terça-feira, 22 de maio de 2012

Empresa chinesa compra salas de cinemas nos EUA e vira líder mundial

Sílvio Guedes Crespo 
Matéria publicada no Blog Radar Econômico

A indústria americana de cinema, que está mais acostumada a se expandir rumo a outros países do que a ser engolida por concorrentes externos, teve nesse fim de semana uma experiência de inversão de papéis. 

A AMC Entertainment, rede com 5.028 salas de cinema nos Estados Unidos e Canadá e público anual de 200 milhões de espectadores, foi comprada por um conglomerado privado chinês, o Dalian Wanda Group, por US$ 2,6 bilhões. A companhia americana é a segunda maior de seu país no setor; a chinesa é líder na Ásia e, com o negócio, tornou-se a maior rede de salas de cinema do mundo. 

O grupo chinês disse que vai usar parte do dinheiro para pagar dívidas e ainda investirá mais US$ 500 milhões na empresa dos EUA, elevando o valor do negócio para US$ 3,1 bilhões. 

O jornal Los Angeles Times notou que esse foi o maior investimento já feito por uma empresa chinesa na indústria de entretenimento dos EUA. 

Normalmente, nesse setor o capital faz o caminho inverso: sai dos EUA e vai para a Ásia. Por exemplo, as americanas News Corp, Walt Disney e DreamWorks fizeram investimentos na China recentemente. 

Para o LA Times, o negócio entre o grupo Wanda e a AMC vai aumentar o poder de barganha da China nas negociações com os estúdios de Hollywood “ávidos por se expandirem em um mercado de crescimento rápido como o chinês”. 

Os grandes estúdios de cinema dos EUA tentam aumentar a exibição de seus filmes na China, país com 1,3 bilhão de habitantes. Porém, os chineses ainda têm restrições a esse movimento. Uma reportagem recente do New York Times informava que o governo dos EUA estava investigando pelo menos três empresas de Hollywood suspeitas de subornar autoridades chinesas. 

‘Filmes seguem a bandeira’ 

O investimento do grupo Wanda não representa simplesmente mais dinheiro no caixa de uma empresa asiática, mas, principalmente, a possibilidade de levar filmes chineses a outros países. 

No anúncio oficial da compra da AMC, o grupo Wanda frisou que investe fortemente na indústria cultural, inclusive na produção de filmes. Agora, terá mais salas para exibir suas produções. Como já foi dito nos EUA, e o chineses certamente não ignoram isso, “films follow the flag” (os filmes seguem a bandeira), ou “aonde vão nossos filmes chegam nossos produtos“.


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Tags: cinema-chinês, indústria-entretenimento, Eua-China, companhias-globais, Ásia

domingo, 13 de maio de 2012

A Contabilidade nunca esteve tão Gerencial!

Por Nelson Henrique Pereira
Matéria publicada em http://www.administradores.com.br

Acabou! Quem pensava que poderia haver duas contabilidades, agora tem que se adaptar. 

Com a criação dos Speds, Contábil, Fiscal, Contribuições, Nfe, entre outros controles fiscais, o empresário se vê obrigado a fugir de certas práticas mágicas para melhorar seu resultado. Hoje é tudo amarrado. E ai daquele que não se adaptar! 

Mas olhando para o lado bom, a contabilidade, como nunca, vai ter que ser elaborada dentro dos padrões internacionais, e o profissional de contabilidade também não vai mais ficar ouvindo o empresário achar que ele é o salvador da pátria inventando maracutaias para pagar menos tributos. Agora ainda se faz mais necessário a elaboração de Planejamento Tributário bem feito e acompanhado, pois sempre há uma maneira, dentro da lei, para abrandar a carga tributária. 

Alguns requisitos citados a seguir para abrandar a carga tributária. 

- Pagar certo: Tem gente que pensa que para pagar certo tem que pagar mais tributos. Engano! Pois, através de um bom controle das operações, um cadastro bem feito dos produtos e mercadorias, dentro da correta NCM. Pode sim pagar menos tributos e muito bem protegido pela legislação. 

- Treinamento: Todos os dias, todas as horas, em algum lugar está sendo criada ou modificada uma lei tributária, seja ela, federal, estadual ou municipal, ou ainda uma contribuição ou taxa, que venha a influenciar nas obrigações tributárias da empresa. Por essas razões o profissional tem que estar constantemente estudando e e interpretando a legislação. 

- Um Bom Sistema ERP: Não dá mais para ficar dando atenção a vários fornecedores de sistemas. Com a amarração citada acima, a empresa deve ter um bom Sistema ERP onde concentre todas as operações em um único banco de dados. Nada de fazer o Fiscal num, a contabilidade noutro, financeiro noutro, o Imobilizado noutro, os Estoque, e assim por diante. Como tudo é amarrado é melhor ter um único sistema que faça tudo. Assim fica mais fácil de administrar as operações. 

- Uma Controladoria: A Controladoria é a Contabilidade infiltrada em todos os departamentos da empresa, administrando in loco as operações. Desta forma ela consegue executar o Planejamento Tributário na sua origem, com tempo necessário para ajustar as operações na origem, substituindo, se necessário, documentos com erros de tributos, antes do seu registro efetivo. Isso se torna mais fácil ainda com a Nfe, pois você recebe o XLM da nota antes de receber a mercadoria, ou seja, antes de efetivar a operação. 

- Um bom Sistema de Informações: Nada adianta fazer tudo isso, se os interessados não tomarem conhecimento. Cada gestor dentro da sua categoria, deve obter as informações necessárias para sua gestão. A administração deve ter em mãos as informações econômicas e financeiras da empresa, em tempo hábil para ajustá-las ao Plano Estratégico. 

Os requisitos acima não se esgotam, tudo que seja prático e operacional deve ser implantado e utilizado de forma que auxiliem na boa administração da empresa, e no melhor entendimento e execução do Planejamento Tributário.

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