Matéria publicada originalmente em http://www.previ.com.br/
Como boas práticas de organização podem evitar o desperdício do tempo
As necessidades da atualidade parecem deixar boa parte da população cada vez mais sem tempo. Competitividade, impaciência, tensão muscular, sentimento de urgência e fala acelerada têm se tornado um padrão de comportamento. Vale ficar atento, pois a doença da pressa tem afetado cada vez mais as pessoas.
Marilda Novaes Lipp, professora de psicologia da PUC-Campinas, explica que as pessoas acometidas pela doença tendem a reclamar da sobrecarga de trabalho e da necessidade que sentem de fazer tudo com muita rapidez.
“Essa pessoas sempre comentam como são muito ocupadas e utilizam com frequência expressões como tempo é dinheiro, não gosto de perder tempo, não dá tempo”, diz a psicóloga. Marilda explica que elas sentem que conversar uma hora com um amigo, ir a uma reunião na escola dos filhos ou simplesmente passar alguns minutos olhando a beleza da natureza é perder tempo.
“São pessoas que mantêm punhos cerrados, ficam irritadas com qualquer demora, falam muito rápido e interrompem os outros e, ainda, se sentem culpadas quando não estão trabalhando”, exemplifica a especialista.
Os números da doença
Marilda analisou o comportamento de pessoas em regiões como Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas e constatou que 65% dos brasileiros têm comportamentos que indicam a presença da doença da pressa. Destes, 10% sofrem de forma patológica, ou seja, têm tensão muscular e mental constante, não possuem habilidade para relaxar mesmo quando dormem, sofrem de hiperacidez estomacal, oscilações de pressão arterial, podem vir a ter infarto, sentem mal humor e raiva com frequência. Entre os executivos, o percentual chega a 95%.
A pesquisadora da PUC-Campinas esclarece que quem tem estresse não necessariamente sofre da doença da pressa, pois ele pode ser originado de outras causas. Porém, quem tem a doença da pressa, em geral, sofre de estresse também, pois a pressa se torna uma fonte interna de estresse.
O tempo
Para melhor administrar a relação tempo x atividades, a psicóloga Fernanda Montanholi sugere priorizar determinados trabalhos ou distribuí-los de forma a não ocupar 90% do dia.
“Temos que valorizar o que realmente é importante ou o que tenha prazo e flexibilizar as demais atividades. O acúmulo de funções tende a elevar o grau de estresse causando ansiedade, estafa mental, depressão e até riscos à saúde física, como hipertensão e úlcera”, alerta.
Velocidade do mundo corporativo
Resultados positivos, disponibilidade e dedicação são esperados dos profissionais. Nesse cenário, organizar o tempo pode ser uma boa opção para busca da qualidade de vida.
“Otimizar tempo em projetos significa foco em resultados. A criação de regras simples, como não abrir Outlook diversas vezes ao dia, pode ajudar. São medidas que se utilizadas evitam o excesso de trabalho e a falta de foco, vilã da organização do tempo”, afirma o consultor empresarial Sergio Guimarães.
Para as mulheres que se comprometem com trabalho e casa, é recomendado dividir as tarefas com o marido, assim diminuiria o estresse e o volume de atividades. “Organizar o tempo é um compromisso de vida. Fazer o contrário é o mesmo que abrir mão de uma alimentação básica todos os dias”, ressalta o especialista.
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Marilda Novaes Lipp, professora de psicologia da PUC-Campinas, explica que as pessoas acometidas pela doença tendem a reclamar da sobrecarga de trabalho e da necessidade que sentem de fazer tudo com muita rapidez.
“Essa pessoas sempre comentam como são muito ocupadas e utilizam com frequência expressões como tempo é dinheiro, não gosto de perder tempo, não dá tempo”, diz a psicóloga. Marilda explica que elas sentem que conversar uma hora com um amigo, ir a uma reunião na escola dos filhos ou simplesmente passar alguns minutos olhando a beleza da natureza é perder tempo.
“São pessoas que mantêm punhos cerrados, ficam irritadas com qualquer demora, falam muito rápido e interrompem os outros e, ainda, se sentem culpadas quando não estão trabalhando”, exemplifica a especialista.
Os números da doença
Marilda analisou o comportamento de pessoas em regiões como Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas e constatou que 65% dos brasileiros têm comportamentos que indicam a presença da doença da pressa. Destes, 10% sofrem de forma patológica, ou seja, têm tensão muscular e mental constante, não possuem habilidade para relaxar mesmo quando dormem, sofrem de hiperacidez estomacal, oscilações de pressão arterial, podem vir a ter infarto, sentem mal humor e raiva com frequência. Entre os executivos, o percentual chega a 95%.
A pesquisadora da PUC-Campinas esclarece que quem tem estresse não necessariamente sofre da doença da pressa, pois ele pode ser originado de outras causas. Porém, quem tem a doença da pressa, em geral, sofre de estresse também, pois a pressa se torna uma fonte interna de estresse.
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Tags: tempo-dinheiro, administração-tempo, tempo-para-tudo, doença-da-pressa, estresse, vida-moderna, geração-y
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