sábado, 25 de janeiro de 2014

Mundo desmatará 849 milhões de hectares

Matéria publicada no site da Agência de Notícias Brasil-Árabe

Essa será a perda de áreas verdes até 2050, caso o ritmo atual de desmatamento siga. Número faz parte de um levantamento do Pnuma e é praticamente a extensão do Brasil.

São Paulo – Se os padrões atuais de desmatamento seguirem nos próximos anos serão perdidos 849 milhões de hectares de terras com áreas verdes até 2050, segundo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) lançado nesta sexta-feira (24) em Davos, na Suíça, no Fórum Econômico Mundial.

De acordo com o relatório, chamado “Avaliação Global do Uso da Terra: Equilíbrio do Consumo com o Fornecimento Sustentável”, a necessidade de alimentos para a população, que está em crescimento no mundo, acabou levando a agricultura a ocupar 30% das terras do mundo, o que acabou resultando em degradação e perda da biodiversidade em várias áreas.

“Como a terra é um recurso limitado, precisamos nos tornar mais eficientes na forma de produzir e consumir. As recomendações do relatório alertam líderes e contribuem para as discussões sobre o uso sustentável de recursos, incluindo novas metas para o desenvolvimento sustentável pós-2015”, afirmou o subsecretário-geral da ONU e diretor executivo do Pnuma, Achim Steiner, no lançamento do documento.

O relatório aponta a necessidade de equilibrar o consumo com a produção sustentável de alimentos. Ele oferece métodos para que os países saibam se estão em níveis de consumo sustentáveis e sugere políticas que podem ser adotadas para chegar a esse equilíbrio. De acordo com o estudo, crescimento da demanda por alimentos nos países em desenvolvimento e aumento da procura por biocombustíveis impactam o uso da terra.

Segundo o Pnuma, a degradação de partes das terras já utilizadas também faz com que os produtores procurem novas áreas, aumentando ainda mais o desmatamento. Assim, com a demanda pela terra crescendo, o preço dela e dos seus derivados também tendem a aumentar, com consequências negativas para a segurança alimentar.

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Tags: desmatamento, meio-ambiente, degradação-ambiental, recursos-naturais, ecologia

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

What is Trade-Off?

The expression "Trade-Off" is used in economic science to designate situations of choice between conflicting options. So when a government, a company or a housewife faces a scenario where need to decide for one of the options and forget the rest, they face a trade-off.

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In Economics, one of the trade-offs most cited is the case of the Phillips Curve where governments need to choose higher rates of inflation or higher unemployment rates. In summarizing, in the short term, the choice of government by the lower unemployment rate implies the higher the inflation rate.

Extending the concept of trade-off for the people's everyday lives, one can say that life is a sequence of trade-offs. Everyday people face the situations where are forced to make choices between conflicting options. Choose between work and leisure, buy house on the beach or in the backcountry, consume or save, see football or basketball, here are some everyday examples of trade-off.

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Tags: trade-off, economia, finanças, conceitos-economia, decisão

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Elaboração do orçamento deve envolver toda a família

Crianças e adolescentes devem participar das discussões junto aos pais.

Matéria publicada em www.previ.com.br

Não é difícil encontrar referências sobre a importância da família. Para muitos autores, poetas e pensadores, ela é “a base de tudo”. E também deve ser a base da educação financeira. Especialistas garantem: o orçamento doméstico deve ser discutido por todos os membros do núcleo familiar.

O educador e planejador financeiro Pedro Braggio, professor de cursos de graduação e pós-graduação, afirma que a família deve se reunir, ao menos, uma vez a cada 15 dias para discutir as finanças. Nesses encontros, devem ser traçadas estratégias e objetivos para garantir que as contas vão fechar e os sonhos vão ser realizados.

“Muitas pessoas não sabem exatamente qual a situação financeira das próprias famílias. Às vezes o filho acha que o pai tem rendimentos muito altos, quando isso não é verdade. Há casos, inclusive, de maridos e esposas que não sabem os ganhos e os gastos de um e do outro. Por isso, é fundamental fazer esse tipo de reunião periódica, como em uma empresa, guardadas as devidas proporções”, alerta.

Envolvimento das crianças

Segundo o consultor, as crianças devem estar inseridas nesse contexto desde muito cedo. Assim, os pais devem mostrar aos filhos, desde pequenos, que o dinheiro é importante, e que ele não vem “de graça”. Por isso, iniciativas como o uso de cofrinhos podem ser úteis.

“As crianças e adolescentes devem participar das reuniões quinzenais, e não devem apenas ouvir. Elas têm de ter o direito de falar. Se disserem algo que não está certo, devem ser corrigidas pelos pais. Entretanto, muitas vezes acabam por dar boas ideias, que podem mudar os rumos das finanças familiares. As crianças são mais puras, têm menos 'vícios' de pensamento que os adultos, e isso faz com que elas enxerguem as coisas de forma diferente, consigam ver coisas mais positivas”, afirma.

O economista Vicente de Paula Oliveira, autor do livro “Otimização na Recuperação de Ativos Financeiros”, publicado pela editora do Instituto Brasileiro de Estudo e Gestão da Inadimplência (IbeGI), destaca que o orçamento doméstico é o instrumento estratégico do planejamento financeiro, e é necessário para famílias de todos os níveis de renda.

Elaborar e gerir

O economista afirma que é fundamental a participação de toda a família na elaboração – e na gestão – do orçamento. Na hora dos encontros, devem ser colocados em pauta temas como permanência no emprego, condições de saúde de cada um e metas em médio e longo prazo. Para Oliveira, os objetivos de todos os membros da família devem ser estabelecidos antes da elaboração do orçamento doméstico. Por isso, a compra de um imóvel, uma viagem de férias e gastos com educação, entre outros, devem ser listados pelos membros do núcleo familiar.

“A definição dos objetivos e metas ajudará na execução do orçamento doméstico, que é a chave para orientar o consumo dentro das possibilidades de cada família. É preciso conhecer a natureza e prever a evolução dos gastos domésticos e, consequentemente, gastar menos do que se ganha. Uma gestão correta do orçamento familiar ajuda a assegurar o pagamento das contas no vencimento, a garantir fundos para gastos emergenciais e, claro, a alcançar as metas desejadas e programadas”, explica.

Após a elaboração do planejamento, deve entrar em cena outra característica importante: a disciplina. “Um bom planejamento financeiro não adianta de nada, caso não seja obedecido no dia a dia. É fundamental exercer o chamado 'consumo consciente', hábito que reflete os valores da cidadania”, complementa.

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Tags: finanças-pessoais, educação-financeira, terapia-financeira, família-finanças-orçamento, planejamento-financeiro