terça-feira, 19 de março de 2013

Afinal, o que é Custo de Oportunidade?

Por Odelmo Diogo - Blog Trade-Off


A expressão “custo de oportunidade” é utilizada com freqüência no mundo dos negócios e até mesmo no cotidiano das pessoas. Mas afinal, qual seria exatamente um conceito razoável para o termo “custo de oportunidade”?

Podemos afirmar que o “custo de oportunidade” equivale ao possível ganho que o indivíduo obteria pela escolha da segunda melhor opção numa decisão qualquer. Considerando que o agente econômico toma decisões racionais, ele opta sempre pela melhor opção e abre mão do ganho ou remuneração que receberia pela escolha da segunda melhor opção.

Merece destacar que o “custo de oportunidade” tende a ser observado nas situações de trade-off, ou seja, nas circunstâncias em que o agente econômico precisa escolher uma dentre duas ou mais opções conflitantes. Nesta situação, ele elenca as vantagens de cada uma das opções e escolhe aquela que se apresenta como a melhor, sempre comparando o ganho inerente à opção escolhida com a recompensa ou ganho que receberia pela escolha da segunda melhor opção.

Cabe enfatizar que a expressão “custo de oportunidade” decorre do fato de que ao optar pela melhor opção, o agente econômico estaria tendo o custo de não usufruir ou receber os possíveis ganhos e benefícios inerentes a segunda melhor opção.

Por último, é importante deixar claro que o “custo de oportunidade” é composto e influenciado por variáveis de difícil mensuração. Seria muito simplista associar o “custo de oportunidade” apenas a uma questão de preço ou rendimentos monetários ou financeiros. As decisões dos agentes econômicos levam em conta uma série de variáveis tangíveis e intangíveis.

Leia também
O mercado de trabalho do economista
Afinal, o que é Terapia Financeira?
Afinal, cadê o Gerente Financeiro das MPEs?
Afinal, quando é positivo adquirir consórcio?
MMX, LLX, MPX... Afinal, de onde vêm tantos "X"?
O belo crescimento da indústria da beleza
Contabilidade atua como ferramenta de prevenção nas empresas
Afinal, quais as causas da assimetria de informações nas MPEs?
Family offices se expandem no Brasil, sob a mira de reguladores
7 dicas para evitar endividamento na hora de comprar a casa própria

Tags: custo-oportunidade, trade-off, decisões, tomada-decisão, opções-conflitantes, economia, ótimo

quarta-feira, 13 de março de 2013

Micro e pequenos crescem 115% nas vendas sustentáveis

Matéria publicada em http://www.dci.com.br

Os pequenos negócios, que constituem 99% dos 6 milhões de estabelecimentos formais existentes no País, representaram 57% dos R$ 40 milhões gastos pelo governo federal na compra de Bens ecológicos, sociais e economicamente responsáveis. Em apenas dois anos, a participação dos empreendimentos de micro e pequeno porte nesse tipo de compra pública cresceu de R$ 6,6 milhões em 2010 para R$ 22,4 milhões em 2012, o que representa um crescimento de 115%.

O presidente do Sebrae, Luiz Barretto, diz que pensar em sustentabilidade é um importante fator de crescimento para os pequenos negócios. "A sustentabilidade é um diferencial de negócio. Queremos estimular esse tipo de Produção nas pequenas empresas e o consumo desses produtos pelas prefeituras do País".

Para movimentar ainda mais a participação das micro e pequenas empresas nas licitações federais, estaduais e municipais, o Sebrae e a Associação dos Tribunais de Contas realizam um encontro entre os técnicos dos tribunais de contas, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em cada uma das capitais brasileiras. O objetivo é capacitar gestores municipais e técnicos dos tribunais de contas para aplicar a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa nas compras públicas. Pesquisa do Sebrae demonstrou que 79% dos donos dos pequenos negócios sabem que as ações sustentáveis podem atrair mais clientes e que a sustentabilidade está fortemente associada às questões ambientais, sociais e econômicas. "Apesar de o assunto sustentabilidade ser relativamente novo, os empreendedores já estão com a consciência de que esse assunto envolve diversos fatores, e que só traz benefícios para quem vende e para quem compra", afirmou Barretto.

No ano passado, os Bens sustentáveis mais comprados pelo governo federal foram computadores, no qual as aquisições feitas movimentaram em torno de R$ 10,3 milhões.

 
Tags: MPEs, sustentabilidade, compras-setor-público, negócios-sustentáveis, pequenos-negócios