domingo, 13 de maio de 2012

A Contabilidade nunca esteve tão Gerencial!

Por Nelson Henrique Pereira
Matéria publicada em http://www.administradores.com.br

Acabou! Quem pensava que poderia haver duas contabilidades, agora tem que se adaptar. 

Com a criação dos Speds, Contábil, Fiscal, Contribuições, Nfe, entre outros controles fiscais, o empresário se vê obrigado a fugir de certas práticas mágicas para melhorar seu resultado. Hoje é tudo amarrado. E ai daquele que não se adaptar! 

Mas olhando para o lado bom, a contabilidade, como nunca, vai ter que ser elaborada dentro dos padrões internacionais, e o profissional de contabilidade também não vai mais ficar ouvindo o empresário achar que ele é o salvador da pátria inventando maracutaias para pagar menos tributos. Agora ainda se faz mais necessário a elaboração de Planejamento Tributário bem feito e acompanhado, pois sempre há uma maneira, dentro da lei, para abrandar a carga tributária. 

Alguns requisitos citados a seguir para abrandar a carga tributária. 

- Pagar certo: Tem gente que pensa que para pagar certo tem que pagar mais tributos. Engano! Pois, através de um bom controle das operações, um cadastro bem feito dos produtos e mercadorias, dentro da correta NCM. Pode sim pagar menos tributos e muito bem protegido pela legislação. 

- Treinamento: Todos os dias, todas as horas, em algum lugar está sendo criada ou modificada uma lei tributária, seja ela, federal, estadual ou municipal, ou ainda uma contribuição ou taxa, que venha a influenciar nas obrigações tributárias da empresa. Por essas razões o profissional tem que estar constantemente estudando e e interpretando a legislação. 

- Um Bom Sistema ERP: Não dá mais para ficar dando atenção a vários fornecedores de sistemas. Com a amarração citada acima, a empresa deve ter um bom Sistema ERP onde concentre todas as operações em um único banco de dados. Nada de fazer o Fiscal num, a contabilidade noutro, financeiro noutro, o Imobilizado noutro, os Estoque, e assim por diante. Como tudo é amarrado é melhor ter um único sistema que faça tudo. Assim fica mais fácil de administrar as operações. 

- Uma Controladoria: A Controladoria é a Contabilidade infiltrada em todos os departamentos da empresa, administrando in loco as operações. Desta forma ela consegue executar o Planejamento Tributário na sua origem, com tempo necessário para ajustar as operações na origem, substituindo, se necessário, documentos com erros de tributos, antes do seu registro efetivo. Isso se torna mais fácil ainda com a Nfe, pois você recebe o XLM da nota antes de receber a mercadoria, ou seja, antes de efetivar a operação. 

- Um bom Sistema de Informações: Nada adianta fazer tudo isso, se os interessados não tomarem conhecimento. Cada gestor dentro da sua categoria, deve obter as informações necessárias para sua gestão. A administração deve ter em mãos as informações econômicas e financeiras da empresa, em tempo hábil para ajustá-las ao Plano Estratégico. 

Os requisitos acima não se esgotam, tudo que seja prático e operacional deve ser implantado e utilizado de forma que auxiliem na boa administração da empresa, e no melhor entendimento e execução do Planejamento Tributário.

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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Maioria das executivas de finanças ganha mais de R$ 150 mil por ano

Por: Karla Santana Mamona
Matéria publicada em http://www.infomoney.com.br

SÃO PAULO - O núcleo feminino do IBEF-SP (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo) analisou o perfil das executivas que atuam no setor de finanças. As entrevistadas são associadas à entidade.

Ao analisar a remuneração anual, os dados revelam que 57,5% das executivas recebem mais de R$ 150 mil por ano, sendo que 45% ganham entre R$ 150 mil e R$ 499 mil e 22,50% acima de meio milhão.

Outros 10% ganham entre R$ 110 mil e R$ 149 mil, 7,50% até R$ 84 mil por ano e 2,5%, entre R$ 85 mil e R$ 109 mil. Já 22,50% não quiseram informar.

Formação

Ao analisar a formação das mulheres, nota-se que 34% são graduadas em Administração, 20% em Ciências Contábeis e Economia e 16% em Direito. Cursos como Marketing, Comunicação Social, Química, Letras e Filosofia também foram citados por 10% das executivas.

Entre elas, 77,5% cursaram pós-graduação, sendo que 46,67% na área de Finanças, 15,56% em Controladoria e Economia (6,67%). Cerca de 31,10% das entrevistadas escolheram outras áreas para a especialização, como por exemplo, Marketing, Direito, Liderança e Gestão Empresarial.

Áreas

Ao analisar as empresas em que as executivas atuam, 58,54% atuam na área de Serviços. Outras 14,63% trabalham em entidades financeiras, 12,20%, na Indústria e 7,32%, no Comércio.

Em relação aos cargos de direção, 20% das profissionais são gerentes nas empresas em que trabalham. Elas também são CFO’s (15%), consultoras (7,50%), sócias, advogadas, seniores e superintendentes financeiras.

Em suas empresas, a maior parte das entrevistadas atua ou tem interesse na área Financeira (31,03%). Depois, são citadas as áreas de Controladoria (19,54%), Contabilidade (12,64%), Economia (10,34%), Riscos, Administração, Recursos Humanos, Tributos, Auditoria Interna (todas com 9,20%) e Relações com Investidores (8,05%).

Sobre as principais habilidades para o sucesso na área financeira, 22,22% das executivas apontaram a liderança como sendo a principal. Na sequência, experiência (20,63%), boa formação (17,46%), postura crítica (12,69%), dedicação (11,14%), networking (9,52%), criatividade e inovação (6,34%).


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