quinta-feira, 11 de agosto de 2011

MMX, LLX, MPX... Afinal, de onde vêm tantos "X"?

Por Odelmo Diogo - Blog TRADE-OFF

O Grupo EBX atrai os olhares de investidores e curiosos tanto pelas oscilações das ações de suas empresas como pela postura empreendedora de seu Presidente Eike Batista. O grupo é formado por cerca de doze empresas e as principais são: MMX, LLX, MPX, OGX e OSX que fazem parte do Novo Mercado da BOVESPA.

Eike Batista, visto por muitos como grande empreendedor e por outros como aventureiro, começou a construção do Grupo EBX no início dos anos 80 atuando na comercialização de ouro garimpado na Amazônia. Nos anos seguintes, adquiriu minas e passou a operar na extração de ouro, consolidando assim os alicerces da construção de seu patrimônio. Nos anos 90 expande suas atividades para mineração, energia, óleo e gás, além de outros segmentos menos importante nas atividades do grupo.

Informações sobre as Empresas EBX e sobre Eike Batista são divulgadas diariamente na imprensa e um detalhe que chama atenção de muitos é a presença do famoso “X” nos nomes das empresas de Eike.

Afinal, o que significa o tal “X” nas denominações das empresas do Grupo EBX?

Simples e singelo. Os “X” das empresas de Eike representam a capacidade de multiplicar e acelerar a criação de riquezas. Segundo o site oficial do grupo, multiplicar riqueza é uma característica que acompanha as empresas EBX nos mais de 20 anos de existência.

Em resumo, o X é o sinal de multiplicação! É o “vezes”! Afinal, foi uma bela "tacada" de marketing?

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Brasil defenderá na Rio+20 economia verde sem miséria

Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
http://agenciabrasil.ebc.com.br/

São Paulo - A execução de políticas públicas que sejam capazes de proteger o meio ambiente e ao mesmo tempo estimular atividades de inclusão da população pobre na formação do Produto Interno Bruto (PIB) será uma das principais propostas a serem encaminhadas pelo Brasil, em novembro, à Organização das Nações Unidas (ONU) para as discussões da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).

A proposta foi defendida hoje (9) por representantes do governo federal, na Conferência Ethos, Empresas e Responsabilidade Social 2011, realizado pelo Instituto Ethos, na sede da Federação do Comércio do Estado de São Paulo.

Durante o encontro, a ministra Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o Brasil tem mais condições do que qualquer outro lugar do planeta de mostrar ao mundo capacidade para manter a trajetória de crescimento econômico sem comprometer a biodiversidade. Ela cobrou ousadia do país nos debates da conferência, destacando que “o Brasil tem como liderar em projetos de crescimento sustentado e no desafio da erradicação da miséria”.

Para a ministra, é necessário, no entanto, criar uma lei que “dê segurança jurídica para uma visão de políticas públicas e para o investimento por parte do setor privado e para o financiamento de todos aqueles que querem plantar, reflorestar e manejar”. Ela acredita que o país pode se desenvolver sem desmatamento ilegal. “Nossa proposta é trabalhar junto com o setor privado”.

Também presente ao encontro, a ministra Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, observou que apesar de o governo ter tido êxito na política de redução da pobreza, com a retirada de 28 milhões de pessoas da situação de extrema pobreza, ainda existem 16,2 milhões de pessoas vivendo na miséria, com renda per capita abaixo de R$ 70.

Ela enfatizou que esse universo de pessoas não foi favorecido com as chances oferecidas no “apagão da mão de obra” por falta de qualificação. E que por isto mesmo, o governo tem trabalhado para reverter este quadro concentrado em três eixos: transferência de renda; inclusão produtiva e ampliação do acesso aos serviços públicos.”Nós temos que ir atrás dessa população”, disse.

Segundo a ministra, o governo está trabalhando em medidas para que a agricultura familiar ganhe espaço no suprimento de produtos para o mercado doméstico como um meio de geração de renda. No meio rural, 25% da população estão em situação de extrema pobreza.