sexta-feira, 10 de junho de 2011

Caixa vai destinar R$ 6 milhões para projetos de sustentabilidade na Caatinga

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
http://agenciabrasil.ebc.com.br/

Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o presidente da Caixa, Jorge Hereda, assinaram hoje (9) o termo de adesão do banco à Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P). Essa agenda é um programa do ministério que tem o objetivo de implementar a gestão socioambiental sustentável das atividades administrativas e operacionais das instituições públicas.

No evento, Hereda anunciou a chamada pública de projetos com uso de recursos do Fundo Socioambiental da Caixa. Segundo Hereda, serão R$ 6 milhões para projetos de uso sustentável da Caatinga. De acordo com o presidente da Caixa, o fundo já financiou outros projetos como de recuperação de nascentes e de gestão de resíduos de construção e demolição. Os recursos do fundo vêm do orçamento da caixa, correspondente a 2% do lucro líquido do banco e de doações.

Hereda destacou que “há uma carga muito grande de investimentos nas cidades” em habitação, mas é preciso intervir nas cidades, sem gerar problemas ambientais urbanos.

A ministra do Meio Ambiente lembrou que cerca de 85% dos brasileiros vivem em cidades. Por isso, é preciso estimular a construção sustentável, o que gera economia e condições para que as pessoas morem. “A questão ambiental é basicamente isso: mudança de comportamento”, destacou Izabella Teixeira.

Edição: Talita Cavalcante

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Copom eleva SELIC em 0,25%

Por Odelmo Diogo - Blog TRADE-OFF

O Comitê de Política Monetária – COPOM decidiu por unanimidade, em sua última reunião realizada nos dias 07 e 08/06, elevar a taxa básica de juros – SELIC para 12,25% ao ano, um aumento de 0,25% em relação à taxa básica de 12% até então vigente. De olho no controle dos índices de preço da economia, o Comitê deu continuidade ao processo de arrocho monetário visando trazer a inflação em 2012 para próximo do centro da meta que é 4,5% ao ano.

Juros mais altos implicam em desestímulo ao crescimento do crédito gerando assim redução do consumo. Por outro lado, estimula a geração de poupança por parte dos agentes econômicos.

O crescimento do consumo brasileiro observado nos últimos anos é visto pela maioria dos analistas como a principal causa da elevação dos índices de preços. A economia brasileira, pelo lado da oferta, não conseguiu acompanhar o ritmo de crescimento do consumo gerando assim um hiato entre oferta e demanda que, consequentemente, desemboca num cenário de pressão sobre os preços.

Além da política monetária e das medidas macroprudenciais adotadas pelo governo, é essencial a realização da reforma tributária e a implantação de um programa de investimento com a função de garantir um ritmo de crescimento sustentável para a economia do país nos próximos anos.

E para o cidadão? O que muda com a elevação da SELIC? A partir do aumento da taxa básica, as demais taxas de juros da economia são ajustadas tornando mais cara e menos atraente a maior parte das modalidades de crédito disponível para os consumidores (pessoas físicas e empresas).

Veja o comunicado do Copom no link abaixo.

http://www.bcb.gov.br/textonoticia.asp?codigo=3103&IDPAI=NOTICIAS

Previ estuda internacionalizar empresa de autopeças Tupy


São Paulo - A Previ estuda a internacionalização da Tupy, empresa de autopeças de cujo capital detém 35,6%. "Analisamos a expansão desse negócio inclusive no mercado externo", afirmou o diretor de Participações da Previ, Marcos Giovanne Tobias da Silva. Avaliada em R$ 569,7 milhões, a participação do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil na Tupy registrou um ganho de 118,68% nos últimos 12 meses. O investimento responde atualmente por 0,61% da carteira de renda fixa da fundação. Além da Previ, o BNDES também está no bloco de controle da Tupy. A companhia é comandada atualmente por Luiz Tarquínio, ex-presidente da Previ.

Já sobre uma possível união entre a CPFL e a Neoenergia, o presidente da Previ, Ricardo Flores foi categórico ao afirmar que ainda não há uma decisão tomada nem um "dificultador" no processo. "Avaliamos todas as possibilidades junto às empresas que possam gerar valor", disse. Ambas as companhias do setor elétrico têm participações da Previ. Ontem, Flores fez um balanço de um ano à frente do fundo de pensão. Nos últimos 12 meses, a entidade viu seu patrimônio crescer R$ 13,5 bilhões, totalizando R$ 153,8 bilhões.

Interessados no varejo

O diretor de Investimentos do fundo de pensão, Rêne Sanda, revelou que a entidade pretende olhar com "carinho" para as próximas ofertas iniciais de ações (IPO na sigla em inglês) de empresas ligadas ao setor de consumo. A Previ quebrou nas últimas semanas um jejum de cinco anos e participou do IPO do Magazine Luiza, com um investimento de R$ 60 milhões para garantir uma participação de 1,85% no capital na companhia de varejo. A próxima empresa do setor a realizar é a InBrands, que atua mais na consolidação de marcas no setor de varejo na alta moda.

Além desse negócio, Sanda conta que a Previ vem se preparando para trabalhar em um cenário de tendência de queda de juros no longo prazo. De acordo com ele, o fundo registrou um crescimento em torno de 15% na exposição em risco privado. Hoje, esse segmento já responde por 10% da carteira de renda fixa.