sexta-feira, 12 de agosto de 2011

ANÁLISE - BB e Bradesco agradam, mas Itaú e Santander frustram no 2o tri

Por Aluísio Alves
Agência Reuters
http://br.reuters.com/

SÃO PAULO (Reuters) - Mais que aumento dos lucros e do crédito, foi o controle dos calotes e dos custos que definiram quais dos grandes bancos no Brasil agradaram ou frustraram o mercado nos balanços do segundo trimestre.

Num cenário menos vistoso, com alta de juros e medidas restritivas nos empréstimos para o consumo, Banco do Brasil e Bradesco se destacaram, ao evitar uma piora da qualidade da carteira e um aumento das despesas.

O BB, o único que conseguiu reduzir levemente o índice de atrasos de 90 dias no balanço trimestral, também entregou novos ganhos da Previ (fundo de pensão dos funcionários do banco), bom desempenho na tesouraria e em redução de custos, combinação que o fez superar com folga as previsões de lucros do mercado.

"A rentabilidade do BB foi significativamente apoiada por receitas fortes e custos comportados", resumiram os analistas do UBS, em relatório.

Já o Bradesco teve o maior ritmo de crescimento do crédito, sem com isso piorar a inadimplência. Sua rentabilidade também surpreendeu analistas.

"Mais uma vez, o Bradesco conseguiu entregar resultados sólidos", resumiu o Credit Suisse em relatório, no qual manteve recomendação de compra para as ações do banco.

O mesmo não aconteceu com Itaú Unibanco e Santander Brasil que, além de despesas maiores para fazer frente crescentes perdas com empréstimos não honrados de clientes, ainda não começaram a entregar os prometidos ganhos de eficiência em seus processos de fusão.

O Itaú admitiu ter "acelerado" demais os empréstimos para empresas de pequeno e médio portes, justamente um dos segmentos que mais tiveram aumento dos calotes. O banco prometeu cortar mais custos administrativos para tentar amenizar os efeitos da inadimplência, que ainda pode ter uma pequena piora no terceiro trimestre. Após o balanço, as ações do grupo despencaram.

"(Estamos) conscientes da mensagem que o mercados está enviando", disse o diretor de relações com investidores, Alfredo Setubal, em teleconferência com analistas.

No caso do Santander Brasil, de pouco adiantou um lucro acima das expectativas, fazendo a unidade ganhar ainda mais peso dentro dos resultados mundiais do grupo espanhol, abalado pela fragilidade da economia na Europa.

Sem conseguir rentabilizar o capital no mesmo nível dos concorrentes, especialmente após a bilionária oferta inicial de ações de 14 bilhões de reais há dois anos, o banco ainda teve crescimento menor da carteira e inadimplência maior do que a média do mercado. Resultado: suas ações voltaram a cair forte.

"O banco tem performado abaixo de seus concorrentes, isso é um dado", disse a jornalistas o presidente-executivo do banco, Marcial Portela. "Mas, se o investidor for paciente, vai recuperar um valor importantíssimo."

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Tempo, um bem precioso

Matéria publicada originalmente em http://www.previ.com.br/

Como boas práticas de organização podem evitar o desperdício do tempo

As necessidades da atualidade parecem deixar boa parte da população cada vez mais sem tempo. Competitividade, impaciência, tensão muscular, sentimento de urgência e fala acelerada têm se tornado um padrão de comportamento. Vale ficar atento, pois a doença da pressa tem afetado cada vez mais as pessoas.

Marilda Novaes Lipp, professora de psicologia da PUC-Campinas, explica que as pessoas acometidas pela doença tendem a reclamar da sobrecarga de trabalho e da necessidade que sentem de fazer tudo com muita rapidez.

“Essa pessoas sempre comentam como são muito ocupadas e utilizam com frequência expressões como tempo é dinheiro, não gosto de perder tempo, não dá tempo”, diz a psicóloga. Marilda explica que elas sentem que conversar uma hora com um amigo, ir a uma reunião na escola dos filhos ou simplesmente passar alguns minutos olhando a beleza da natureza é perder tempo.

“São pessoas que mantêm punhos cerrados, ficam irritadas com qualquer demora, falam muito rápido e interrompem os outros e, ainda, se sentem culpadas quando não estão trabalhando”, exemplifica a especialista.

Os números da doença

Marilda analisou o comportamento de pessoas em regiões como Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas e constatou que 65% dos brasileiros têm comportamentos que indicam a presença da doença da pressa. Destes, 10% sofrem de forma patológica, ou seja, têm tensão muscular e mental constante, não possuem habilidade para relaxar mesmo quando dormem, sofrem de hiperacidez estomacal, oscilações de pressão arterial, podem vir a ter infarto, sentem mal humor e raiva com frequência. Entre os executivos, o percentual chega a 95%.

A pesquisadora da PUC-Campinas esclarece que quem tem estresse não necessariamente sofre da doença da pressa, pois ele pode ser originado de outras causas. Porém, quem tem a doença da pressa, em geral, sofre de estresse também, pois a pressa se torna uma fonte interna de estresse.

O tempo

Para melhor administrar a relação tempo x atividades, a psicóloga Fernanda Montanholi sugere priorizar determinados trabalhos ou distribuí-los de forma a não ocupar 90% do dia.

“Temos que valorizar o que realmente é importante ou o que tenha prazo e flexibilizar as demais atividades. O acúmulo de funções tende a elevar o grau de estresse causando ansiedade, estafa mental, depressão e até riscos à saúde física, como hipertensão e úlcera”, alerta.

Velocidade do mundo corporativo

Resultados positivos, disponibilidade e dedicação são esperados dos profissionais. Nesse cenário, organizar o tempo pode ser uma boa opção para busca da qualidade de vida.

“Otimizar tempo em projetos significa foco em resultados. A criação de regras simples, como não abrir Outlook diversas vezes ao dia, pode ajudar. São medidas que se utilizadas evitam o excesso de trabalho e a falta de foco, vilã da organização do tempo”, afirma o consultor empresarial Sergio Guimarães.

Para as mulheres que se comprometem com trabalho e casa, é recomendado dividir as tarefas com o marido, assim diminuiria o estresse e o volume de atividades. “Organizar o tempo é um compromisso de vida. Fazer o contrário é o mesmo que abrir mão de uma alimentação básica todos os dias”, ressalta o especialista.

MMX, LLX, MPX... Afinal, de onde vêm tantos "X"?

Por Odelmo Diogo - Blog TRADE-OFF

O Grupo EBX atrai os olhares de investidores e curiosos tanto pelas oscilações das ações de suas empresas como pela postura empreendedora de seu Presidente Eike Batista. O grupo é formado por cerca de doze empresas e as principais são: MMX, LLX, MPX, OGX e OSX que fazem parte do Novo Mercado da BOVESPA.

Eike Batista, visto por muitos como grande empreendedor e por outros como aventureiro, começou a construção do Grupo EBX no início dos anos 80 atuando na comercialização de ouro garimpado na Amazônia. Nos anos seguintes, adquiriu minas e passou a operar na extração de ouro, consolidando assim os alicerces da construção de seu patrimônio. Nos anos 90 expande suas atividades para mineração, energia, óleo e gás, além de outros segmentos menos importante nas atividades do grupo.

Informações sobre as Empresas EBX e sobre Eike Batista são divulgadas diariamente na imprensa e um detalhe que chama atenção de muitos é a presença do famoso “X” nos nomes das empresas de Eike.

Afinal, o que significa o tal “X” nas denominações das empresas do Grupo EBX?

Simples e singelo. Os “X” das empresas de Eike representam a capacidade de multiplicar e acelerar a criação de riquezas. Segundo o site oficial do grupo, multiplicar riqueza é uma característica que acompanha as empresas EBX nos mais de 20 anos de existência.

Em resumo, o X é o sinal de multiplicação! É o “vezes”! Afinal, foi uma bela "tacada" de marketing?