sábado, 8 de fevereiro de 2014

Turista brasileiro está de malas prontas para o Nordeste, diz MTur

Matéria publicada no Portal Fator Brasil

Mais da metade dos viajantes de sete capitais do país devem visitar destinos da região até a Copa.

A região Nordeste, que abriga quatro cidades-sede da Copa do Mundo, deve receber o maior fluxo de turismo doméstico do país até julho, período que inclui a realização do mundial de futebol. De acordo com uma pesquisa do Ministério do Turismo, 53,8% dos potenciais viajantes elegeram algum destino da região como roteiro de viagem.


O Sudeste é a segunda região mais requisitada, com 24,1% das indicações e três sedes da Copa. Já o Sul, que vai receber torcedores da Copa em duas capitais, é alvo de 11,9% dos pretensos viajantes.

“Os atrativos naturais do Nordeste e a boa infraestrutura de seus destinos explicam a preferência dos turistas pela região”, diz o ministro do Turismo, Gastão Vieira.

A Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem, realizada em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), ouviu dois mil moradores de Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife, Salvador e São Paulo. Essas cidades, juntas, respondem por 70% do fluxo de turistas do país.

A sondagem também apontou um aumento da intenção de viagem em relação a janeiro do ano passado: de 25,7% para 27%. Entre os entrevistados que pretendem arrumar as malas nos próximos seis meses, 67,5% pretendem fazê-lo pelo país, e apenas 27,4% pelo exterior.

A maioria dos entrevistados (55,8%) vai usar o avião como meio de transporte. O automóvel é a segunda opção, com 25,2% das indicações. Os sete municípios pesquisados são também sedes da Copa do Mundo de 2014: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Recife, Belo Horizonte, e Salvador.

Cada brasileiro pagou, em média, R$145,75 de IPVA em 2013

Matéria publicada no Portal Fator Brasil

Estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação indica que foram arrecadados cerca de R$ 29,295 bilhões com o tributo estadual.

No ano de 2013, o Brasil arrecadou um total de R$ 29,295 bilhões pelo pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos e Automotores (IPVA) dos 81.600.729 automóveis em todo o País, de acordo com o estudo "Arrecadação de IPVA e sua proporcionalidade em relação à frota de veículos e à população brasileira", concluído pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT. O estudo completo, disponível no site [www.ibpt.org.br] leva em consideração a arrecadação do IPVA projetada para 2013 pelo Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ), a frota automotiva, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito, e a população brasileira projetada para 2013, conforme dados do Intituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo aponta que somente o Estado de São Paulo concentra quase metade da arrecadação do imposto em todo o País, com um total de R$ 12. 451.559.000,00, já que possui 24.560.202 dos automóveis registrados, a maior frota do território nacional. A segunda maior arrecadação do IPVA foi do Estado de Minas Gerais, com R$3.429.469.000,00; seguido do Rio de Janeiro, com 1.930.315.000,00; e Paraná, com 1.900.880.00,00. As menores arrecadações do imposto foram obtidas pelos Estados de Roraima, com R$34.762.00,000; Acre, com R$ 46.392.000,00 e Amapá, onde foram contabilizados R$ 55.771.000,00.

Caso todos os brasileiros pagassem IPVA, cada cidadão desembolsaria R$ 145,75 com este tributo estadual, considerado o segundo mais importante em termos de arrecadação, depois do ICMS. A maior arrecadação por habitante está concentrada no Estado de São Paulo, com R$ 285,17. Já o cidadão maranhense é o que o menor valor, de R$ 42,30. Considerando toda a frota existente no País, cada veículo pagou, em média, R$359,01.

“A variação na cobrança em valores e alíquotas diferentes em cada Estado brasileiro nos permite observar que, apesar de aparecer na sexta colocação em termos de população, o Paraná detém a terceira maior frota automotiva do País”, ressalta o presidente do IBPT, João Eloi Olenike. “Por outro lado, esta variação pode causar uma espécie de ‘guerra fiscal’ entre os Estados, o que pode ser observado no emplacamento de grandes frotas nos Estados que apresentam menor tributação, principalmente por empresas que utilizam uma grande quantidade de veículos em suas atividades”, constata o executivo.