domingo, 18 de dezembro de 2011

BID lança linha de crédito para bancos que desejam expandir empréstimos a setores de alto impacto social

Matéria publicada no Portal Fator Brasil

BICE do Chile e Bicbanco do Brasil foram os primeiros a usar a instalação access2services. 

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lançou uma linha de crédito piloto para bancos latinoamericanos visando ampliar o crédito a setores de alto impacto social. O Banco BICE S/A do Chile e o Banco Industrial e Comercial SA do Brasil (Bicbanco) foram as primeiras instituições financeiras a utilizar os recursos da instalação acess2services para aprovar empréstimos na área de saúde e educação. 

“Há uma oportunidade de mercado muito importante para que os atores do setor privado complementem os serviços de educação e saúde pública com o intuito de aumentar o acesso das pessoas de baixo poder aquisitivo a serviços de alta qualidade”, disse Daniela Carrera-Marquis, chefe da Divisão de Mercados Financeiros do Departamento de Financiamento Estruturado e Corporativo (SCF) do BID. “As instituições financeiras participantes do mercado estão bem posicionadas para canalizar o crédito a estes setores estratégicos.” 

A nova linha faz parte do programa beyondBanking do BID, que promove princípios de sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa entre os intermediários financeiros da região através de cooperações técnicas e financiamento. 

Além de acessar os recursos da nova linha, BICE e Bicbanco também receberão financiamento do BID para impulsionar os empréstimos a setores empresariais estratégicos, incluindo projetos de sustentabilidade ambiental e as pequenas e médias empresas (PME) respectivamente. 

“O impacto dessas operações no desenvolvimento é significativo”, afirmou Marcelo Paz, chefe da equipe de projeto do BID. “A expansão do crédito para os setores sociais, como saúde e educação, junto com o aumento de investimentos para reduzir os efeitos da mudança climática no Chile e promover o acesso das PMEs ao crédito nas regiões menos favorecidas do Brasil, está diretamente relacionada com as metas de desenvolvimento do BID e se espera que se reproduza na região.” 

O BID vai conceder ao Banco BICE um empréstimo sem garantia de US$ 50 milhões. Os recursos serão utilizados para apoiar a expansão dos créditos à saúde e à educação, bem como projetos ambientalmente amigáveis, tais como energia renovável e eficiência energética, entre outros. 

Para o Bicbanco, o BID aprovou um empréstimo sem garantia de US$ 50 milhões que será complementado com outro empréstimo sindicalizado no mercado internacional. Esses recursos vão apoiar a expansão do Bicbanco no financiamento às PMEs brasileiras, especialmente nos municípios menos desenvolvidos do Centro-Oeste e Nordeste do país e, em seguida, desenvolver e aumentar os empréstimos para projetos de educação e saúde. 

Departamento de Financiamento Estruturado e Corporativo -O Departamento de Financiamento Estruturado e Corporativo (SCF, na sigla em inglês) é responsável por todas as operações do BID sem garantia soberana para projetos de grande escala, grandes empresas e instituições financeiras da América Latina e do Caribe. Através de seu programa de empréstimos sindicalizados, SCF desempenha um papel catalisador, ajudando na mobilização de recursos de terceiros mediante associação com bancos comerciais, investidores institucionais, co-garantidores e outros co-emprestadores para projetos com um alto grau contribuição para o desenvolvimento. [www.iadb.org].

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Tags: BID, Bicbanco, empréstimos-internacionais, projetos-educação-saúde, MPEs, impacto-social

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Município baiano apresenta o maior PIB per capita do país em 2009

Alana Gandra
Matéria publicada pela  Agência Brasil 

Rio de Janeiro - O maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita, isto é, por habitante, no Brasil foi apresentado em 2009 pelo município de São Francisco do Conde, na Bahia. O PIB per capita anual desse município totalizou R$ 360.815,83, segundo revela a pesquisa Produto Interno Bruto dos Municípios 2005-2009, divulgada hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Seguem-se Porto Real (RJ), com PIB por habitante de R$ 215.506,46, Triunfo (RS), com R$ 211.964,79, e Confins (MG), com R$ 187.402,18 por ano. 

A estatística Sheila Zani, gerente da pesquisa do IBGE, revelou à Agência Brasil que a característica comum a todos esses municípios é que eles têm baixa densidade demográfica. “A população é muito pequena”. São Francisco do Conde, por exemplo, tinha em 2009 um total de 31.699 moradores. Em Porto Real, Triunfo e Confins, o total de habitantes naquele ano era, respectivamente, 16.253, 25.374 e 6.072 pessoas. 

No município baiano, o elevado PIB per capita anual decorre da existência da segunda maior refinaria em capacidade instalada do país. A presença de uma grande indústria automobilística explica o PIB em Porto Real, enquanto em Triunfo a alta geração de renda da população se deve ao importante polo petroquímico local. Já Confins ganhou posição devido à transferência da maior parte dos voos para o aeroporto internacional localizado na cidade. 

Sheila Zani informou que o PIB per capita nacional, em 2009, foi R$ 16.917,66. Em metade dos municípios brasileiros, o PIB per capita era inferior a R$ 8.394,97, o que confirma a distribuição irregular da renda. 

O menor PIB por habitante no ano de 2009, equivalente a R$ 1.929,97, foi encontrado no município de São Vicente Ferrer (MA), cuja atividade principal é a agropecuária. “Em 2009, por causa das chuvas, praticamente acabou a produção de mandioca”. O município teve perda de 77,6% da quantidade produzida e de 83,4% do valor bruto de produção daquela raiz. 

A pesquisa mostra ainda que metade dos municípios com menor PIB per capita foi encontrada na Região Nordeste. “Ainda no Nordeste, fora o estado de Sergipe, a gente viu que mais de 90% dos municípios de cada estado estão com PIB per capita abaixo de R$ 8.394,97”. Sheila revelou que 96% dos municípios do Piauí, Ceará e da Paraíba têm PIB por habitante menor do que esse valor. 

Considerando as capitais, o maior PIB per capita foi apurado em 2009 em Vitória (ES), R$ 61.790,59. A cidade apresenta, entretanto, o terceiro maior PIB por habitante em relação às unidades da Federação e o 45º em relação ao Brasil. “Para uma população de capital, a de Vitória é muito pequena”, ressaltou a gerente. “Isso faz com que esse coeficiente fique maior”, completou. 

O segundo maior PIB anual entre as capitais foi encontrado em Brasília (R$ 50.438,46). Seguem-se São Paulo, com R$ 35.271,93, o Rio de Janeiro (R$ 28.405,95) e Porto Alegre (R$ 26.312,45).


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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Itaú espera ter licença para atuar na Colômbia em junho de 2012

Matéria publicada em http://www.revistafator.com.br

São Paulo- O Itaú BBA, banco de investimento do Itaú Unibanco, pode iniciar suas operações na Colômbia na metade do ano que vem, entrando no mercado de consultoria de fusões e aquisições da quarta maior economia da América Latina, afirmou um alto executivo no dia 12 de dezembro (segunda-feira). 

O veterano argentino Ramiro Gonzalez Prandi chefiará a unidade, afirmou Alberto Fernandes, vice-presidente do banco de atacado do Itaú BBA, em entrevista. Gonzalez Prandi, atualmente diretor do Itaú BBA no Chile, liderará um grupo de 37 funcionários do setor financeiro e 200 milhões de dólares em capital na unidade colombiana. 

O Itaú BBA enfrentará competição das gigantes locais Bancolombia e Grupo Aval, cujos bancos de investimento costumam abocanhar grande parte das ofertas mais lucrativas de títulos e ações, assim como os serviços de consultoria de fusões. Gigantes globais, incluindo JP Morgan também possuem escritórios no país. 

"Queremos ser vistos como um banco local de capital brasileiro", disse Fernandes. "A Colômbia é importante para nós devido ao tamanho de seu mercado e à velocidade com que os mercados financeiros estão se desenvolvendo lá". 

No Brasil, o Itaú BBA está entre os três maiores que fazem consultoria de fusões e aquisições, e um dos cinco maiores coordenadores de ofertas de títulos e ações, segundo dados da Thomson Reuters. 

A decisão de abrir um banco de investimento antes de operações de banco de varejo ocorre após uma série de esforços mal-sucedidos de comprar credores colombianos de tamanho expressivo, disse Fernandes. A controladora Itaú Unibanco tem evitado fazer grandes aquisições na Colômbia principalmente porque bancos do país estão com avaliações muito altas. 

Executivos do Itaú Unibanco flertaram com a ideia de abrir um banco de investimento ao longo de 18 meses, segundo Fernandes. O Banco Central brasileiro aprovou a expansão do Itaú BBA para a Colômbia no mês passado. 

A unidade oferecerá serviços de crédito corporativo, consultoria de fusões e aquisições e reestruturação corporativa, assim como de coordenação de emissão de títulos do Tesouro, de empresas e de ações, disse Fernandes. 

O Itaú BBA possui operações no Chile e Argentina, além de representação no Peru.| Guillermo Parra-Bernal/Reuters


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