segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Brasil pode ser a quarta economia global até 2050, diz PwC

Economia brasileira pode ultrapassar a japonesa, segundo pesquisa; China deve superar os Estados Unidos no posto de maior economia global já em 2017

GUILHERME WALTENBERG - Agencia Estado
Publicada em http://economia.estadao.com.br

SÃO PAULO - A economia brasileira pode ultrapassar a japonesa e obter o posto de quarta maior do mundo até 2050, aponta a pesquisa "World in 2050 - The Brics and Beyond: Prospects, Challenges and Opportunities", (O mundo em 2050 - Os Brics e além: perspectivas, desafios e oportunidades), elaborado pela consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC). De acordo com o levantamento, o Brasil apresenta "forte indícios" de que irá passar o país asiático.

A pesquisa leva em conta o Produto Interno Bruto (PIB) pela paridade do poder de compra (PPC). Em 2011, o Brasil possuía US$ 2,3 trilhões de acordo com dados do Banco Mundial. Em 2050, deve ter US$ 8,8 trilhões. O Japão possuía em 2011 um PIB de US$ 4,3 trilhões e deve chegar a US$ 8,06 trilhões em 2050.

O estudo aponta também que a China, atual segunda maior, deve ultrapassar os Estados Unidos no posto de maior economia global, já em 2017, pela PPC e, em 2027, pelas taxas de câmbio de mercado. A estimativa da PwC é que o PIB da China seja de US$ 30,6 trilhões em 2030, ante US$ 23,3 trilhões dos EUA. Os EUA, no entanto, manterão o primeiro lugar no quesito de maior PIB per capita em 2050, perto de US$ 90 mil.

A Índia deve se posicionar como a terceira economia do planeta em 2050, à frente do Brasil e do Japão, com US$ 34,7 trilhões. O estudo revela o avanço do México e da Indonésia, que em 2050 devem estar entre as 10 maiores economias - em 7º e 8º lugares, respectivamente - em termos de PIB por PPC. Países como a Nigéria e o Vietnã são projetados para passar para o top 20 em 2050, em respectivas 13ª e 19ª posições.

O relatório alerta para riscos políticos e macroeconômicos que ameaçam o crescimento dos emergentes, como elevados déficits fiscais na Índia e no Brasil; excessiva dependência das receitas de petróleo e gás na Rússia e na Nigéria; desigualdade de renda que gera tensões sociais na China e em outras economias em rápida expansão; e a instabilidade econômico-financeira no Vietnã.

De acordo com o estudo, China, Índia, Brasil e outros mercados emergentes ganharão importância pelos baixos custos de produção e pelo tamanho dos seus mercados de consumo. "Num período em que a tendência de crescimento global nas economias desenvolvidas é estimada em não mais que 2%, as empresas terão que olhar cada vez mais para estas regiões se quiserem crescer", afirmou John Hawksworth, economista-chefe da PwC do Reino Unido e coautor do relatório.

Petrobras é uma das 100 empresas mais respeitadas do mundo

Tags: Brasil, Economia-Brasileira, G-20, Brics, PwC, crescimento-economia, PIB

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Afinal, o que os microempreendedores devem observar antes de atuar nas "compras coletivas"?

Por Odelmo Diogo - Blog Trade-Off

A modalidade de comércio eletrônico chamada de “compra coletiva” se expandiu rapidamente no último ano e hoje já faz parte do dia a dia das famílias. Você provavelmente já utilizou este tipo de comércio ou teve alguém da família que já aproveitou uma pechincha ofertada em algum site especializado neste tipo de e-commerce. 

Para os fornecedores, a modalidade “compra coletiva” aparece como uma oportunidade de vender em grandes quantidades e garantir demanda para os seus produtos e serviços antecipadamente obtendo assim a vantagem de ter um espaço de tempo, as vezes pequeno, para efetuar o planejamento do atendimento ou da entrega dos produtos comercializados adaptando a demanda à sua capacidade de prestação de serviços ou de produção. 

No embalo das “compras coletivas”, muitos microempreendedores e até trabalhadores informais estão aproveitando a oportunidade dos sites especializados para ampliar suas vendas. Contudo, é importante destacar que a qualidade dos serviços e dos produtos é condição necessária para o sucesso na rede mundial de computadores. 

Pequenos empreendedores que ainda não tenham uma capacidade de atendimento compatível com a oferta a ser disponibilizada, poderão ter problemas na hora de prestar o serviço ou entregar o produto e assim comprometer a sua continuidade no mercado. Vale lembrar que para os sites especializados é de grande valia a verificação da capacidade de atendimento ou produção das empresas que buscam disponibilizar ofertas, pois o sucesso do site depende da qualidade dos produtos e serviços anunciados. 

Assim, lembramos a você pequeno empreendedor que está em busca de ofertar produtos na modalidade “compra coletiva”, que o sucesso neste tipo de comércio inicia por um estudo de sua capacidade de atendimento e produção. Não adiantar você brilhar os olhos com a quantidade que pode ser facilmente comercializada se você ainda não sabe como entregar!









quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Meio de pagamento móvel levará a extinção dos cartões de plástico e fará a inclusão das classes D e E

Matéria publicada no Portal Fator Brasil

Comércio eletrônico, que cresce uma média de 30% nos últimos anos, passará por forte expansão.

“Os meios de pagamento móveis irão ampliar o comércio eletrônico em um ritmo jamais visto, desde o seu surgimento”, enfatizou Marcello Veronesi, o brasileiro que ocupa a primeira posição na sede londrina do banco HSBC, na área de multicanal, durante o e-Commerce Day Online 2012. Ele aponta como a principal causa a aceleração do processo de pagamento pelos meios móveis, muito mais veloz que os convencionais. Veronezi afirma que o dinheiro passará de mão em mão com a velocidade de um click, em qualquer lugar, a qualquer hora e que esta nova modalidade de pagamento resultará na extinção dos cartões de plástico.

Outra forte tendência apontada por Veronesi e também por X Massaiuki Fujimoto, CEO da Paggo, é que os meios de pagamento móveis irão contribuir para a inclusão financeira das classes sociais menos favorecidas. Esta camada da população economicamente ativa já incorporou o conceito do pré-pago para as contas de celular e, desta forma, elas migrarão rapidamente para o cartão pré-pago. As classes D e E passarão a contar com um meio de pagamento, o que não era acessível até então.

Seguindo o caminho que os especialistas traçaram para os próximos anos, Marcelo Coelho, diretor do MercadoPago no Brasil, ressaltou o trabalho da plataforma de meios de pagamentos pela internet, no desenvolvimento de novas ferramentas que possam oferecer aos lojistas mais agilidade nos processos e segurança a seus clientes. Além disso, destacou a expansão da plataforma para todas as telas de smartphones, tablets e PCs.

Estas foram as principais análises realizadas durante o evento eCommerce Day Online 2012, desenvolvido pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico – camara-e.net. A transmissão por banda aberta ocorreu, simultaneamente, para 18.147 internautas de todo o Brasil. [www.ecommerceday.org.br].


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