quarta-feira, 29 de junho de 2011

Onde estão os ricos cearenses?

Por Odelmo Diogo - Blog TRADE-OFF

Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas mostra que 9,10% da classe A cearense reside em Fortaleza. Em segundo lugar aparece o município de Eusébio com 5,13%. O estudo apresenta uma “radiografia” da renda no Brasil e utiliza a classificação da população em função da renda domiciliar.

Por outro lado, Barbalha, com um percentual de 27, 47%, é a cidade cearense que possui maior percentual de sua população classificada na classe E, ou seja, pessoas com renda domiciliar mensal inferior a R$ 751,00.

A nível nacional, a pesquisa mostra que o município brasileiro com maior percentual de pessoas na classe A é Niterói com 30,7% de seus habitantes na elite econômica.

De acordo com a pesquisa, as classes econômicas brasileiras são classificadas de acordo com a renda, conforme abaixo:

Classe                               Renda domiciliar mensal em R$
E                                                        0 a 751
D                                                 751 a 1.200
C                                              1.200 a 5.174
B                                              5.174 a 6.745
A                                              6.745 em diante

A pesquisa chama atenção também para o nível de felicidade do brasileiro. Conforme dados do Gallup World Poll, citados no estudo, o Brasil é o país mais feliz do mundo. Os números mostram que, numa nota de 0 a 10, a felicidade presente do brasileiro em 2009 era 8,7. O mesmo otimismo foi verificado em relação a felicidade futura, considerando o ano de 2014, com nota de 8,7. Em segundo lugar aparece a terra do reggae, a Jamaica, com nota 8,3.

A pesquisa está disponível no site da FGV (http://www.fgv.br/) e foi publicada com o título "Os Emergentes dos Emergentes: Reflexões Globais e Ações Locais para a Nova Classe Média Brasileira".
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Mercadante anuncia 'banco' e empresa voltados à inovação tecnológica

Agência Senado http://www.senado.gov.br/

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) está sendo capitalizada pelo governo para se transformar em "banco público da inovação", informou nesta terça-feira (28) o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

A iniciativa mencionada pelo ministro consta da medida provisória 526/2011, alterada pelo PLV 16/2011, que precisa ser votada pelo Plenário do Senado até o dia 1º de julho para não perder a validade. O texto prevê a capitalização da Finep, por meio de uma subvenção de R$ 1 bilhão pela União, com objetivo de financiar projetos de inovação tecnológica.

Mercadante informou também que o governo articula a criação da "Embrapi", uma espécie de Embrapa da indústria, cuja estrutura deverá ser constituída de centros tecnológicos de excelência para atender a demanda da área.

- Precisamos criar uma "clínica" tecnológica capaz de massificar o atendimento nas empresas, inclusive micro e pequenas.

O modelo é a Fundação Fraunhofer, que ajudou a reconstruir a Alemanha após a Segunda Guerra Mundial. Trata-se de uma instituição a que os empresários alemães recorrem quando precisam de alguma técnica inovadora.

Investimentos

Depois de observar que o Brasil é a 7ª economia do mundo, Mercadante afirmou que o caminho para saltar à 5ª posição passa pelo aumento dos investimentos em ciência e tecnologia.

Hoje, segundo ele, o país investe apenas 1,19% de seu produto interno bruto (PIB), o correspondente a US$ 24,2 bilhões, em ciência e tecnologia. No Japão, esse investimento é de 3,44% do PIB, o correspondente a quase US$ 150 bilhões.

O que incomoda o ministro é o baixo dispêndio das empresas privadas no setor: apenas 0,57% do PIB, contra 2,68% do Japão e 2,46% da Coreia. Excluindo a Petrobras - que entra na cota das empresas privadas -, esse investimento cai para 0,3% do PIB.

Os números, segundo Mercadante, expressam a cultura passiva das empresas brasileiras ante a inovação. Por isso, ele defendeu o aprofundamento da parceria entre o Estado e as empresas, em busca de uma posição melhor do país no setor.

Djalba Lima / Agência Senado
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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Empresário cria rede social para pequenos negócios

Ferramenta disponibiliza 500 mil nomenclaturas de produtos e serviços, seguindo normas técnicas internacionais

Beth Matias - matéria publicada em www.agenciasebrae.com.br

São Paulo - Uma ferramenta criada na internet poderá interligar os 5 milhões de pequenos negócios brasileiros com centenas de milhões de empresas em todo o mundo. O 'Yes, I Can Do B2B' é uma rede social que propõe a interação de empresas que desejam fazer negócios. “Ela pode conectar um chinês a um brasileiro e fazê-los fecharem negócios", diz Pierre Grossmann, 71 anos, criador do site.

Com cadastro gratuito e com uma plataforma amigável ao usuário da pequena empresa, a Yes Can Do B2B disponibiliza um banco de dados com 500 mil nomenclaturas de produtos e serviços, seguindo normas técnicas internacionais. “O segredo da ferramenta é a taxonomia. As palavras são colocadas em português e traduzidas imediatamente para o inglês técnico. A partir daí, você pode encontrar produtos em empresas localizadas no mundo todo”.

Na ferramenta on line desenvolvida por Grossmann há empresas, indústrias e prestadoras de serviços, que vão desde os setores financeiro e de commodities até os de mineração, telecomunicações e aeronáutica. De olho na Copa do Mundo de 2014, o empresário diz que até mesmo um motorista de táxi interessado em divulgar os seus serviços pode se cadastrar. “Se na Austrália uma empresa precisar de táxis para uma viagem de negócios ao Brasil, poderá entrar em contato com ele”.

Grossmann contraria as teorias de que pessoas mais velhas conhecem pouco as ferramentas digitais. Estudioso da tecnologia, ele diz ter sido uma das primeiras pessoas no Brasil a ter acesso à rede. ”No início da década de 80, somente as universidades tinham acesso à internet e eu trouxe para o Brasil o Dialog, um aglutinador de banco de dados. Em parceria com a Unicamp, eu usava a internet”.

Em 2006, o empresário criou o Webfinder, um site que permitia a empresas encontrar o termo exato para descrever seus produtos. Além de procurar produtos e empresas, o Yes I Can Do B2B permite que a empresa cadastre seu catálogo de produtos. Por este serviço, o site cobra US$ 200 por ano. “Não dá nem US$ 1 por dia para que o produto possa ser visto por centenas de outras empresas”, argumenta Grossmann.

Serviço
Agência Sebrae de Notícias: (61) 3243-7851/ 3243-7851/ 9977-9529
Central de Relacionamento Sebrae : 0800 570 0800

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