domingo, 28 de julho de 2013

Técnica nuclear pode ser usada para combater mosquito da dengue

Pesquisa da Agência Internacional de Energia Atômica também está sendo feita no Brasil; mosquitos são esterilizados com radiação.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York. 
Matéria publicada em http://www.unmultimedia.org

A Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, está desenvolvendo pesquisas para eliminar o mosquito da dengue por meio da técnica do inseto estéril.

A informação é do embaixador do Brasil junto à agência da ONU. Laércio Antônio Vinhas lembra que o método já é utilizado com sucesso na mosca da fruta.

Tecnologia Nuclear

Em entrevista à Rádio ONU, de Viena, o embaixador brasileiro destacou que os estudos são recentes e que a técnica tem como componente principal a tecnologia nuclear.

"Aqui, a agência tem um programa e no Brasil também está sendo trabalhado, que é usar essa técnica para o caso do Aedes aegypti, no sentido de desenvolver, em laboratório, um inseto com as mesmas características do inseto encontrado na natureza, de maneira a produzir uma cepa em que você eliminaria as fêmeas e esterilizaria os machos. Essa parte de esterilização dos mosquitos é feita com radiação."

Laércio Antônio Vinhas acredita que se as pesquisas derem resultado, o sucesso do método será grande. Por enquanto, estão sendo criados mosquitos semelhantes ao Aedes aegypti.

A técnica do inseto estéril, criada pela Aiea, já é utilizada em Juazeiro, na Bahia, para eliminar a mosca da fruta das plantações de manga. Os mosquitos estéreis são produzidos na cidade pela biofábrica Moscamed Brasil, a primeira no mundo do tipo.

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Tags: pesquisa-saúde, dengue-mosquito, ciência-tecnologia, técnica-nuclear

domingo, 7 de julho de 2013

Contadores... Precisa-se!


Por Geuma Nascimento
Artigo publicado no Portal Fator Brasil


2013 é o Ano da Contabilidade no Brasil e, coincidentemente, está sendo também um dos períodos mais transformadores com que a atividade já se deparou no país. Vivemos o desafio de concretizar as inúmeras medidas que, nas últimas décadas, vêm sendo cozidas no fogo lento da necessidade de assegurar transparência à gestão dos negócios públicos e privados.
Só para citar algumas das principais mudanças, chegamos ao prazo limite para adoção das normas internacionais nas demonstrações financeiras (IFRS) e espera-se que o poder público comece a por em prática as normas internacionais específicas do setor (IPSAS). O Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) é uma realidade irreversível e se anuncia – em princípio para 2016 – a obrigatoriedade de escrituração digital também para as empresas com apuração do lucro pelo Simples Nacional.

Nesse cenário dinâmico – e temperado por complexidades fiscais e legais menos tensas em outros países –, o centro do palco pertence ao profissional de contabilidade que souber deixar no passado o papel de simples retratista do caixa para se tornar um agente de gestão. Mais do que nunca, a contabilidade tornou-se uma área estratégica, da qual se espera análises e subsídios para diagnósticos rápidos de erros, acertos, adequação de controles e conformidade legal de transações e processos.

Surge aí a necessidade de assegurar contabilistas capazes (e capacitados) para levar adiante as novas exigências. Significa atrair, desde já, os jovens talentos para a carreira, preservando o mercado de um “apagão de profissionais” em um futuro próximo. A necessidade é reforçada pelo fato de que, no Brasil e em qualquer lugar do mundo, toda empresa precisa de escrituração contábil e, portanto, não pode prescindir do apoio de um contabilista. A carreira já é a quinta mais demandada no país. E como anda esse balanço?

Os números dão a resposta. Segundo o Conselho Federal de Contabilidade, havia, em 16 de abril, 484.583 contabilistas registrados. Nesse mesmo dia, porém, o Empresômetro, do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, apontava a abertura de quase 443 mil novas empresas desde o início do ano. Ou seja, a conta praticamente bate e estamos falando apenas dos novos empreendimentos surgidos em 2013. Esse universo pode chegar a 7 milhões de empresas, sendo 99% de micros e pequenas. Para complicar a equação, o Brasil produz uma nova norma tributária a cada 1h41, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário. Enfim, temos contabilistas e auditores de menos. É um risco, e as estatísticas mundiais mostram que, quando há um número insuficiente desses profissionais, a corrupção pública e privada aumenta de forma assustadora. Que venham os novos talentos!

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