quarta-feira, 8 de junho de 2011

Você sabe cuidar de seu dinheiro?


Por Odelmo Diogo - Blog TRADE-OFF

Estudo do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio – IPDC em parceira com o Banco do Nordeste revela que 44,7% dos consumidores de Fortaleza que possuem dívida em atraso alegam que a falta de controle financeiro é o principal motivo do atraso das dívidas.

Outro dado intrigante encontrado pela pesquisa é que as pessoas com maior nível de escolaridade dão menos atenção ao planejamento e gerenciamento financeiro. O estudo mostra que 54% dos fortalezenses com nível superior, que possuem dívida em atraso, culpam o descontrole financeiro pelo não pagamento das obrigações.

Para o grupo que possuí ensino médio, 52,1% atribuem suas dívidas em atraso ao descontrole financeiro. Nas pessoas com ensino fundamental o percentual é de apenas 35,7%.

A pesquisa encontra-se disponível no site http://www.fecomercio-ce.org.br/ e os percentuais citados acima têm como referência o mês maio/2011.

É importante destacar a necessidade de ações voltadas para a educação financeira da população, com foco no gerenciamento e planejamento, vislumbrando a constituição de reservas e elaboração de planos para uma aposentadoria tranquila e saudável

terça-feira, 7 de junho de 2011

O Federal Reserve erra?

Por Odelmo Diogo - Blog TRADE-OFF

Paul Krugman em seu artigo “O erro de 2010”, publicano no New York Times, chama atenção para o pacote de estímulos lançado pelo governo Obama em 2009, com a finalidade de contornar a crise de 2008 e recolocar a economia americana nos trilhos. Segundo Krugman o pacote seria tanto pequeno como curto demais e, dessa forma, não atingiria seu objetivo. Acrescenta ainda que em 2010, os efeitos do pacote começaram a se dissipar, sendo que economia do Tio Sam ainda não estava preparada para caminhar com as próprias pernas.

Fato importante citado pelo autor é a mudança de foco das autoridades econômicas americanas. O desemprego é deixado de lado e o problema principal passa a ser o déficit orçamentário que a partir de então é utilizado para justificar a adoção de uma política de austeridade fiscal por parte do Federal Reserve. Tal mudança é chamada por Krugman de “Erro de 2010” em alusão ao “Erro de 1937”.

O autor compara as decisões atuais do FED ao “erro de 1937”. Naquela época, período da Grande Depressão, o Federal Reserve impôs uma política de aperto monetário e fiscal no momento em que a economia americana começava a ensaiar sinais de recuperação. Tais medidas levaram a inibição da recuperação e geraram o prolongamento da crise.

E o desemprego norte-americano? Existe solução?

Cerca de 80% do PIB americano é gerado pelo setor de serviços. A partir dos anos 70 as empresas americanas iniciaram uma espécie de diáspora pelo mundo em busca de mão-de-obra barata com a finalidade de reduzirem seus custos. Essa estratégia foi responsável pelo encolhimento da participação da indústria no PIB e o surgimento de um crescimento significativo da demanda por mão-de-obra qualificada no setor de serviços, principalmente para trabalhar nos departamentos de administração, pesquisa e inovação das empresas americanas que, apesar de espalhadas pelo Planeta, mantiveram suas administrações em solo americano.

Ernesto Lozardo, no artigo “O vagão saiu dos trilhos” publicado na Folha de São Paulo, classifica como estrutural o desemprego verificado nos EUA atualmente. O desemprego estrutural acontece quando existe demanda por mão-de-obra em número menor que o volume de trabalhadores que demandam empregos em decorrência do surgimento de novas formas de produção, em muitos casos, mais modernas. No caso americano, em virtude de uma indústria encolhida, não existiriam vagas suficientes para a grande massa de trabalhadores desempregados.

Assim, Lozardo aponta que a solução para minimizar o problema do desemprego americano seria a alteração de legislação e a implantação de mudanças, por parte do governo, que estimulassem o aumento da participação da indústria no PIB, gerando assim a necessidade de mão-de-obra menos qualificada que seria suprida pela grande massa de desempregados.

Brasilprev cresce 62,6% em arrecadação no 1º trimestre e é líder do mercado

Portal Fator Brasil http://www.revistafator.com.br/

Com incremento de 38,9% em ativos, a companhia ultrapassou a marca dos R$ 40 bilhões e mantém-se na liderança do setor em arrecadação e captação líquida no mercado vivo.

São Paulo1 - A Brasilprev Seguros e Previdência S.A. mantém o histórico de crescimento acima da média do mercado, conforme demonstram seus resultados do primeiro trimestre de 2011. Em ativos sob gestão registrou evolução de 38,9% frente 21,8% do mercado, em reservas 39,9% frente a 21,8%, e em arrecadação total, 62,6% frente a 16,6%.

Com isso, encerrou os três primeiros meses do ano com R$ 40,2 bilhões em ativos sob gestão e R$ 3,13 bilhões em arrecadação no mercado vivo. O diretor de Planejamento e Controle da companhia, Alejandro Elizondo Rodríguez, comenta os resultados. “A Brasilprev obteve o maior crescimento em arrecadação PGBL e VGBL no acumulado do ano: 65,5% frente a 19,2% do mercado, impulsionado principalmente pela modalidade VGBL”.

Leia também http://odelmodiogo.blogspot.com/2011/06/aposentadoria-apenas-51-dos-brasileiros.html

O executivo revela ainda que a companhia ocupa a posição de liderança do mercado vivo em arrecadação no acumulado do ano, com 28,2% de market share, por conta do bom desempenho em ambas as modalidades. Tanto no PGBL como no VGBL, ocupa a posição de liderança em arrecadação com 25% e 29,2% de market share, respectivamente. Na primeira, registrou 21,4% de crescimento em reservas ao mesmo tempo que o mercado obteve 16,3%, e na segunda apresentou o maior crescimento em reservas, de 72,1% frente a 27,7% de todo o setor.

Desempenho da empresa em crescimento de reservas e market share nos segmentos:



“Todos bons resultados refletem o objetivo da Brasilprev em crescer acima da média do mercado. Por isso, além desses indicadores, monitoramos de perto a captação líquida, indicador em que somos líderes desde 2008, atualmente com 34,9% de market share”, diz Alejandro. A captação líquida expressa a diferença entre tudo o que é arrecadado pelas companhias e o que é resgatado pelos clientes. “O monitoramento de todos esses indicadores potencializam as perspectivas de crescermos com qualidade e apoiam uma expansão sustentável, essencial para uma empresa que tem como missão viabilizar projetos de vida de pessoas no longo prazo”, finaliza.

Brasilprev-Com 17 anos de atuação, a Brasilprev Seguros e Previdência S.A tem como acionistas o Banco do Brasil, maior banco do país, e o Principal Financial Group, uma das principais instituições financeiras dos Estados Unidos. A companhia é uma das maiores empresas de previdência complementar aberta no Brasil, com mais de R$ 40 bilhões em ativos sob gestão e uma carteira de mais de 1,3 milhão de clientes.

Única empresa especializada do setor, com produtos acessíveis e serviços diferenciados, é líder em captação líquida de todo o mercado de previdência privada aberta, com 34,9% de market share. Em 2010, a Brasilprev teve lucro líquido de R$ 300,1 milhões, 16,4% a mais quando comparado ao ano de 2009.

Com sede em São Paulo, totaliza mais de 900 colaboradores. Sua estratégia de vendas é focada em seu principal canal de comercialização: a rede de agências de Varejo, Atacado e Alta Renda do Banco do Brasil.