quarta-feira, 6 de abril de 2016

Em dez anos Holanda pretende vender somente carros elétricos

Fonte: matéria publicada em http://www.ecodesenvolvimento.org

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A introdução de uma frota sustentável parece ser uma tendência cada vez maior em boa parte do mundo
Foto: © Karla Cunha

Fonte: matéria publicada em http://www.ecodesenvolvimento.org

Um projeto de lei aprovado na última semana de março, pelo parlamento holandês, defende que somente carros elétricos sejam vendidos no país europeu até 2025. A iniciativa contou com fortes críticas da oposição, mas mesmo assim foi adiante e deverá ter em breve um plano de ação para colocá-la em prática.

A Holanda já é referência mundial em transporte público. Além das famosas bicicletas, que são utilizadas diariamente por 31% da população e das ciclovias que atravessam o país de ponta a ponta, os cidadãos também dispõem de ônibus, trem, metrô e balsa de qualidade, com foco na integração dos diferentes meios de locomoção.

Diante desta situação, não é de se estranhar que o país esteja se preparando para dizer adeus aos veículos que funcionam a base de petróleo ou diesel.

A introdução de uma frota sustentável parece ser uma tendência cada vez maior em boa parte do mundo, com adesão não somente da Holanda, mas também de outros países como Índia e China. 

(Via Hypeness, com informações do Dutch News)

Tags: carros-elétricos, Holanda, transporte-público, frota-sustentável

domingo, 25 de outubro de 2015

Capital da Noruega planeja abolir os carros da zona central até 2019


Oslo pode ser a primeira capital europeia a adotar uma política permanente de proibição de carros
Foto: Mariano Mantel/Flickr/CC

Fonte: matéria publicada em http://www.ecodesenvolvimento.org/

Enquanto a Prefeitura de São Paulo enfrenta forte resistência para restringir o uso de carros na Avenida Paulista, mesmo que somente aos domingos, Oslo, a capital da Noruega, anunciou recentemente que irá livrar sua zona central do tráfego de carros e construirá ao menos 60 quilômetros de faixas para bicicletas até 2019.

A informação é do recém-eleito conselho da cidade, que é formado por membros do Partido Trabalhista Norueguês, Partido Verde e Partido da Esquerda Socialista.

“Queremos um centro livre de carros e melhorar a região para pedestres, ciclistas”, explicou à agência de notícias Reuters Lan Marie Nguyen Berg, que pertence ao Partido Verde do país e é uma das líderes dessa proposta.

Embora não tenham sido detalhados, os investimentos no transporte público local estão previstos - ônibus e bondes devem continuar funcionando normalmente. Um plano específico para atender ao comércio local e pessoas com deficiências também será desenvolvido.

Redução de CO2

A medida tem a meta de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 50% até 2020, em relação aos níveis emitidos em 1990. Até 2019, o novo conselho estima uma redução geral de 20% no tráfego de carros por toda Oslo. Em 2030, esperam atingir 30%.

Uma vez aplicada, Oslo será a primeira capital europeia a adotar uma política permanente de proibição de carros. Em caráter temporário, medida similar virou realidade em Paris no mês passado, quando as ruas de 11 bairros foram fechadas para automóveis. Na ocasião, foi registrada a redução de 20 a 40% nas emissões de gases poluentes.

Estabelecimentos comerciais

Contudo, a ideia de abolir os carros da zona central não foi bem vista pelos donos de estabelecimentos comerciais da capital norueguesa. Segundo informou o The Guardian, 11 dos 57 shoppings centers de Oslo estão localizados justamente nessa região.

Oslo tem uma população de cerca de 620 mil pessoas. Na região central, estima-se que o número de habitantes não ultrapasse a marca dos mil. Todavia, a área é diariamente frequentada por 90 mil pessoas que trabalham em escritórios e estabelecimentos comerciais lá baseados. A cidade conta com 350 mil carros e a maioria deles está registrada nos seus arredores.

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Tags: Oslo-Noruega, redução-CO2, modais-transporte-cidades, carros-bicicletas-São-Paulo

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Conheça o plástico orgânico comestível desenvolvido por pesquisadores brasileiros

Matéria publicada originalmente em http://www.ecodesenvolvimento.org

Depois de duas décadas de trabalho, os pesquisadores da Embrapa Instrumentação desenvolveram uma série de películas comestíveis que funcionam como plástico biodegradável e podem ser utilizadas no preparo de alimentos.

O processo de produção do “plástico comestível” é considerado simples. Primeiro, a matéria-prima, como frutas e verduras (espinafre, mamão, goiaba, tomate, entre outros) é transformada em uma pasta. Em seguida, os pesquisadores adicionam componentes para dar liga no material e o colocam em uma forma transparente, que é levada a uma câmara que emite raios ultravioleta. Após poucos minutos, a película sai da máquina pronta para ser consumida.

Quando descartado, este tipo de plástico se decompõe em até três meses e ainda pode ser utilizado como adubo ou lançado na rede de esgoto sem causar danos ao meio ambiente. A inovação ainda tem capacidade para conservar os alimentos pelo dobro do tempo do plástico convencional, que tem como agravante o fato de demorar cerca de 400 anos para se decompor na natureza.

Reaproveitamento de alimentos

De acordo com o pesquisador José Manoel Marconsini, a produção deste material favorece o reaproveitamento de alimentos que seriam rejeitados por não apresentarem bom aspecto visual, mesmo estando em condições de consumo. “Além disso, como vantagem ambiental tem a redução do desperdício de alimentos, pois auxilia no aumento da produtividade”, explica ao portal Web Rádio Água.

O material tem características físicas semelhantes aos plásticos convencionais, como resistência e textura. Em laboratório, o plástico orgânico se mostrou mais resistente ao impacto, além de ser três vezes mais rígido que os plásticos sintéticos.

Ainda não há previsão de comercialização, entretanto várias empresas já entraram em contato com a Embrapa Instrumentação a fim de demonstrar interesse na inovação.

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Tags: meio-ambiente, inovação, educação, pesquisa, ciência-tecnologia