quarta-feira, 13 de março de 2013

Micro e pequenos crescem 115% nas vendas sustentáveis

Matéria publicada em http://www.dci.com.br

Os pequenos negócios, que constituem 99% dos 6 milhões de estabelecimentos formais existentes no País, representaram 57% dos R$ 40 milhões gastos pelo governo federal na compra de Bens ecológicos, sociais e economicamente responsáveis. Em apenas dois anos, a participação dos empreendimentos de micro e pequeno porte nesse tipo de compra pública cresceu de R$ 6,6 milhões em 2010 para R$ 22,4 milhões em 2012, o que representa um crescimento de 115%.

O presidente do Sebrae, Luiz Barretto, diz que pensar em sustentabilidade é um importante fator de crescimento para os pequenos negócios. "A sustentabilidade é um diferencial de negócio. Queremos estimular esse tipo de Produção nas pequenas empresas e o consumo desses produtos pelas prefeituras do País".

Para movimentar ainda mais a participação das micro e pequenas empresas nas licitações federais, estaduais e municipais, o Sebrae e a Associação dos Tribunais de Contas realizam um encontro entre os técnicos dos tribunais de contas, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em cada uma das capitais brasileiras. O objetivo é capacitar gestores municipais e técnicos dos tribunais de contas para aplicar a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa nas compras públicas. Pesquisa do Sebrae demonstrou que 79% dos donos dos pequenos negócios sabem que as ações sustentáveis podem atrair mais clientes e que a sustentabilidade está fortemente associada às questões ambientais, sociais e econômicas. "Apesar de o assunto sustentabilidade ser relativamente novo, os empreendedores já estão com a consciência de que esse assunto envolve diversos fatores, e que só traz benefícios para quem vende e para quem compra", afirmou Barretto.

No ano passado, os Bens sustentáveis mais comprados pelo governo federal foram computadores, no qual as aquisições feitas movimentaram em torno de R$ 10,3 milhões.

 
Tags: MPEs, sustentabilidade, compras-setor-público, negócios-sustentáveis, pequenos-negócios

segunda-feira, 4 de março de 2013

Hotel na Copa será mais barato que no Carnaval, diz setor



Matéria publicada na coluna Mercado Aberto - Folha de São Paulo

"Os preços estão definidos há cinco anos e eles [o governo] sabem disso. Não adianta criar terrorismo", diz o presidente do Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), Ricardo Rotter.

A declaração foi motivada após o ministro do Turismo, Gastão Vieira, dizer, no último dia 21, que o governo irá punir eventuais abusos do setor hoteleiro na Copa das Confederações 2013 e na Copa do Mundo de 2014.

"As diárias serão menores do que as praticadas em grandes eventos, como a Fórmula 1, em São Paulo, e o Carnaval do Rio de Janeiro."

No próximo dia 6, no Rio, o Fohb e a Match Hospitality, empresa detentora dos direitos do programa de hospitalidade da FIFA, vão se reunir para, conforme Rotter, "tranquilizar" os ânimos.

"A Match detém de 60% a 80% dos quartos de hotéis para as duas competições. Não é interessante para eles cobrar um valor absurdo", afirma Rotter.

"Ninguém se preocupou com uma diária de R$ 1.200 durante o Carnaval do Rio. Queremos aproveitar esse período para a divulgação do destino Brasil. Turista que não é explorado volta."

O Ministério do Turismo afirmou, em nota, estar trabalhando em parceria com os hotéis para que diárias abusivas não sejam praticadas durante os eventos.

A pasta reafirmou que abusos serão coibidos.

Emissão de FIDC cai 65,3% e prejudica captação de bancos

Tags: hotéis-resorts, copa-mundo-futebol-2014, preço-diárias-turismo-carnaval.