quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Tempo, um bem precioso

Matéria publicada originalmente em http://www.previ.com.br/

Como boas práticas de organização podem evitar o desperdício do tempo

As necessidades da atualidade parecem deixar boa parte da população cada vez mais sem tempo. Competitividade, impaciência, tensão muscular, sentimento de urgência e fala acelerada têm se tornado um padrão de comportamento. Vale ficar atento, pois a doença da pressa tem afetado cada vez mais as pessoas.

Marilda Novaes Lipp, professora de psicologia da PUC-Campinas, explica que as pessoas acometidas pela doença tendem a reclamar da sobrecarga de trabalho e da necessidade que sentem de fazer tudo com muita rapidez.

“Essa pessoas sempre comentam como são muito ocupadas e utilizam com frequência expressões como tempo é dinheiro, não gosto de perder tempo, não dá tempo”, diz a psicóloga. Marilda explica que elas sentem que conversar uma hora com um amigo, ir a uma reunião na escola dos filhos ou simplesmente passar alguns minutos olhando a beleza da natureza é perder tempo.

“São pessoas que mantêm punhos cerrados, ficam irritadas com qualquer demora, falam muito rápido e interrompem os outros e, ainda, se sentem culpadas quando não estão trabalhando”, exemplifica a especialista.

Os números da doença

Marilda analisou o comportamento de pessoas em regiões como Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas e constatou que 65% dos brasileiros têm comportamentos que indicam a presença da doença da pressa. Destes, 10% sofrem de forma patológica, ou seja, têm tensão muscular e mental constante, não possuem habilidade para relaxar mesmo quando dormem, sofrem de hiperacidez estomacal, oscilações de pressão arterial, podem vir a ter infarto, sentem mal humor e raiva com frequência. Entre os executivos, o percentual chega a 95%.

A pesquisadora da PUC-Campinas esclarece que quem tem estresse não necessariamente sofre da doença da pressa, pois ele pode ser originado de outras causas. Porém, quem tem a doença da pressa, em geral, sofre de estresse também, pois a pressa se torna uma fonte interna de estresse.

O tempo

Para melhor administrar a relação tempo x atividades, a psicóloga Fernanda Montanholi sugere priorizar determinados trabalhos ou distribuí-los de forma a não ocupar 90% do dia.

“Temos que valorizar o que realmente é importante ou o que tenha prazo e flexibilizar as demais atividades. O acúmulo de funções tende a elevar o grau de estresse causando ansiedade, estafa mental, depressão e até riscos à saúde física, como hipertensão e úlcera”, alerta.

Velocidade do mundo corporativo

Resultados positivos, disponibilidade e dedicação são esperados dos profissionais. Nesse cenário, organizar o tempo pode ser uma boa opção para busca da qualidade de vida.

“Otimizar tempo em projetos significa foco em resultados. A criação de regras simples, como não abrir Outlook diversas vezes ao dia, pode ajudar. São medidas que se utilizadas evitam o excesso de trabalho e a falta de foco, vilã da organização do tempo”, afirma o consultor empresarial Sergio Guimarães.

Para as mulheres que se comprometem com trabalho e casa, é recomendado dividir as tarefas com o marido, assim diminuiria o estresse e o volume de atividades. “Organizar o tempo é um compromisso de vida. Fazer o contrário é o mesmo que abrir mão de uma alimentação básica todos os dias”, ressalta o especialista.

MMX, LLX, MPX... Afinal, de onde vêm tantos "X"?

Por Odelmo Diogo - Blog TRADE-OFF

O Grupo EBX atrai os olhares de investidores e curiosos tanto pelas oscilações das ações de suas empresas como pela postura empreendedora de seu Presidente Eike Batista. O grupo é formado por cerca de doze empresas e as principais são: MMX, LLX, MPX, OGX e OSX que fazem parte do Novo Mercado da BOVESPA.

Eike Batista, visto por muitos como grande empreendedor e por outros como aventureiro, começou a construção do Grupo EBX no início dos anos 80 atuando na comercialização de ouro garimpado na Amazônia. Nos anos seguintes, adquiriu minas e passou a operar na extração de ouro, consolidando assim os alicerces da construção de seu patrimônio. Nos anos 90 expande suas atividades para mineração, energia, óleo e gás, além de outros segmentos menos importante nas atividades do grupo.

Informações sobre as Empresas EBX e sobre Eike Batista são divulgadas diariamente na imprensa e um detalhe que chama atenção de muitos é a presença do famoso “X” nos nomes das empresas de Eike.

Afinal, o que significa o tal “X” nas denominações das empresas do Grupo EBX?

Simples e singelo. Os “X” das empresas de Eike representam a capacidade de multiplicar e acelerar a criação de riquezas. Segundo o site oficial do grupo, multiplicar riqueza é uma característica que acompanha as empresas EBX nos mais de 20 anos de existência.

Em resumo, o X é o sinal de multiplicação! É o “vezes”! Afinal, foi uma bela "tacada" de marketing?

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Brasil defenderá na Rio+20 economia verde sem miséria

Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
http://agenciabrasil.ebc.com.br/

São Paulo - A execução de políticas públicas que sejam capazes de proteger o meio ambiente e ao mesmo tempo estimular atividades de inclusão da população pobre na formação do Produto Interno Bruto (PIB) será uma das principais propostas a serem encaminhadas pelo Brasil, em novembro, à Organização das Nações Unidas (ONU) para as discussões da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).

A proposta foi defendida hoje (9) por representantes do governo federal, na Conferência Ethos, Empresas e Responsabilidade Social 2011, realizado pelo Instituto Ethos, na sede da Federação do Comércio do Estado de São Paulo.

Durante o encontro, a ministra Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o Brasil tem mais condições do que qualquer outro lugar do planeta de mostrar ao mundo capacidade para manter a trajetória de crescimento econômico sem comprometer a biodiversidade. Ela cobrou ousadia do país nos debates da conferência, destacando que “o Brasil tem como liderar em projetos de crescimento sustentado e no desafio da erradicação da miséria”.

Para a ministra, é necessário, no entanto, criar uma lei que “dê segurança jurídica para uma visão de políticas públicas e para o investimento por parte do setor privado e para o financiamento de todos aqueles que querem plantar, reflorestar e manejar”. Ela acredita que o país pode se desenvolver sem desmatamento ilegal. “Nossa proposta é trabalhar junto com o setor privado”.

Também presente ao encontro, a ministra Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, observou que apesar de o governo ter tido êxito na política de redução da pobreza, com a retirada de 28 milhões de pessoas da situação de extrema pobreza, ainda existem 16,2 milhões de pessoas vivendo na miséria, com renda per capita abaixo de R$ 70.

Ela enfatizou que esse universo de pessoas não foi favorecido com as chances oferecidas no “apagão da mão de obra” por falta de qualificação. E que por isto mesmo, o governo tem trabalhado para reverter este quadro concentrado em três eixos: transferência de renda; inclusão produtiva e ampliação do acesso aos serviços públicos.”Nós temos que ir atrás dessa população”, disse.

Segundo a ministra, o governo está trabalhando em medidas para que a agricultura familiar ganhe espaço no suprimento de produtos para o mercado doméstico como um meio de geração de renda. No meio rural, 25% da população estão em situação de extrema pobreza.