quinta-feira, 22 de setembro de 2011

China protesta contra a venda de armas dos EUA para Taiwan

Por Lucas Xu
Matéria publicada originalmente em http://portuguese.cri.cn/

Nesta quarta-feira (21), o vice-ministro das Relações Exteriores da China, Zhang Zhijun, chamou o embaixador norte-americano no país, Gary Faye Locke, para uma reunião de emergência. Zhang apresentou um protesto formal contra o plano norte-americano de vender US$5,852 bilhões em armamentos para Taiwan. Esses planos incluem modernizar os aviões taiwaneses de combate F-16A/B, vender componentes de aviões militares e oferecer treinamento.

Zhang Zhijun indicou que o ato norte-americano desobedece a três comunicados conjuntos sino-americanos, especialmente o Comunicado Conjunto de 17 de augusto de 1982, interferindo seriamente nos assuntos internos da China. Isso, segundo ele, prejudica seriamente a segurança nacional chinesa, a reunificação pacífica da China e a relação entre a China e os EUA. Zhang ainda disse que este plano é contrário à tendência de paz no Estreito de Taiwan e que a China se opõe à negociação.

Zhang Zhijun sublinhou que a China pede que os EUA reconheçam a sensibilidade do assunto e o grave prejuízo que a venda de armamentos para Taiwan vai causar. Ainda pede que os norte-americanos tratem com seriedade a posição chinesa, honrem os compromissos assumidos e cancelem imediatamente a negociação e as comunicações militares com Taiwan.

O porta-voz do Ministério de Defesa Nacional da China, Geng Yansheng, apontou que as tropas chinesas estão com uma posição sólida e explícita na defesa da soberania nacional e integridade territorial. Para ele, de venda de armas dos EUA para Taiwan influencia inevitavelmente as relações entre as tropas dos dois países.

O porta-voz do Gabinete para Assuntos de Taiwan do Conselho do Estado da China disse nesta quinta-feira (22) que a parte continental da China deseja que Taiwan reconheça a situação e não faça ameaças à estabilidade do Estreito de Taiwan e ao desenvolvimento pacífico das relações entre os dois lados do Estreito.

Além disso, chineses que vivem em Washington, nos EUA, condenaram este ato norte-americano. Eles desejam que o governo dos EUA compreenda o desejo dos chineses e apoiam a reunificação pacífica da China.


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