terça-feira, 27 de novembro de 2012

Afinal, o que os microempreendedores devem observar antes de atuar nas "compras coletivas"?

Por Odelmo Diogo - Blog Trade-Off

A modalidade de comércio eletrônico chamada de “compra coletiva” se expandiu rapidamente no último ano e hoje já faz parte do dia a dia das famílias. Você provavelmente já utilizou este tipo de comércio ou teve alguém da família que já aproveitou uma pechincha ofertada em algum site especializado neste tipo de e-commerce. 

Para os fornecedores, a modalidade “compra coletiva” aparece como uma oportunidade de vender em grandes quantidades e garantir demanda para os seus produtos e serviços antecipadamente obtendo assim a vantagem de ter um espaço de tempo, as vezes pequeno, para efetuar o planejamento do atendimento ou da entrega dos produtos comercializados adaptando a demanda à sua capacidade de prestação de serviços ou de produção. 

No embalo das “compras coletivas”, muitos microempreendedores e até trabalhadores informais estão aproveitando a oportunidade dos sites especializados para ampliar suas vendas. Contudo, é importante destacar que a qualidade dos serviços e dos produtos é condição necessária para o sucesso na rede mundial de computadores. 

Pequenos empreendedores que ainda não tenham uma capacidade de atendimento compatível com a oferta a ser disponibilizada, poderão ter problemas na hora de prestar o serviço ou entregar o produto e assim comprometer a sua continuidade no mercado. Vale lembrar que para os sites especializados é de grande valia a verificação da capacidade de atendimento ou produção das empresas que buscam disponibilizar ofertas, pois o sucesso do site depende da qualidade dos produtos e serviços anunciados. 

Assim, lembramos a você pequeno empreendedor que está em busca de ofertar produtos na modalidade “compra coletiva”, que o sucesso neste tipo de comércio inicia por um estudo de sua capacidade de atendimento e produção. Não adiantar você brilhar os olhos com a quantidade que pode ser facilmente comercializada se você ainda não sabe como entregar!









quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Meio de pagamento móvel levará a extinção dos cartões de plástico e fará a inclusão das classes D e E

Matéria publicada no Portal Fator Brasil

Comércio eletrônico, que cresce uma média de 30% nos últimos anos, passará por forte expansão.

“Os meios de pagamento móveis irão ampliar o comércio eletrônico em um ritmo jamais visto, desde o seu surgimento”, enfatizou Marcello Veronesi, o brasileiro que ocupa a primeira posição na sede londrina do banco HSBC, na área de multicanal, durante o e-Commerce Day Online 2012. Ele aponta como a principal causa a aceleração do processo de pagamento pelos meios móveis, muito mais veloz que os convencionais. Veronezi afirma que o dinheiro passará de mão em mão com a velocidade de um click, em qualquer lugar, a qualquer hora e que esta nova modalidade de pagamento resultará na extinção dos cartões de plástico.

Outra forte tendência apontada por Veronesi e também por X Massaiuki Fujimoto, CEO da Paggo, é que os meios de pagamento móveis irão contribuir para a inclusão financeira das classes sociais menos favorecidas. Esta camada da população economicamente ativa já incorporou o conceito do pré-pago para as contas de celular e, desta forma, elas migrarão rapidamente para o cartão pré-pago. As classes D e E passarão a contar com um meio de pagamento, o que não era acessível até então.

Seguindo o caminho que os especialistas traçaram para os próximos anos, Marcelo Coelho, diretor do MercadoPago no Brasil, ressaltou o trabalho da plataforma de meios de pagamentos pela internet, no desenvolvimento de novas ferramentas que possam oferecer aos lojistas mais agilidade nos processos e segurança a seus clientes. Além disso, destacou a expansão da plataforma para todas as telas de smartphones, tablets e PCs.

Estas foram as principais análises realizadas durante o evento eCommerce Day Online 2012, desenvolvido pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico – camara-e.net. A transmissão por banda aberta ocorreu, simultaneamente, para 18.147 internautas de todo o Brasil. [www.ecommerceday.org.br].


Leia também
Curso de contabilidade figura entre os preferidos pelos jovens
Banco do Brasil ingressa na carteira do índice Dow Jones de Sustentabilidade
Para os desempregados da Espanha, tempo é dinheiro
Profissão de contador vive bom momento no mercado
Ceará é o 1º Estado do Norte e Nordeste a ter Cartão BNDES em todos os municípios
Invisto ou compro uma casa?
Como transformar seu negócio em franquia?
Emissão de FIDC cai 65,3% e prejudica captação de bancos
Petrobras é uma das 100 empresas mais respeitadas do mundo
Afinal, o que é SCP?
As lições do Rei da Banana
Apartamento tem área igual a 50 casas populares e vale R$ 22 mi
7 dicas para evitar endividamento na hora de comprar a casa própria
Empresas brasileiras empregam dez vezes menos físicos...

Tags: Meios de Pagamento, dinheiro-plástico-pagamento, cartão-crédito, sistema-pagamentos

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Curso de contabilidade figura entre os preferidos pelos jovens

Matéria publicada em Portal Fator Brasil

Oportunidades geradas pelo mercado financeiro motivam a escolha pela profissão, avalia o Ibracon.

O curso de contabilidade é uma das 10 carreiras mais procuradas entre os jovens que vão prestar vestibular nas faculdades federais. A informação foi divulgada pelo Ministério da Educação, com base em levantamento do Sistema de Seleção Unificado (Sisu), a partir do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). Entre o segundo semestre de 2011 e os primeiros seis meses deste ano, a procura pelo curso de contabilidade praticamente dobrou e ocupa agora a 8ª posição no ranking nacional, com 28 mil candidaturas.

Segundo Eduardo Pocetti, presidente do Ibracon (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil), os principais motivos que têm levado os estudantes a procurar formação em Ciências Contábeis são as novas oportunidades profissionais geradas pelo mercado financeiro. “Hoje, o setor financeiro exige processos mais eficientes, dinâmicos e transparentes, o que torna o contador figura chave no organograma da maioria das empresas. Ainda mais agora, que estamos totalmente convergidos com a contabilidade internacional e que as transações nas bolsas ganham mais espaço, atraindo novos investidores. Esse movimento estimula a contratação de profissionais cada vez mais capacitados para preparar as demonstrações financeiras e auditá-las”, diz Pocetti.

Os profissionais formados neste curso podem trabalhar com auditoria, contabilidade, controle, perícia ou ainda seguir a carreira acadêmica. O salário inicial é de aproximadamente R$ 1.800,00 como trainee. No entanto, a remuneração de um coordenador contábil pode chegar a R$ 13 mil e de um diretor, a mais R$ 30 mil.

Leia também
Banco do Brasil ingressa na carteira do índice Dow Jones de Sustentabilidade
Para os desempregados da Espanha, tempo é dinheiro
Profissão de contador vive bom momento no mercado
Ceará é o 1º Estado do Norte e Nordeste a ter Cartão BNDES em todos os municípios
Invisto ou compro uma casa?
Como transformar seu negócio em franquia?
Emissão de FIDC cai 65,3% e prejudica captação de bancos
Petrobras é uma das 100 empresas mais respeitadas do mundo
Afinal, o que é SCP?
As lições do Rei da Banana
Apartamento tem área igual a 50 casas populares e vale R$ 22 mi
7 dicas para evitar endividamento na hora de comprar a casa própria
Empresas brasileiras empregam dez vezes menos físicos...
Empresa chinesa compra salas de cinemas nos EUA e vira líder mundial

Tags: Contabilidade, Ciências-Contábeis, curso-universitário, profissão-carreira-Contador-Contabilista, CRC, CFC, finanças, mercado-financeiro, IFRS

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Banco do Brasil ingressa na carteira do índice Dow Jones de Sustentabilidade

Matéria publicada no Portal Fator Brasil

O Banco do Brasil passa a integrar o rol de empresas reconhecidas pelo índice Dow Jones de Sustentabilidade da Bolsa de Nova Iorque (DJSI) como líderes em práticas de sustentabilidade corporativa em todo o mundo. O anúncio foi feito pela empresa responsável pelo licenciamento e publicação do DJSI, a Sustainable Asset Management (SAM), em Zurique, na Suíça.

O Índice é revisado anualmente com base em questionários enviados às empresas (2,6 mil companhias com maior capitalização de mercado baseado no free-float) e em informações públicas disponibilizadas em relatórios anuais e websites de relações com investidores. São listadas as empresas com melhor performance em cada um dos 10 ‘supersetores’ avaliados (financeiro, saúde, tecnologia, bens de consumo etc). Em cada um desses setores, são listados 10% das empresas participantes.

Para o vice-presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores do BB, Ivan Monteiro, as instituições que compõem o Índice são capazes de criar valor para os acionistas no longo prazo, por aproveitar oportunidades de negócios ao mesmo tempo em que também gerenciam os riscos associados a fatores econômicos, ambientais e sociais.

O desempenho do Banco do Brasil vinha apresentando melhoras na avaliação do DJSI, reflexo do acerto das iniciativas desenvolvidas ao longo do período. Nos processos de avaliação de 2009, 2010 e 2011, o Banco do Brasil já havia se posicionado entre os 15% melhores desempenhos do setor, motivo pelo qual foi incluído no “The Sustainability Yearbook”, publicado anualmente pela Sustainability Asset Management.

A listagem do Banco no DJSI representa importante reconhecimento do mercado de capitais quanto à atuação do Banco do Brasil no tema da sustentabilidade corporativa, porque reforça reconhecimento já obtido, internamente, na Bolsa de Valores de São Paulo, com a inclusão do BB no ISE, o Índice de Sustentabilidade Empresarial daquela Bolsa.

“A inclusão do Banco do Brasil no DJSI é um reconhecimento internacional da seriedade dos compromissos e práticas do Banco do Brasil com relação ao tema sustentabilidade. Reconhecimento esse que já ocorre em âmbito nacional por conta da listagem obtida no índice de sustentabilidade da Bolsa de Valores de São Paulo, desde seu lançamento em 2005”, comemora o vice-presidente de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável, Robson Rocha.

Desde sua criação, em janeiro de 1999, o DJSI tornou-se uma referência importante para instituições administradoras de recursos. Elas se baseiam neste índice para tomar suas decisões de investimentos e oferecem produtos diversificados aos seus clientes tendo como base as ações das empresas componentes do DJSI, comprometidas com o desenvolvimento social, ambiental e cultural.


Leia também
Para os desempregados da Espanha, tempo é dinheiro
Profissão de contador vive bom momento no mercado
Ceará é o 1º Estado do Norte e Nordeste a ter Cartão BNDES em todos os municípios
Invisto ou compro uma casa?
Como transformar seu negócio em franquia?
Emissão de FIDC cai 65,3% e prejudica captação de bancos
Petrobras é uma das 100 empresas mais respeitadas do mundo
Afinal, o que é SCP?
As lições do Rei da Banana
Apartamento tem área igual a 50 casas populares e vale R$ 22 mi
7 dicas para evitar endividamento na hora de comprar a casa própria
Empresas brasileiras empregam dez vezes menos físicos...
Empresa chinesa compra salas de cinemas nos EUA e vira líder mundial


Tags: DJSI, ISE, sustentabilidade, indice-sustentabilidade-Dow-Jones, BB, Banco-do-Brasil

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Para os desempregados da Espanha, tempo é dinheiro

Por MATT MOFFETT e ILAN BRAT
Matéria publicada no The Wall Street Journal

Embora ela seja um dos milhões de jovens espanhóis desempregados, Silvia Martín, de 22 anos, consola-se em saber que tem o apoio do seu banco. Não se trata de uma instituição financeira, mas de um banco de tempo cujos quase 400 membros permutam serviços por tempo.

Martín, que não tem carro, nem dinheiro para andar de táxi, já precisou dos outros membros para lhe dar caronas e a ajudá-la com consertos domésticos. Em troca, ela já tomou conta de parentes idosos dos outros membros, organizou festas de criança e até mesmo carregou caixas para um associado que estava se mudando.

O banco de tempo não apenas economiza dinheiro, diz ela, mas também lhe dá ânimo ao fazê-la se sentir "parte de uma comunidade que está realizando ações positivas em tempos difíceis".

Num momento em que os líderes europeus se debatem com um aperto econômico de cinco anos que impôs à Espanha a maior taxa de desemprego do mundo industrializado, os jovens espanhóis estão cada vez mais aderindo a tais iniciativas básicas para sobreviver. As diversas medidas, — algumas geralmente associadas a economias rurais ou zonas de desastre — suplementam a rede de proteção social que está sendo corroída pelos programas de austeridade do governo. 

Além dos bancos de tempo, elas incluem os mercados de escambo que estão surgindo nos bairros, moedas locais concebidas para estimular a abatida economia de varejo e redes de caridade que reaproveitam coisas descartadas. Um grupo ambiental lançou há pouco tempo os Huertos Compartidos, ou Hortas Compartilhadas, que associam donos de terras ociosas com aqueles dispostos a cultivá-las e dividir a produção. 

O crescimento dos bancos de tempo revive um conceito criado nos Estados Unidos e na Europa pelos anarquistas e socialistas do século XIX, que queriam testar a sua filosofia de que os preços dos bens e serviços deveriam refletir mais fielmente o trabalho gasto para produzi-los. 

O número desses bancos na Espanha — alguns administrados por associações de bairro, outros por governos locais — quase dobrou, para 291, nos últimos dois anos, segundo uma pesquisa de Julio Gisbert, um banqueiro que mantém o website "Vivir Sin Empleo", que acompanha iniciativas de ajuda mútua. Alguns economistas receiam que o aumento de tais sistemas informais de trocas está empurrando a economia da Espanha ainda mais para o buraco — fora do alcance de reguladores e coletores de impostos, e efetivamente fazendo o país regredir no tempo em termos de desenvolvimento. 

"Estamos dando um passo atrás não só como um país do euro, mas também como um país desenvolvido", diz José García Montalvo, professor de economia da Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona. 

Bancos e moedas sociais, diz ele, podem prejudicar a economia em geral porque a renda obtida nesses arranjos muitas vezes não é declarada, diminuindo a receita fiscal do governo. Moedas sociais e bancos de tempo também suprimem o uso do crédito, acrescenta García Montalvo, o que, num nível moderado, pode ajudar as pessoas a abrir negócios e acessar bens e serviços benéficos com os quais não poderiam arcar sem fazer dívida. 

Outros, porém, dizem que as medidas representam uma importante força estabilizadora na sociedade. Para as "pessoas que não conseguem arrumar emprego, essas possibilidades de trocas e ajuda mútua podem ajudar a tornar suportável uma situação que de outro modo seria insustentável", diz José Luis Álvarez Arce, diretor do departamento de economia da Universidade de Navarra. 

Iniciativas semelhantes estão aparecendo também em outras economias em dificuldade no sul da Europa. Na Grécia, por exemplo, centenas de pessoas em uma cidade usam uma moeda chamada TEM, a sigla para unidade local alternativa. Bancos de tempo em Módena, na Itália, e em outros lugares do país se mobilizaram para ajudar as pessoas atingidas pelos terremotos deste ano. A economia da Espanha está em mau estado desde o estouro da bolha imobiliária em 2008. O desemprego chegou ao recorde de 25% no segundo trimestre, e o governo prevê que a contração econômica continuará até o ano que vem.

Enquanto isso, o sistema de assistência pública da Espanha vem sofrendo os efeitos dos cortes realizados nos orçamentos estaduais e federal para acalmar os mercados financeiros. À medida que os benefícios terminavam para desempregados de longo prazo, o percentual de espanhóis sem trabalho que recebiam assistência caiu de 78% para 65% em 2010. No mês passado, o governo anunciou o mais severo plano de austeridade orçamentária na história recente do país. 

A crise vem sendo particularmente dura para as pessoas entre 20 e 30 anos, que se tornaram adultas no período de democracia e prosperidade que se seguiu à morte do ditador Francisco Franco em 1975. Esses foram os primeiros espanhóis a colher os frutos do Estado de bem-estar social forte, com saúde para todos, ensino superior acessível e proteções generosas aos trabalhadores, diz Rodolfo Gutiérrez, um sociólogo da Universidade de Oviedo. Elas viram o padrão de vida de seus pais melhorar significativamente e entraram na força de trabalho no fim dos anos 90 e início dos anos 2000, quando o emprego era abundante e o crédito e bens de consumo eram fáceis de obter, diz ele. 

Hoje, trabalhadores de 16 a 24 anos enfrentam a astronômica taxa de 53,3% de desemprego. Para aqueles entre 25 e 34 anos, a taxa é de 27%. Ela cai um pouco para os mais velhos, pois as leis trabalhistas da Espanha podem tornar caro demiti-los. 

Metade dos jovens desempregados vem procurando emprego por pelo menos um ano, segundo a agência de estatísticas nacional, e as poucas vagas existentes geralmente são trabalhos temporários que pagam pouco. O número de pessoas na faixa dos 20 e 30 anos que vivem com seus pais começou a aumentar nos últimos 12 meses, depois de ter caído durante anos. 

"Não é uma geração perdida; é uma geração frustrada", diz José Ortuño, um roteirista e diretor de cinema de 35 anos. Ele fez recentemente uma série de animação para a internet chamada "Treintañeros", que mostrava Pedro, um empregado de lanchonete que tem quatro diplomas. Ele representa uma geração que "vive às custas dos pais até que possa viver às custas dos filhos", diz Ortuño. 

"Eu acho que o modelo de Estado de bem-estar social chegou ao limite", diz Laia Serrano, 38, uma economista que há um ano criou uma organização sem fins lucrativos chamada BarcelonActua, que conecta pessoas necessitadas com aquelas que podem doar bens ou serviços. 

Claro que mesmo os criadores de iniciativas como essa reconhecem que elas não vão salvar o euro ou trazer estabilidade duradoura para a Espanha.

"Estamos numa panela de pressão e tudo o que podemos fazer é deixar sair um pouco do vapor para não explodir", diz Francisco Romero, diretor da agência municipal de emprego da cidade de Totana, que lançou várias iniciativas de economia alternativa.

O Banco de Tempo de Valladolid, aberto pela prefeitura pouco antes do início da crise, tem atraído cada vez mais membros, e mais jovens, com a piora da economia espanhola. Os novos desempregados gostam dos princípios igualitários do banco, diz seu administrador, Juan Manuel Primo: "A hora de cada um tem o mesmo valor aqui", diz ele. Uma hora de trabalho de uma costureira tem o mesmo valor da de um advogado. Membros escrevem recibos uns para os outros pelo serviço prestado. A cada mês, Primo põe os dados dos recibos num computador para acompanhar quantas horas cada membro deu e recebeu. Ele não permite desequilíbrios maiores do que 20 horas em cada direção.

Numa manhã recente na biblioteca municipal, Cristina Altable, 38, que faz parte do banco, estava ensinando inglês para Camila Gil, 17, cuja mãe paga pelas lições passando roupa e fazendo faxina para outros membros. Em troca, Altable tem feito aulas de Pilates e agora um desenhista gráfico do banco está dando uma garibada em seu currículo.

Leia também
Profissão de contador vive bom momento no mercado
Ceará é o 1º Estado do Norte e Nordeste a ter Cartão BNDES em todos os municípios
Invisto ou compro uma casa?
Como transformar seu negócio em franquia?
Emissão de FIDC cai 65,3% e prejudica captação de bancos
Petrobras é uma das 100 empresas mais respeitadas do mundo
Afinal, o que é SCP?
As lições do Rei da Banana
Apartamento tem área igual a 50 casas populares e vale R$ 22 mi
7 dicas para evitar endividamento na hora de comprar a casa própria
Empresas brasileiras empregam dez vezes menos físicos...
Empresa chinesa compra salas de cinemas nos EUA e vira líder mundial
A Contabilidade nunca esteve tão Gerencial!

Tags: crise-Europa, economia-Espanha-desemprego, escambo-troca-trabalho, banco-tempo, crise-mundial-EUA

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Profissão de contador vive bom momento no mercado

Por Claudio Marques
Matéria publicada em Radar do Emprego - Estadão

BERNARDO CARAM – Especial para o Estado

A carreira de contador vive um bom momento. Segundo entidades do setor, a maioria dos graduados é absorvida pelo mercado de trabalho imediatamente após a formatura. Aumento de investimentos estrangeiros e a adoção de regras internacionais de contabilidade estão provocando aumento na demanda por profissionais. Como consequência, os salários também estão ficando mais altos.

Divulgada na última semana, a 5ª Edição do Guia salarial da Robert Half, empresa de recrutamento especializado, mostra que os salários de profissionais com cargos de gerência na área de contabilidade e finanças tiveram valorização de 15% a 20% no último ano. O piso salarial de um coordenador contábil, por exemplo, pode chegar a R$ 13 mil.

Os setores mais aquecidos com relação à demanda desses profissionais são os de bens de capital, construção civil, petróleo e gás. “O atual momento do Brasil e investimentos para Olimpíadas e Copa do Mundo fazem com que esses segmentos demandem mais profissionais”, diz a gerente de recrutamento da Robert Half, Marcela Esteves.

Segundo o presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP), Luiz Fernando Nóbrega, um recém-graduado com boa formação entra no mercado com remuneração de ao menos R$ 2 mil. “Vivemos um excelente momento. Surgem muitas vagas e se formam poucos profissionais. Falta mão de obra”, afirma ele. O CRC estima em 15 mil o número de contadores que se formam anualmente, mas não possui dados sobre a falta de profissionais. Oficialmente, são 500 mil registrados no Brasil, sendo 140 mil no Estado de São Paulo.

Para o coordenador do curso de graduação em ciências contábeis da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), Márcio Luiz Borinelli, a boa fase pode ser explicada por um conjunto de fatores. “Cada vez mais há investidores estrangeiros chegando ao Brasil. Nesse sentido, as empresas crescem ou mudam de configuração, sendo então obrigadas a cumprir exigências contábeis. Para isso, precisam de contadores”, diz o professor.

A estudante Viviane Rinaldi vai se formar no fim do ano, mas já foi efetivada. “O mercado está aquecido”, observa. Ela, porém, diz que esse quadro não é garantia de sucesso. “É fácil encontrar trabalho. Mas para ficar e crescer, tem de trabalhar muito. É preciso ter dedicação total, porque as leis mudam muito.”
Viviane conta que chegou a receber uma proposta por semana. Recebia convites de conhecidos, ligações de empresas, e-mails para entrevistas, além de informações de processos seletivos de grandes companhias.

Para ela, isso pode ser um canal de negociação para melhorias de salário. Na empresa onde trabalha (Viviane pediu para não identificar), se um profissional de qualidade recebe uma oferta de emprego, é muito provável que haja uma contraproposta de promoção ou aumento salarial.

Reguenild Kartnaller da Costa acaba de se formar e vivencia um cenário parecido. Mesmo enquanto era estudante, recebia diversas propostas. “Eu estava em uma empresa da indústria moveleira. Ligaram para mim de outra companhia com uma proposta e acabaram me levando. Não tive nem tempo de respirar”, afirma. Hoje, ela trabalha em uma grande companhia de aviação.

Reguenild acredita que o segredo está na dedicação. “Não é porque sai de uma faculdade, que está totalmente preparada. Tem de estudar muito”, diz. Para ela, um profissional desatualizado vai encontrar dificuldades para conseguir um emprego.

Foi buscando essa atualização que Geoge Sussumu Chinen resolveu cursar ciências contábeis. Formado em administração, ele era gerente financeiro da organização onde trabalha, mas viu a necessidade de iniciar o segundo curso ao precisar fazer diversas atividades de contador. Para ele, é importante ter contato com as áreas de atuação para depois decidir qual rumo seguir.

De acordo com Nóbrega, são várias as opções de áreas com grande crescimento. O campo de auditoria é crescente e o de perícia contábil oferece bons salários. “No terceiro setor também há oportunidades promissoras. Elas têm contabilidade bastante específica e rígida por precisarem fazer prestação de contas”, conta. Apesar disso, cerca de 30% das contratações estão nos tradicionais escritórios de contabilidade.

Desafios. O mercado brasileiro de ciências contábeis passa por grandes mudanças. Em 2005, o País aderiu às normas internacionais de contabilidade. Houve prazo de adaptação até que em 2010 as empresas tiveram de fechar suas planilhas de contabilidade dentro das novas regras.

De acordo com Borinelli, o profissional formado no Brasil ganhou mais visibilidade e pode até atuar fora do País. Apesar disso, ainda falta profissional com conhecimento das normas internacionais. “Conheço coordenadores de RH de grandes empresas que demoraram até um ano para encontrar esse tipo de profissional.”


Leia também:
Ceará é o 1º Estado do Norte e Nordeste a ter Cartão BNDES em todos os municípios
Invisto ou compro uma casa?
Como transformar seu negócio em franquia?
Emissão de FIDC cai 65,3% e prejudica captação de bancos
Petrobras é uma das 100 empresas mais respeitadas do mundo
Afinal, o que é SCP?
As lições do Rei da Banana
Apartamento tem área igual a 50 casas populares e vale R$ 22 mi
7 dicas para evitar endividamento na hora de comprar a casa própria
Empresas brasileiras empregam dez vezes menos físicos...
Empresa chinesa compra salas de cinemas nos EUA e vira líder mundial
A Contabilidade nunca esteve tão Gerencial!
Maioria das executivas de finanças ganha mais de R$ 150 mil por ano

Tags: Contador-Mercado-Trabalho, Salários, Carreira, Finanças


terça-feira, 10 de julho de 2012

Ceará é o 1º Estado do Norte e Nordeste a ter Cartão BNDES em todos os municípios

Matéria publicada no Portal Fator Brasil

No primeiro semestre deste ano, produto cresceu 49% em desembolsos e realizou 320 mil operações em todo o Brasil. 

O Ceará é o primeiro Estado do Norte-Nordeste a ter Cartões BNDES em todos os seus municípios. A marca foi atingida no dia 04 de julho (quarta-feira), com a entrega do Cartão BNDES para o Posto Padre Cícero e Frei Damião, localizado em Abaiara, município a 520 quilômetros de Fortaleza e 50 quilômetros de Juazeiro do Norte. 

O Cartão BNDES para Abaiara foi emitido pelo Banco do Brasil (um dos agentes financeiros emissores do produto, junto com Caixa, Bradesco, Itaú e Banrisul) e entregue ao microempresário Maurício Sampaio, dono do posto de gasolina, pelo chefe do Departamento de Operações de Internet do BNDES, Ricardo Albano. 

“A importância desse marco está no fato de alcançarmos, com o Cartão, localidades onde o BNDES ainda não tinha chegado. O Cartão BNDES tem se tornado cada vez mais uma ferramenta de democratização do crédito e contribui para a redução das desigualdades regionais", avaliou Albano. 

Desde 2003, quando o produto foi lançado, já foram emitidos 12.584 Cartões BNDES no Ceará, sendo 99% deles para micro e pequenas empresas. Esses Cartões somam R$ 622 milhões em limite de crédito pré-aprovado. Para o bom desempenho no Estado, o BNDES conta com a parceria da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec) e dos agentes emissores, especialmente o Banco do Brasil. 

Brasil – No primeiro semestre deste ano, o Cartão BNDES cresceu 49%, em volume de recursos desembolsados, na comparação com igual período de 2011. De janeiro a junho, foram realizadas mais de 320 mil operações com o Cartão, totalizando R$ 4,5 bilhões em financiamentos aprovados.

Mais de 95% (5.300) dos municípios brasileiros já possuem micro, pequenas e médias empresas com crédito pré-aprovado pelo Cartão BNDES. Com o produto, elas podem financiar investimentos produtivos com prestações fixas, prazo de pagamento de até 48 meses, taxa de juros atrativa (0,97% ao mês em julho) e isenta de IOF. O limite de crédito pré-aprovado é de até R$ 1 milhão por banco emissor, e não há cobrança de anuidade. 

As operações são realizadas por meio do portal www.cartaobndes.gov.br, que disponibiliza cerca de 200 mil itens — a exemplo de máquinas e equipamentos, computadores, softwares e veículos utilitários, entre outros — oferecidos por fornecedores credenciados.



Leia também:
Invisto ou compro uma casa?
Como transformar seu negócio em franquia?
Emissão de FIDC cai 65,3% e prejudica captação de bancos
Petrobras é uma das 100 empresas mais respeitadas do mundo
Afinal, o que é SCP?
As lições do Rei da Banana
Apartamento tem área igual a 50 casas populares e vale R$ 22 mi
7 dicas para evitar endividamento na hora de comprar a casa própria
Empresas brasileiras empregam dez vezes menos físicos...
Empresa chinesa compra salas de cinemas nos EUA e vira líder mundial
A Contabilidade nunca esteve tão Gerencial!
Maioria das executivas de finanças ganha mais de R$ 150 mil por ano


Tags: cartão-bndes, financiamento-investimento, micro-pequenas-empresas, mpes, bancos, sistema-financeiro-nacional, sebrae

domingo, 8 de julho de 2012

Invisto ou compro uma casa?

Por Sérgio Tauhata
Matéria publicada em http://www.valor.com.br

SÃO PAULO - O sujeito sai do banco cabisbaixo: com a queda da Selic, a taxa básica de juros, o rendimento de seu fundo DI está cada vez menor. Do outro lado da rua, vê a placa de um lançamento imobiliário, pensa na performance também minguada do seu FGTS e tem uma ideia: volta ao banco e pergunta sobre as condições de financiamento habitacional. Numa comparação rápida, questiona: se consigo um crédito com taxa abaixo de 8,5% – patamar da Selic no fim de junho –, financiar um imóvel usando meu FGTS pode ser mais negócio do que continuar no fundo DI? 

A resposta, como é fácil intuir, vem cercada de particularidades. Como princípio básico, mesmo se usar o maior percentual possível de financiamento, de 90% do valor pelas regras do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), bastaria o preço de mercado do imóvel superar a rentabilidade de aplicações como um fundo DI para o interessado fazer um bom negócio. E, com a taxa Selic em níveis historicamente baixos, em tese ficaria mais fácil bater esse rendimento. 

O fato é que as condições nunca foram tão favoráveis aos compradores quanto agora. De 2005 para cá, as taxas efetivas de financiamento imobiliário despencaram de uma faixa anual entre 15% e 19% para 7,8% a 11%, ou seja, caíram praticamente pela metade. Enquanto isso, de 2007 a 2011, a renda média do brasileiro subiu 43%. O período para o pagamento dos empréstimos também ganhou elasticidade. Em 2007, os novos mutuários receberam uma década a mais para quitar a casa própria, quando o prazo subiu de 20 anos para 30 anos. E, em junho deste ano, a Caixa Econômica Federal ampliou para 35 anos esse tempo máximo, medida que foi seguida pelo Santander. 

A soma desses fatores, no entanto, cobrou um preço: a abertura da comporta de uma demanda histórica reprimida catapultou a valorização dos imóveis. Os preços já vinham em alta desde a instituição da alienação fiduciária, no fim dos anos 90, e do crescimento da oferta de crédito como proporção do PIB, a partir de 2004. O cenário mais recente reforçou essa tendência. Segundo o índice Fipe/Zap, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, as propriedades urbanas subiram em média 138% em São Paulo e 172% no Rio de Janeiro, entre janeiro de 2008 e maio de 2012. A alta foi mais do que o dobro, no caso da capital paulista, e quase o triplo, no mercado carioca, da variação de 57,12% do Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI), referência de aplicações como fundos DI e CDBs, e muito acima dos 35,48% da poupança no período. 

A exuberância dessa valorização atrai gente de todos os perfis, de investidores profissionais a pessoas físicas que enxergam uma oportunidade de ganhos. Este é o caso do contador Guilherme Pontes Fortes, que está para fechar seu sétimo financiamento – os seis anteriores com o uso do FGTS. “Comprei meu primeiro apartamento há dez anos, com uma taxa de uns 15% ao ano”, conta. A nova operação é motivada por um misto de necessidade e visão de investimento. “Pela minha experiência, imóvel é uma boa aplicação, se você souber pegar uma onda de valorização.” 

O novo lar da família Fortes será um apartamento de 120 m², para substituir o atual, de 90 m². O contador chegou a ter um apartamento maior, de 142 m², que comprou há alguns anos, na planta, por R$ 380 mil. Pouco depois de pegar as chaves, decidiu revendê-lo para saldar uma dívida. Recebeu R$ 820 mil – uma valorização de 115% em quase quatro anos. “Com esse dinheiro, pagamos a dívida e compramos o apartamento em que moramos hoje”, diz. Para Fortes, apesar de não ter os R$ 740 mil necessários para comprar à vista o novo imóvel e, desta vez, não poder usar o FGTS, a hora é oportuna. “As taxas estão muito boas e a região vai continuar se valorizando”, diz. 

Apesar do otimismo exibido por muitos compradores, a festa pode estar no fim, ou, pelo menos, na fase de declínio. “Ninguém acha que o preço dos imóveis vai cair, mas é um mercado cíclico”, alerta o economista Luis Calado, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef) de São Paulo. 

Na avaliação do especialista, nos últimos cinco anos os brasileiros assistiram a uma situação muito favorável, próxima do pleno emprego, com renda em alta e expansão do crédito. “Agora a perspectiva é de crise no exterior”, lembra, alertando para o risco de reflexos nos níveis de emprego e consumo no Brasil. “O PIB praticamente estagnou e a inadimplência vem subindo, o que tem impacto negativo no mercado”, explica. 

Os rumos do mercado vão definir se o jogo do negócio imobiliário pode virar. Isso porque a “rentabilidade” dos imóveis segue o apetite do mercado. Mesmo as propriedades com renda, ou seja, sobre as quais o dono recebe aluguel, dependem da variação do preço para se tornarem investimentos atrativos. As locações, em média, situam-se entre 0,5% e 0,8% do valor de mercado. Mas quedas na “cotação” do bem podem tornar esse ganho menor do que o rendimento de um fundo DI. 

O economista Marcelo d'Agosto, autor do blog O Consultor Financeiro, do portal Valor, fez uma simulação comparando os rendimentos de um fundo DI com taxa de administração de 1% com um financiamento habitacional com juros de 7,9% ao ano, pelo prazo de 420 meses e com entrada mínima permitida de 10%. Conclusão: o imóvel teria de se valorizar 7,86% no primeiro ano para vencer a aplicação. Essa rentabilidade seria suficiente para cobrir a dívida e os juros que o comprador deixaria de receber se investisse a entrada e o valor equivalente às mensalidades ao longo do período. No decorrer dos meses, essa taxa decresce, mas não muito: ao fim dos 35 anos, estaria em 7,59%. 

Entradas maiores diminuem o percentual de referência para bater o fundo DI, mas são descontos limitados. Com 80%, por exemplo, a valorização necessária do imóvel começaria em 7,58% ao ano e terminaria em 7,52%, após 420 meses. Ou seja, teria sempre de andar perto do patamar da taxa de juros fechada para o financiamento. Este é o grande risco do imóvel como investimento: a oscilação de preços do ativo. Não há nenhuma garantia de alta continuada. 

Se o imóvel se destina ao aluguel, a valorização para bater um fundo cai a menos da metade, mas o crédito só pode ser tomado fora do SFH. Com uma locação de 0,65%, o ganho é de 8% ao ano. Em um financiamento com juro anual de 10%, o imóvel teria de subir 9,75% para vencer um fundo DI. Mas, descontada a renda, o retorno exigido cairia para 1,75%. 

Para entender qual o rumo do mercado no longo prazo, o coordenador do índice Fipe/Zap, Eduardo Zylberstajn, diz que é necessário monitorar as mudanças recentes do crédito, com prazos alongados e taxas mais baixas. “Se as novas condições forem sustentáveis, então, com demanda elevada, os preços devem permanecer em alta, porém, mais contida do que nos últimos anos”, afirma. 

A Caixa Econômica Federal, que responde por 74% do mercado de crédito para habitação no país, prevê aumento de 25% do volume de recursos liberados neste ano, em relação a 2011. “A meta oficial hoje é de aplicarmos R$ 96 bilhões neste ano, mas acredito que, com a redução de taxas e adequação do prazo, possamos chegar a R$ 100 bilhões”, diz o diretor de habitação da Caixa, Teotonio Costa Rezende. 


Além das condições mais favoráveis do crédito imobiliário, a queda da Selic e a consequente perda de remuneração das aplicações podem ajudar a manter a demanda aquecida. “A Selic tem, sim, uma influência importante e pode ser um estímulo à procura de imóveis. As taxas de juros mais baixas começam a trazer um interessado diferente, que busca um investimento alternativo”, afirma o diretor-executivo de negócios imobiliários do Santander, José Roberto Machado. 

Na carteira do Bradesco, os dados mostram um quadro equilibrado no perfil do crédito imobiliário. Apesar de trabalhar com empréstimos de até 80% do valor do imóvel, o “loan to value” (LTV), que indica o percentual efetivamente financiado, situa-se em 54%, ou seja, o mutuário tem apresentado, em média, uma entrada de 46% do valor. “Isso mostra que o comprador está se preparando e financiando bem menos do que poderia”, afirma o diretor de crédito imobiliário do Bradesco, Claudio Borges. Segundo o executivo, a inadimplência também permanece baixa, em torno de 1,8%. 

Se depender dos grandes bancos, a batalha pelo cliente imobiliário está só no começo. Todos estão de olho em um mercado que pode triplicar de tamanho em cinco anos. Estimativas do Banco do Brasil (BB) indicam que, até 2017, o crédito para habitação pode representar 15% do PIB, ante os atuais 5%. A instituição, que começou a oferecer essa modalidade de crédito apenas a partir de 2008, tem um objetivo ambicioso: alcançar a segunda posição no segmento até 2014. “Para isso, nossa meta é que a carteira cresça 100% ao ano nesse período”, afirma o diretor da área de crédito imobiliário do BB, Gueitiro Matsuo Genso. 

O BB e a Caixa oferecem as melhores taxas de financiamento pelas regras do SFH, de 7,9% e 7,8%, respectivamente. Segundo o executivo do BB, qualquer cliente já começa com uma tarifa de 8,4% e ganha mais 0,5 ponto percentual de desconto se trouxer a conta-salário para o banco por meio da portabilidade, ou seja, o direito de o trabalhador escolher a instituição na qual vai ter seus rendimentos creditados, que começou a valer em janeiro deste ano. 

Na Caixa, para o cliente conseguir a melhor taxa, além de ter a renda depositada na instituição, tem de usar produtos do banco, como cartão de crédito e cheque especial. “Qualquer pessoa, correntista ou não, já começaria com uma taxa de 8,85%. Mas concedemos descontos de meio ponto conforme o nível de relacionamento”, explica o diretor de habitação.



Leia também:
Como transformar seu negócio em franquia?
Emissão de FIDC cai 65,3% e prejudica captação de bancos
Petrobras é uma das 100 empresas mais respeitadas do mundo
Afinal, o que é SCP?
As lições do Rei da Banana
Apartamento tem área igual a 50 casas populares e vale R$ 22 mi
7 dicas para evitar endividamento na hora de comprar a casa própria
Empresas brasileiras empregam dez vezes menos físicos...
Empresa chinesa compra salas de cinemas nos EUA e vira líder mundial
A Contabilidade nunca esteve tão Gerencial!
Maioria das executivas de finanças ganha mais de R$ 150 mil por ano
Novos bilionários fazem da China o maior mercado de carros de luxo do mundo


Tags: negócios-imobiliários. mercado-imobiliário, financiamento-habitação, sfh-sfi-pmcmv, política-habitacional, bancos, sistema-financeiro-nacional, investimentos-imóveis

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Como transformar seu negócio em franquia?

Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de franquias no país faturou R$ 89 bilhões em 2011

Por Glauco Pinheiro da Cruz
Matéria publicada em www.administradores.com.br

Depois de conseguir consolidar um negócio, é natural a vontade de caminhar a passos largos para expandi-lo. E uma das opções para multiplicar o modelo do seu empreendimento de sucesso é transformá-lo em uma franquia. Para isso, é importante fazer algumas adaptações, de modo que seu negócio possa ser replicado seguindo sempre o mesmo padrão. 

Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de franquias no país faturou R$ 89 bilhões em 2011. Em números, são 2.031 redes e 93.098 unidades, que geram 837.882 empregos diretos. E a expectativa é que o faturamento seja 15% maior neste ano. 

Há muitas vantagens em franquear o negócio. Porém, não basta apenas achar que sua ideia é franqueável, é preciso preencher outros requisitos antes de entrar nesse promissor mercado. A essência do sistema de franquia é o que se oferece ao consumidor final, tanto em serviços quanto em produtos. Sendo assim, é fundamental buscar um diferencial no que se vende, para que desperte o interesse dos investidores.

Uma das principais vantagens para o dono da marca é a expansão com baixo investimento de capital, o que acelera o processo de consolidação territorial em comparação à montagem de uma rede própria. Isso porque são os franqueados que arcam com os gastos na instalação de suas unidades, enquanto que ao franqueador cabe a tarefa de fornecer uma estrutura de suporte à rede e também a de fiscalizar se tudo está sendo seguido à risca. Desse modo, a imagem da marca se fortalece e há economia de escala, já que o fato de se trabalhar em rede permite que a matriz negocie melhor com seus fornecedores. E esses benefícios devem ser repassados aos parceiros, claro. 

Há potenciais franqueadores com os mais variados perfis, dos extremamente centralizadores, que gostam de "colocar a mão na massa" e trabalhar no dia a dia do negócio, aos que delegam totalmente a execução para se dedicar à administração do empreendimento. Independentemente do estilo de trabalho, é importante analisar se o know-how é sistemático, transmissível e replicável; ou seja, se o negócio pode ser rentável nas mãos de outras pessoas além do seu fundador e se tem futuro em longo prazo.

A experiência do dono é seu principal atestado de sucesso. Então, quando surge algum tipo de problema em que é necessária a interferência do franqueador, a resposta deve ser rápida e eficiente. Se o franqueado identificar que faltam expertise e competência ao criador da rede, há o risco de cada um começar a tomar suas próprias decisões, com base no que entende que seja melhor para si, e a matriz perde o controle sobre sua marca. 

Para que esse atendimento seja adequado, a franqueadora deve dispor de pessoal. O início até pode ser com uma equipe mais enxuta, mas que deve crescer juntamente com a empresa. Isso para que o quadro de funcionários seja suficiente para atender à comercialização de franquias, ao treinamento e à operação da rede em si. 

Mas o ponto principal é a formatação do sistema de franquia, já que o mercado rejeita profissionais despreparados. Pode até ser que o seu negócio tenha começado sem compromisso e dado certo, mas lembre-se de que não há mais espaço para amadorismo. Na fase de estruturação da rede, o ideal é contratar um profissional do ramo para ajudar. Caberá a ele estudar os impactos de impostos, calcular o número necessário de funcionários, definir a logística do trabalho e as taxas do sistema e pensar na proteção do negócio. Caso este seja baseado em uma marca, pensar no método registrável ou patente de invenção. Isso além de elaborar os manuais de operação da franquia e um business plan. 

Essa formatação inclui também elaborar os documentos jurídicos a respeito da relação entre os franqueados e o franqueador. Um deles é a Circular de Oferta de Franquia, que traz informações básicas sobre o sistema – incluindo a mostra de um modelo de contrato, com todos os serviços, produtos e suporte que o franqueador pretende oferecer aos franqueados, e também de pré-contrato, quando necessário – e determina as obrigações de cada uma das partes. 

Cercar-se de uma boa documentação, que garanta o amparo pela lei, minimiza problemas comuns a esse sistema de negócio, decorrentes do baixo controle sobre os franqueados – que, vale lembrar, não são empregados do franqueador, mas empreendedores independentes, que anseiam gerir sua própria empresa. Para isso, é essencial definir que tipo de perfil você quer para ser seu parceiro, já que a má escolha dos franqueados pode trazer sérios prejuízos e, no limite, levar sua rede ao fracasso. 

Acredito no franchising como um excelente sistema para expandir negócios. Com boas ideias e estratégias podem nascer ótimos conceitos, possíveis de se consolidar no mercado, permitindo a expansão. É claro que, como todo processo de mudança e crescimento, requer muito trabalho. Meu principal conselho: cerque-se dos melhores profissionais para evitar erros nas etapas essenciais e, assim, garantir o sucesso de sua marca.



Leia também:
Emissão de FIDC cai 65,3% e prejudica captação de bancos
Petrobras é uma das 100 empresas mais respeitadas do mundo
Afinal, o que é SCP?
As lições do Rei da Banana
Apartamento tem área igual a 50 casas populares e vale R$ 22 mi
7 dicas para evitar endividamento na hora de comprar a casa própria
Empresas brasileiras empregam dez vezes menos físicos...
Empresa chinesa compra salas de cinemas nos EUA e vira líder mundial
A Contabilidade nunca esteve tão Gerencial!
Maioria das executivas de finanças ganha mais de R$ 150 mil por ano
Novos bilionários fazem da China o maior mercado de carros de luxo do mundo
Após redução de juros, participação do BB no financiamento de carros quase dobra


Tags: franquia, abf, Franchising, vantagens-franqueado-franqueador, negócios, economia, empreendedor

terça-feira, 12 de junho de 2012

Emissão de FIDC cai 65,3% e prejudica captação de bancos


Por Ernani Fagundes
Matéria publicado no DCI - São Paulo

A emissão de cotas de fundos de investimentos em direitos creditórios (FIDCs) caiu 65,3% nos cinco primeiros meses de 2012 para R$ 1,966 bilhão, ante R$ 5,672 bilhões registrados no mesmo período do ano passado, sinal de que os bancos pequenos e médios estão com dificuldades para securitizar recebíveis e captar recursos para novos empréstimos.

"A credibilidade do instrumento acontece por razões conjunturais, como o aumento da inadimplência, e por isso, a securitização sai prejudicada. É um mercado em que as pequenas e médias empresas dependem dos bancos pequenos e médios para conseguir crédito" alerta o professor do Insper, Ricardo Rocha.

Em maio, a emissão de FIDCs foi de apenas R$ 2 milhões, de acordo com dados do boletim mensal da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

A queda aconteceu nas ofertas por esforços restritos de colocação, aquelas dedicadas ao número limitado de 50 investidores qualificados e geridas pela Instrução n. 476 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sinal de que os investidores com mais de R$ 1 milhão em aplicações estão recusando os papéis.
"Se a inadimplência está alta, o risco aumenta, e o investidor qualificado vai pedir uma taxa muito alta. É quando o próprio emissor prefere arcar com o risco da inadimplência", explica o professor do Insper, sobre o baixo volume atual de emissões. 

Em exemplo de como os preços altos pedidos pelos investidores estão travando o mercado, basta citar que a última oferta pública de FIDCs realizada em abril ofereceu a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo mais 8,5% ao ano. O risco em questão eram duplicatas de crédito corporativo para empresas de middle market (médio porte) atendidas pelo Grupo Sifra. 

Para colaborar no destravamento do mercado, a presidente da CVM, Maria Helena Santana, diz que órgão regulador prepara mudanças na legislação dos FIDCs. "A CVM já vem se dedicando aos aspectos da transparência das estruturas. Nesta rodada, vamos tratar das questões de conflitos de interesse e de controles dentro da estrutura de securitização por meio de FIDCs. As alterações devem sair até o final do mês", afirmou Maria Helena, após evento de educação financeira do Banco Mundial na sede da Bolsa de Valores, em São Paulo. 

"Esperamos que a CVM não tome nenhuma medida isolada. Não pode ser uma instrução que engesse o mercado. Os FIDCs apenas devem ser tomados pelos investidores com moderação", avalia o professor do Insper, referindo-se indiretamente aos problemas com o FIDCs do Banco Cruzeiro do Sul, em intervenção pelo Banco Central. 

Das oito ofertas de FIDCs em análise na CVM, apenas duas estão com prospectos preparados e participantes financeiros definidos. A primeira em prospecto definitivo, administrada pela Safdié DTVM no valor de R$ 60 milhões, terá a Ber Capital na gestão e o Deutsche Bank na custódia, e promete ganhos de 118% da taxa de certificado de depósito interbancário (CDI), cuja taxa DI calculada pela Cetip estava ontem em 8,36% ao ano. 

Entre os recebíveis que estão na carteira desta oferta, estão: contratos de faturização com cheques pré-datados; contratos de financiamento de vendas a prazo; duplicatas mercantis e de serviço; cédulas de crédito bancário (CCBs) com 70% de duplicatas mercantis e de serviço. 

A outra oferta, em prospecto preliminar, é o FIDC Banco GMAC Financiamento de Concessionárias, no valor de R$ 250 milhões, que terá o Citibank como administrador; o Banco Votorantim como coordenador líder; a Votorantim Asset como gestor; a GMAC em cobranças; e o Crédit Agricole como participante especial. Já entre as ofertas que estão em compasso de espera, vale citar o FIDC do Banco Volkswagen, no valor de R$ 1 bilhão, cujo pedido foi solicitado em 24 de outubro do ano passado. 

Não por mera coincidência, a inadimplência no segmento de automóveis dobrou nos últimos doze meses e é recorde: está em 5,9%, segundo dados do Banco Central (BC). Já a inadimplência em desconto de duplicatas apurada pelo BC está em 8,1%.

Leia também:
Petrobras é uma das 100 empresas mais respeitadas do mundo
Afinal, o que é SCP?
As lições do Rei da Banana
Apartamento tem área igual a 50 casas populares e vale R$ 22 mi
7 dicas para evitar endividamento na hora de comprar a casa própria
Empresas brasileiras empregam dez vezes menos físicos...
Empresa chinesa compra salas de cinemas nos EUA e vira líder mundial
A Contabilidade nunca esteve tão Gerencial!
Maioria das executivas de finanças ganha mais de R$ 150 mil por ano
Novos bilionários fazem da China o maior mercado de carros de luxo do mundo
Após redução de juros, participação do BB no financiamento de carros quase dobra
Indústria da burocracia fatura R$ 1,2 bi no Brasil


Tags: FIDC, captação-recursos, bancos-sistema-financeiro, risco-inadimplência, recebíveis, securitização, pequenos-bancos, cruzeiro-sul

Petrobras é uma das 100 empresas mais respeitadas do mundo

Matéria publicada na Agência Petrobrás



Pelo segundo ano consecutivo, a Petrobras é a única empresa latino-americana incluída no ranking das 100 corporações globais de melhor reputação, segundo pesquisa divulgada pelo Reputation Institute, instituto privado de assessoria e pesquisa com sede em Nova York e escritórios em dez países.

A Petrobras é também a única empresa de energia entre as 100 mais respeitadas, ocupando o 98º lugar. BMW, Sony e Walt Disney Company são as três primeiras colocadas do ranking. As empresas foram avaliadas por meio de pesquisa realizada em abril com um público de 47 mil pessoas de 15 países: Canadá, Estados Unidos, Brasil, México, Alemanha, Espanha, França, Itália, Reino Unido, Rússia, Austrália, China, Coréia do Sul, Índia e Japão.

O instituto realiza, desde 2006, pesquisas globais que mensuram a reputação de centenas das maiores empresas do mundo a partir do modelo RepTrak, que avalia a percepção das pessoas sobre a empresa a partir das dimensões: Produtos e Serviços, Inovação, Ambiente de Trabalho, Governança, Cidadania, Liderança e Desempenho Financeiro.

Inicialmente, as empresas de melhor reputação em cada país eram escolhidas pela população de mesma nacionalidade. Desde o ano passado, a pesquisa internacional passou a avaliar as empresas tanto em seu país de origem quanto em alguns dos principais mercados em que atuam. Um dos pré-requisitos, portanto, é que as organizações pesquisadas fossem reconhecidas em diversos países, de forma a obter índices comparáveis e que apresentem um panorama das empresas que de fato inspiram mais confiança, são respeitadas e admiradas em todo o universo pesquisado.

Leia também:
Afinal, o que é SCP?
As lições do Rei da Banana
Apartamento tem área igual a 50 casas populares e vale R$ 22 mi
7 dicas para evitar endividamento na hora de comprar a casa própria
Empresas brasileiras empregam dez vezes menos físicos...
Empresa chinesa compra salas de cinemas nos EUA e vira líder mundial
A Contabilidade nunca esteve tão Gerencial!
Maioria das executivas de finanças ganha mais de R$ 150 mil por ano
Novos bilionários fazem da China o maior mercado de carros de luxo do mundo
Após redução de juros, participação do BB no financiamento de carros quase dobra
Indústria da burocracia fatura R$ 1,2 bi no Brasil
Pesquisa aponta mandarim como 2ª língua mais importante para executivos

Tags: Petrobrás, empresas-respeitadas, ranking-maiores-melhores-empresas, petróleo, Brasil, multinacionais, empresas-estatais, concursos

domingo, 10 de junho de 2012

Afinal, o que é SCP?

Por Odelmo Diogo - Blog TRADE-OFF



A Sociedade em Conta de Participação, mais conhecida pela abreviatura SCP, é uma espécie de sociedade não personificada. A sua constituição é dispensada de qualquer formalidade e sua existência pode ser provada através de todos os meios juridicamente aceitos. Está legalmente amparada na Lei 10.406/2002 (Código Civil) e atualmente é bastante utilizada no segmento imobiliário. 

A SCP é composta por dois tipos diferentes de sócios: ostensivos e participantes. Os sócios ostensivos assumem os deveres e obrigações legais da sociedade junto a terceiros. Já os sócios participantes, também chamados de sócios ocultos, assumem responsabilidades apenas perante os sócios ostensivos e por isso não são “visíveis” para os demais agentes da economia (empresas, governo, consumidores, etc). 

A principal vantagem da utilização deste modelo societário é a possibilidade de tornar legal a reunião de sócios, pessoas jurídicas e / ou pessoas físicas, que tenham o objetivo de atuar em determinado negócio esporádico ou específico sem a necessidade de constituir uma nova empresa. 

Vide abaixo outras vantagens atribuídas à SCP. 

  • A contabilidade da SCP, apesar de ser em nome do sócio ostensivo, poderá e deverá ser individualizada de forma a permitir a apuração de resultados e recolhimentos de tributos da SCP;
  • A distribuição de lucros, assim como nas demais sociedades, é isenta de imposto de renda;
  • Os sócios participantes, mesmo sendo ocultos, possuem condição regular perante a lei;
  • A captação de recursos para projetos e negócios específicos é facilitada através do ingresso de sócios e investidores por meio de um processo simplificado (SCP); 

No mercado imobiliário, as especificidades do segmento favorecem a utilização do modelo societário da SCP. Neste setor, a constituição de sociedade em conta de participação facilita a entrada e participação de investidores nacionais e estrangeiro nos negócios. Também simplifica a participação de proprietários de imóveis em parcerias negociais com incorporadoras na construção de empreendimentos imobiliários. 

A legislação acerca da contabilidade e tributação das sociedades em conta de participação é escassa. O Conselho Federal de Contabilidade ainda não emitiu nota técnica sobre o assunto. Contudo, existe entendimento de que a contabilidade da SCP deve ser escriturada em livros próprios, explicitando nas demonstrações contábeis do sócio ostensivo apenas as contas de capital e resultado da referida SCP. 

Por fim, enfatizamos a necessidade de legislação mais clara sobre o assunto de forma a possibilitar maior segurança jurídica para empresários, investidores, contadores e demais agentes interessados no tema SCP.

Leia também:
As lições do Rei da Banana
Apartamento tem área igual a 50 casas populares e vale R$ 22 mi
7 dicas para evitar endividamento na hora de comprar a casa própria
Empresas brasileiras empregam dez vezes menos físicos...
Empresa chinesa compra salas de cinemas nos EUA e vira líder mundial
A Contabilidade nunca esteve tão Gerencial!
Maioria das executivas de finanças ganha mais de R$ 150 mil por ano
Novos bilionários fazem da China o maior mercado de carros de luxo do mundo
Após redução de juros, participação do BB no financiamento de carros quase dobra
Indústria da burocracia fatura R$ 1,2 bi no Brasil
Pesquisa aponta mandarim como 2ª língua mais importante para executivos

Tags: contabilidade, sociedades, código-civil, sociedade-conta-participação, scp, sócio-oculto, sociedade-não-personificada, parcerias-negócios, investidores-mercado-imobiliário