktoberfest, com muitos pretzels, cerveja e um acordeonista tocando entre os convidados. A iniciativa faz parte de uma grande gama de eventos e programas comunitários, de aulas de ioga a exposições caninas, que o Umpqua oferece nas suas mais de 200 agências.

A ideia é simples: quanto mais razões um banco der aos clientes — ou aos possíveis clientes — para visitar uma agência, maior a probabilidade de que o banco os convença a fechar algum tipo de negócio. "Tomamos a tarefa desagradável" de ir ao banco "e a transformamos em uma experiência agradável", diz Eva Callahan, uma porta-voz do Umpqua.

A tendência está se espalhando agora que os bancos tentam mudar, passando de um simples centro de transações para algo mais semelhante a centros comunitários.

O motivo: muitos clientes nos EUA não põem mais os pés nas agências, nem mesmo para tirar dinheiro do caixa eletrônico. Um estudo da Financial Management Solutions, Inc., uma empresa de pesquisas e consultoria do Estado da Geórgia, constatou que as transações mensais feitas com os caixas nas agências dos bancos comunitários e cooperativas de crédito despencaram 40% de 1992 a 2012.

Mas os bancos continuam dependentes das agências para oferecer seus serviços: o cliente que entra para descontar um cheque — ou ganhar um sorvete grátis — pode sair com um empréstimo para comprar um carro.

Essas ações de marketing não se aplicam tão bem no mundo on-line e dos aparelhos móveis, onde os clientes tendem a ficar focados na transação que estão realizando no momento, diz Will Weidman, vice-presidente da Applied Predictive Technologies, empresa de software e análise que trabalha com instituições financeiras.

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segunda-feira, 25 de março de 2013

O contador na vida das PMEs

Escrito por Geuma Nascimento* - Publicado no Portal da Classe Contábil

Dois mil e treze é o ano da contabilidade no Brasil. Trata-se de um marco para a classe contábil. Nos últimos anos, a contabilidade passou por avanços nas normas, buscando desenvolver cada vez mais as empresas com maior transparência. O ano da contabilidade no Brasil é uma campanha do Conselho Federal da Contabilidade(CFC).

É um momento oportuno para as pequenas e médias empresas (PMEs), que ainda precisam de melhorias quanto à sua gestão, olharem com mais atenção a contabilidade e reconhecer a importância do contador em sua vida empresarial. As informações contábeis não se prestam apenas a atender as demandas do fisco. Elas vão muito além disso, têm papel crucial na gestão dos negócios, podendo fazer a diferença.

A correta gestão da contabilidade proporciona total tranquilidade para que as empresas trabalhem dedicadas ao planejamento, desenvolvimento e sucesso de seus negócios, sem qualquer Risco de não estarem cumprindo seus compromissos legais com o fisco

Além disso, nos últimos anos, novas leis e medidas começaram a vigorar no Brasil. A modernização da Lei das SA e a convergência do país às normas internacionais. Muitos pequenos e médios empresários, infelizmente, estão à margem dessas mudanças e desconhecem as implicações que isso pode ter na administração do seu negócio, ou mesmo no recolhimento de impostos, arcando com um valor maior do que deveria.

A partir do momento em que o empresário está ciente dos custos reais que seu negócio tem, é possível definir como fica o seu orçamento, seu estoque, estrutura física necessária para isso, a operação de vendas, entre outros diversos aspectos.

Considerando as obrigações fiscais e os outros custos é possível projetar o Preço a ser cobrado pelos produtos e Serviços para que não ocorra problemas na hora de honrar os compromissos. Sabemos que quem define o Preço é o consumidor, portanto quanto mais gestão eu faço, menos imprevisibilidade eu tenho nos meus negócios.

O trabalho do contador é fundamental em todo esse processo, ajudando as empresas a se manterem organizadas e preparadas, garantindo, assim, um crescimento sustentável. 

A campanha do CFC, cujo objetivo é informar sobre os Serviços prestados pelos profissionais contábeis, certamente jogará luzes sobre a contabilidade e o contador, resgatando sua importância na sociedade, algo que em países desenvolvidos, esta importância é notória.

*Mestre em contabilidade, escritora, professora universitária e sócia da Trevisan Gestão & Consultoria e da Efycaz Trevisan – Aprendizagem em Educação Continuada.

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quinta-feira, 21 de março de 2013

Cartão BNDES financia serviços de propriedade intelectual

Matéria publicada em Portal Fator Brasil

Parceria entre BNDES, MDIC e INPI, medida facilita acesso a itens essenciais para investir em inovação, como registro de marcas e depósito de patentes.

O Cartão BNDES passará a financiar serviços como registro de marcas e depósito de patentes, prestados por fornecedores reconhecidos pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). A novidade foi anunciada no dia 19 de março (terça-feira), durante o Congresso do INPI, no Rio de Janeiro.

Fruto de parceria entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o INPI, a medida facilita o acesso de micro, pequenas e médias empresas a serviços essenciais para protegerem suas inovações.

Só poderão prestar o serviço Agentes da Propriedade Industrial (APIs) credenciados pelo INPI e cadastrados como fornecedores no portal de operações do Cartão BNDES. O limite por operação será de R$ 30 mil. O valor financiado pode ser dividido em até 48 meses, com prestações fixas e iguais e juros de 0,86% ao mês (taxa vigente em março de 2013).

Para se credenciar como fornecedor do Cartão BNDES, o agente de propriedade industrial terá que ser habilitado junto ao INPI; ter CNPJ há pelo menos dois anos; possuir site próprio na Internet, com portfólio em que constem serviços prestados a, no mínimo, três empresas; e ter código de atividade econômica (CNAE) específico de Agente da Propriedade Industrial. As operações por meio do Cartão BNDES permitirão aos agentes financiar as vendas sem comprometer o capital de giro e sem risco de crédito, pois os clientes pagarão os serviços em até 48 meses, mas os APIs recebem em 30 dias. Além disso, os agentes podem expor gratuitamente seu catálogo de serviços no portal de operações [www.cartaobndes.gov.br]. Segundo estatísticas do INPI, apenas no ano de 2011 foram feitos 489 pedidos de registro de patentes e modelos de utilidade por micro e pequenas empresas.

Cartão BNDES – Exclusivo para micro, pequenas e médias empresas, o Cartão BNDES é um limite de crédito pré-aprovado de até R$ 1 milhão por banco emissor (Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa e Itaú) que financia a aquisição de bens e serviços cadastrados em seu portal de operações.

Além da taxa de juros atrativa – 0,86% neste mês de março –, com prestações fixas, os prazos de pagamento vão de 3 a 48 meses. As operações são isentas de IOF e não há cobrança de anuidade.

Em 2012, foram realizadas mais de 707 mil transações no portal, perfazendo R$ 9,54 bilhões em financiamentos, com crescimento de 26,4% em relação ao ano anterior.

Atualmente há mais 600 mil Cartões BNDES emitidos, com limite de crédito pré-aprovado de R$ 32,8 bilhões. Apenas no ano passado foram emitidos mais de 102 mil novos Cartões e credenciados 12,6 mil novos fornecedores.

Mais de 218 mil itens de 50 mil fornecedores estão disponíveis para compra no portal de operações do Cartão BNDES. Atualmente, os itens mais comercializados são máquinas e equipamentos, computadores, softwares, móveis comerciais, veículos utilitários e motocicletas para serviços de entrega.

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terça-feira, 19 de março de 2013

Afinal, o que é Custo de Oportunidade?

Por Odelmo Diogo - Blog Trade-Off


A expressão “custo de oportunidade” é utilizada com freqüência no mundo dos negócios e até mesmo no cotidiano das pessoas. Mas afinal, qual seria exatamente um conceito razoável para o termo “custo de oportunidade”?

Podemos afirmar que o “custo de oportunidade” equivale ao possível ganho que o indivíduo obteria pela escolha da segunda melhor opção numa decisão qualquer. Considerando que o agente econômico toma decisões racionais, ele opta sempre pela melhor opção e abre mão do ganho ou remuneração que receberia pela escolha da segunda melhor opção.

Merece destacar que o “custo de oportunidade” tende a ser observado nas situações de trade-off, ou seja, nas circunstâncias em que o agente econômico precisa escolher uma dentre duas ou mais opções conflitantes. Nesta situação, ele elenca as vantagens de cada uma das opções e escolhe aquela que se apresenta como a melhor, sempre comparando o ganho inerente à opção escolhida com a recompensa ou ganho que receberia pela escolha da segunda melhor opção.

Cabe enfatizar que a expressão “custo de oportunidade” decorre do fato de que ao optar pela melhor opção, o agente econômico estaria tendo o custo de não usufruir ou receber os possíveis ganhos e benefícios inerentes a segunda melhor opção.

Por último, é importante deixar claro que o “custo de oportunidade” é composto e influenciado por variáveis de difícil mensuração. Seria muito simplista associar o “custo de oportunidade” apenas a uma questão de preço ou rendimentos monetários ou financeiros. As decisões dos agentes econômicos levam em conta uma série de variáveis tangíveis e intangíveis.

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Tags: custo-oportunidade, trade-off, decisões, tomada-decisão, opções-conflitantes, economia, ótimo

quarta-feira, 13 de março de 2013

Micro e pequenos crescem 115% nas vendas sustentáveis

Matéria publicada em http://www.dci.com.br

Os pequenos negócios, que constituem 99% dos 6 milhões de estabelecimentos formais existentes no País, representaram 57% dos R$ 40 milhões gastos pelo governo federal na compra de Bens ecológicos, sociais e economicamente responsáveis. Em apenas dois anos, a participação dos empreendimentos de micro e pequeno porte nesse tipo de compra pública cresceu de R$ 6,6 milhões em 2010 para R$ 22,4 milhões em 2012, o que representa um crescimento de 115%.

O presidente do Sebrae, Luiz Barretto, diz que pensar em sustentabilidade é um importante fator de crescimento para os pequenos negócios. "A sustentabilidade é um diferencial de negócio. Queremos estimular esse tipo de Produção nas pequenas empresas e o consumo desses produtos pelas prefeituras do País".

Para movimentar ainda mais a participação das micro e pequenas empresas nas licitações federais, estaduais e municipais, o Sebrae e a Associação dos Tribunais de Contas realizam um encontro entre os técnicos dos tribunais de contas, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em cada uma das capitais brasileiras. O objetivo é capacitar gestores municipais e técnicos dos tribunais de contas para aplicar a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa nas compras públicas. Pesquisa do Sebrae demonstrou que 79% dos donos dos pequenos negócios sabem que as ações sustentáveis podem atrair mais clientes e que a sustentabilidade está fortemente associada às questões ambientais, sociais e econômicas. "Apesar de o assunto sustentabilidade ser relativamente novo, os empreendedores já estão com a consciência de que esse assunto envolve diversos fatores, e que só traz benefícios para quem vende e para quem compra", afirmou Barretto.

No ano passado, os Bens sustentáveis mais comprados pelo governo federal foram computadores, no qual as aquisições feitas movimentaram em torno de R$ 10,3 milhões.

 
Tags: MPEs, sustentabilidade, compras-setor-público, negócios-sustentáveis, pequenos-negócios

segunda-feira, 4 de março de 2013

Hotel na Copa será mais barato que no Carnaval, diz setor



Matéria publicada na coluna Mercado Aberto - Folha de São Paulo

"Os preços estão definidos há cinco anos e eles [o governo] sabem disso. Não adianta criar terrorismo", diz o presidente do Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), Ricardo Rotter.

A declaração foi motivada após o ministro do Turismo, Gastão Vieira, dizer, no último dia 21, que o governo irá punir eventuais abusos do setor hoteleiro na Copa das Confederações 2013 e na Copa do Mundo de 2014.

"As diárias serão menores do que as praticadas em grandes eventos, como a Fórmula 1, em São Paulo, e o Carnaval do Rio de Janeiro."

No próximo dia 6, no Rio, o Fohb e a Match Hospitality, empresa detentora dos direitos do programa de hospitalidade da FIFA, vão se reunir para, conforme Rotter, "tranquilizar" os ânimos.

"A Match detém de 60% a 80% dos quartos de hotéis para as duas competições. Não é interessante para eles cobrar um valor absurdo", afirma Rotter.

"Ninguém se preocupou com uma diária de R$ 1.200 durante o Carnaval do Rio. Queremos aproveitar esse período para a divulgação do destino Brasil. Turista que não é explorado volta."

O Ministério do Turismo afirmou, em nota, estar trabalhando em parceria com os hotéis para que diárias abusivas não sejam praticadas durante os eventos.

A pasta reafirmou que abusos serão coibidos.

Emissão de FIDC cai 65,3% e prejudica captação de bancos

Tags: hotéis-resorts, copa-mundo-futebol-2014, preço-diárias-turismo-carnaval.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Mercado Imobiliário de Fortaleza Ce - Janeiro/2013

Por Odelmo Diogo - Blog Trade-Off

O Índice Fipe Zap

O Índice FIPE ZAP é um indicador de preços de imóveis, calculado a partir de preços de imóveis anunciados, produzido FIPE em parceria com ZAP Imóveis.

O Mercado Imobiliário de Fortaleza - CE

O Trade-Off disponibiliza aqui os principais números e informações sobre o mercado imobiliário de Fortaleza - Ceará.

Índice de jan/2013:VENDAALUGUELsaiba mais
cidade/local:no mêsno ano12 meses36 mesesno mêsno ano12 meses36 meses
FORTALEZA
3,4%
3,4%
14,4%
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d = dados não disponíveis                                         Fonte: http://www.zap.com.br/imoveis/fipe-zap/



O Gráfico abaixo mostra a variação dos preços de venda dos imóveis em Fortaleza Ce considerando todos os tipos de imóveis, independentes da quantidade de dormitórios/quartos.

Fonte: http://www.zap.com.br/imoveis/fipe-zap
Variação do índice FIPE ZAP
* fortaleza, venda, nº de quartos indiferente
variação no período
FIPE ZAP: 14,4% - jan/12 a jan/13
FIPE ZAP*jan12fev12mar12abr12mai12jun12jul12ago12set12out12nov12dez12jan13-5%0%5%10%15%20%variação do índice